terça-feira, 30 de junho de 2009

Agregando valor à produção de cítricos: Chocolate de Laranja

Buenas, algumas coisas interessantes a respeito dos citricultores do outro lado do planeta.

A ilha de Jeju, extremo sul da Coreia, é famosa pela produção de cítricos.

Todo mês de Novembro, Jeju promove a sua Festa da Laranja (clique aqui para saber mais).

Além de zelar pela qualidade da produção, os citricultores de Jeju destacam-se por uma grande variedade de produtos de valor adicionado a base de cítricos.

Por ocasião da visita do Dr Fernando Bohn aqui na Coreia, tivemos a oportunidade de visitar um estande da Festa da Laranja de Jeju em uma estação de trem em Seul. Além de bergamotas e laranjas, encontramos vários produtos que podem servir de inspiração para nossos citricultores e principalmente empresários. Nada de alta tecnologia neste caso, apenas boas idéias perfeitamente implementáveis no Vale do Caí.

Aqui nesta foto temos o Chocolate de Laranja de Jeju (Jeju Orange Chocolate). Trata-se de um delicioso combinado de duas camadas de chocolate com uma camada de creme de laranja. Perfeita combinação!

Todos os detalhes destes produtos e seus fabricantes podem ser acessados por estes sites:


Sem pensar muito, nossa região vizinha (Gramado) já é nacionalmente famosa pelos seus deliciosos chocolates. Será que não cabe uma parceiria para criar o nosso "Chocolate de Laranja do Vale do Caí"?

O coelinho da páscoa agradece!

Forte abraço

segunda-feira, 29 de junho de 2009

35 - Globalização


Exemplos da Coréia poderiam ser aproveitados na região

A Coréia do Sul é um exemplo para o mundo. Era um país miserável e está se tornando uma potência mundial. Daniel Fink - nosso correspondente na Coréia - conta no post abaixo como o governo coreano fez para ajudar suas comunidades interioranas. O mesmo pode ser feito pelos nossos governos municipais. Basta o prefeito se reunir com cada comunidade e eleger, junto com ela, a principal necessidade local. Será a instalação de um posto de saúde? Será a pavimentação de, ao menos, um trecho da estrada? Depois de escolhida a prioridade, o prefeito dirá qual a ajuda que pode dar. E, com esta ajuda, a comunidade terá de se mobilizar para fazer o máximo que puder. A comunidade vai executar a obra e as comuidades que conseguirem fazer mais, ganharão ajuda maior no próximo ano. As que nada fizerem, ganharão menos, ou nada. Com o tempo, as comunidades que se empenharem no trabalho terão um grande progresso. E as que não se interessarem no início, vão perceber que vale a pena se empenhar neste programa. É assim, ajudando os que se ajudam, que se educa e desenvolve um povo.

34 - Intercâmbio

A Coréia é um exemplo a ser seguido: lá o planejamento estratégico é levado a sério

A globalização está aí. É preiso saber aprovietá-la. O post de Daniel Fink - nosso correspondente na Coréia do Sul - mostra projetos que ajudaram aquele país - que era miserável - a tornar-se um dos mais desenvolvidos do mundo. Veja, logo abaixo, como a Coréia fez para desenvolver suas pequenas comunidades do interior.

Como desenvolver a zona rural: o exemplo da Coreia do Sul



Seguimos os relatos sobre o desenvolvimento econômico da Coreia do Sul com vistas ao que pode-se aproveitar para nossa região.

Pois bem, um dos efeitos ruins da forte industrialização coreana foi uma espécie de descaso com as áreas rurais. Até 1970, 80% do interior só possuía casas com telhado de palha. Eletricidade nem pensar. Para piorar, uma grande cheia em 1969 inundou boa parte do país, tornando ainda mais dramática à situação das pessoas no campo.

A destruição causada grande enchente motivou as pessoas a reconstruírem suas casas, rodovias e pontes por conta própria, de forma comunitária e sem a ajuda do governo.

O então Presidente Jung Hee Park inspirou-se nestas iniciativas para criar um programa que promovesse incentivos às comunidades com iniciativas próprias. O princípio era ajudar aqueles que sabiam como cooperar entre si. Daí foi criado o programa Saemaul Undong, ou Novo Movimento Comunitário.

Esta grande idéia começou pequena. O próprio governo coreano não possuía grandes recursos. Estamos falando de 35 mil comunidades coreanas recebendo 355 sacos de cimento cada uma. Em contrapartida, as comunidades comprometiam-se em realizar obras como ampliar estradas, melhorar telhados das residências, pontes, sistemas de água potável, e demais obras de uso comum. Todos os projetos eram decididos pelo conselho comunitário e executados com mão-de-obra local.

Caso uma determinada vila apresentasse resultados positivos, no ano seguinte recebiam mais 500 sacos de cimento e 1 tonelada de aço para prosseguir suas obras. Como resultado, aos poucos o interior transformou seu cenário antiquado em um novo visual urbanizado e desenvolvido. A população ganhou autoconfiança ajudando a si mesma.

Com mais infra-estrutura, o interior começou a render mais. Já em 1974, obtiveram-se recordes em produção rural. Começaram então mais investimentos em educação. Modernizar velhas técnicas de produção e focar em culturas lucrativas como cogumelos e tabaco. Construir estufas comunitárias para produzir no inverno, investir em aves, suínos, pescado... enfim, agregar mais valor.

Outro ponto importante foi a construção de fábricas no interior (chamadas de Saemaul factories) para absorver a mão-de-obra feminina com o intuito de aumentar a renda das famílias.

Em 5 anos, o Saemaul Undong fez a renda das áreas rurais ultrapassar a renda da zona urbana. Em 1978, 98% das comunidades tornaram-se independentes economicamente. Deu certo!

Ainda temos muito a contar sobre os detalhes deste programa que perdura até hoje no interior da Coreia do Sul. Nos próximos posts saberemos mais sobre os segredos do Saemaul.

Mande seus comentários!

Um grande abraço.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

32 - Um grande passo

A produção de aves com alta tecnologia é o melhor caminho para o desenvolvimento

O município de São Sebastião do Caí se prepara para lançar, no próximo dia 6 de julho, um grande programa de incentivo à agropecuária de integração. Ou seja: apoio à produção de frangos, suínos, bovinos, leite e ovos, na qual produtores do município se associem (integrem) com uma empresa integradora (Agrosul, Doux, Naturovos, Ouro do Sul etc). A administração municipal se baseia no fato de que, com a integração, os produtores rurais passam a utilizar tecnologia de ponta, têm alta produtividade e dão grande retorno de impostos para o município. Assim, em poucos anos, o dinheiro que a prefeitura der hoje em incentivo retornará em elevado retorno de impostos. E, com isto, toda a população do município sairá ganhando. A produção integrada de aves e suínos - sempre vale lembrar - foi o segredo do sucesso de municípios como Tupandi, São Vendelino, Harmonia, São José do Sul e Pareci Novo, que conseguiram realizar milagres no seu desenvolvimento econômico e social.

31 - Cordiais saudações

A Coréia mostra onde se pode chegar através de um plano estratégico de desenvolvimento

Recebemos com grande alegria a colaboração de Daniel Fink para o nosso blog. Caiense, ele faz pós graduação na Coréia e é um dos pais da idéia do Cluster Agroindustrial do Vale do Caí. A Coréia é a terra dos clusters e Daniel é o nosso correspondente naquele país. A Coréia é, também, um dos mais extraordinários exemplos mundiais de desenvolvimento rápido, alcançado graças ao planejamento econômico. Temos muito a aprender com este país e Daniel Fink está lá, apto para captar idéias capazes de fomentar o nosso desenvolvimento. Sabemos que ele está captando informações sobre as formas usadas pelos coreanos da ilha de Jeju para agregar valor à sua produção de bergamotas. Imagine só o quanto estas informações poderão ser úteis para os nossos citricultores.

Um pouco sobre a Coreia do Sul


Três coisas fizeram a Coreia do Sul ficar conhecida no Brasil:

1) Olimpíada de Seul em 1988,

2) Copa do Mundo de 2002 e

3) Bomba atômica da Coreia do Norte.

Os dois primeiros são exemplos do grande desenvolvimento atingido pelo país. O terceiro fator é um exemplo da grande tensão historicamente sofrida pelo povo coreano.

Assim mesmo pouca gente sabe que algumas marcas conhecidas dos brasileiros não são japonesas como muitos pensam, mas sim Sul-Coreanas. São elas: Samsung, LG, Hyundai, KIA, Daewoo, entre outras. Quem nunca andou na famosa KIA BESTA? Pois é, carro coreano.

Apesar do sucesso atual, a vida nunca foi muito fácil para o pessoal aqui da península. A Coreia existe há 5 mil anos e é uma das civilizações mais antigas no mundo. Seu pequeno território sempre foi alvo de invasões, conflitos e interesses dos seus vizinhos belicosos como Japão, China e Rússia. A última invasão foi feita pelos japoneses, que anexaram a Coreia como uma colônia de 1910 até 1945. Foi um período de sofrimento e exploração.

Logo após a rendição japonesa na segunda guerra mundial a Coreia recuperou sua independência. Entretanto a paz não durou muito. Tivemos a Guerra da Coreia (1950-1953) motivada pelos interesses da guerra fria (Russia e Estados Unidos). Daí a divisão atual do território coreano em Norte (regime comunista) e Sul (capitalista).

Essa divisão não foi nada justa. O pessoal do Norte ficou com a maior parte do parque industrial e das reservas naturais da região (minérios, recursos hídricos, etc). A única vantagem dos sulistas foi uma grande quantidade de recursos humanos, originalmente dedicados a agricultura e com pouquíssima educação.

Alguns fatos interessantes: 78% dos coreanos eram analfabetos após o fim do regime japonês. Após a Guerra da Coreia (anos 50), a renda per capita era de apenas 85 dólares. A maioria da população sofria com falta de alimentos, medicamentos e saneamento básico. Caos, letargia e frustração. O país dependia totalmente de ajuda externa e cooperação.

A recuperação iniciou com um plano de industrialização lançado em 1962. Resultados só apareceram no início da década de 70 dentro das grandes cidades. Na zona rural em 1971, 80% das comunidades ainda viviam sem energia elétrica.

Para piorar, a industrialização produziu um enorme êxodo do campo para a cidade, tornando o interior ainda mais deteriorado socialmente.

Bom, já sabemos que o sucesso coreano deu-se pela forte industrialização e grandes investimentos em tecnologias de ponta. Hoje o pessoal usufrui de uma renda per capita superior a 26 mil dólares. Bem melhor do que os míseros 85 dólares há 50 anos...

Mas como a Coreia resolveu o problema das zonas rurais?

A partir do programa Saemaeul Undong, ou “Novo Movimento Comunitário”.

Nos próximos posts vou comentar mais sobre este exemplo de desenvolvimento para zonas rurais. Acho que este programa tem muitos pontos comuns com os desafios do Vale do Caí e quem sabe tiramos algumas lições de valor. Aliás, muito do que os coreanos fizeram já foi realizado em Tupandi.

Para os curiosos, existe um excelente filme em inglês na internet para ser apreciado. Eis o link: http://saemaul.net/down/v-eng.asf

Até a próxima!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

29 - Começando pelo começo

Toda caminhada, mesmo as maires, começa com um simples passo

Até o momento, 28 postagens foram feitas neste blog. No seu conjunto, elas dão uma idéia do que é o projetado Cluster Agroindustrial de Alimentos Vale do Caí. Uma proposta que, se for implementada, poderá colocar esta região do Rio Grande do Sul num nível de desenvolvimento superior ao de qualquer outra no país. Para quem ainda não conhece o projeto, recomendamos acessar as "postagens antigas", às quais se pode chegar clicando sobre este mesmo título no rodapé desta página e das anteriores, até chegar ao Primeiro post. Assim, começando pelo começo, será mais fácil entender a proposta que está sendo aqui discutida.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

28 - Vale do Caí

Além da sua beleza natural, a região conta também com um estraordinário potencial de desenvolvimento

O Vale do Caí é uma região privilegiada. Sob vários critérios, pode ser considerada a mais desenvolvida do pais.
Os indicadores de educação e saúde da maior parte dos seus municípios mostram uma situação de primeiro mundo. Mas, embora o vale tenha sido favorecido pela colonização alemã, que iniciou há mais de 150 anos, o seu desenvolvimento teve altos e baixos.
Foi forte na segunda metade do século XIX, graças às técnicas agrícolas avançadas que eram utilizadas pelos colonos alemães. Mas depois houve uma fase de decadência, que perdurou até quase o final do século passado.
A causa desta situação foi a substituição do modelo de produção agrícola em pequenas propriedades (utilizado na região), pelo de agricultura extensiva, feita em grandes áreas de terra, que passou a vigorar no norte do estado e em outras regiões do pais. Com isto, o Vale do Cai passou a ser uma região economicamente estagnada.
A recuperação começou com o desenvolvimento da indústria de calçados. Indústrias como a Reichert (na Feliz) e a Azaléia (no Caí) deram grande impulso a estes municípios. Mas estas duas, e várias outras indústrias do setor calçadista, fecharam deixando uma situação econômica que poderia ter sido muito grave caso os municípios não houvessem desenvolvido outras alternativas de atividade econômica.
No Vale do Caí não houve o fenômeno das cidades mortas, visto em muitos outras regiões. E, o que ajudou muito para que isto ocorresse foi a atuação das administrações municipais.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

27 - Caminho para o primeiro mundo

O Vale do Caí tem tudo para transformar-se num jardim de prosperidade

Tupandi é o primeiro município do Vale do Caí a chegar a uma situação de primeiro mundo. E Hilário Junges, ex-prefeito que foi o grande realizador do projeto de desenvolvimento do município, não esconde qual foi o segredo do suceesso de Tupandi. Foram os aviários e pocilgas. O prefeito Darci Lauermann quer aproveitar as lições de Hilário para conduzir São Sebastião do Caí a uma situação igualmente privilegiada. E, mesmo que o Caí tenha outras boas opções de progresso com as indústrias e o comércio, o prefeito sabe que nenhuma outra atividade pode ajudar tanto o progresso caiense como a avicultura. E o Caí tem tudo para desenvolver esta riqueza. Tem um amplo interior, com mais de mil propriedades rurais, e tem a Agrosul, empresa capaz de absorver a produção dos aviários que forem implantados no município. O Caí tem muito a ganhar com a parceria entre a prefeitura e a Agrosul pois, como costuma dizer o secretário municipal do desenvolvimento Alzir Bach, o município vai ganhar quatro vezes com isto. 1)A Agrosul crescendo, recolhe mais impostos para a prefeitura; 2) com muitos aviários, a prefeitura também terá um grande aumento de receita, 3) e, com o aumento na renda dos produtores rurais e com os salários pagos pela Agrosul, o comércio caiense também vai vender mais e pagar mais impostos. 4)Por fim, com o aumento da sua receita de impostos, a prefeitura vai poder proporcionar muitos benefícios à população.

26 - Parceria

A prefeitura quer desenvolver a produção local de aves, para suprir as necessidades da Agrosul

A prefeitura de São Sebastião do Caí está criando uma forte parceria com a Agrosul. Ela tem procurado dar todo apoio possível à empresa, pois tem interesse no seu rápido desenvolvimento. Afinal, quanto mais (e mais rápido) a Agrosul crescer, maior será o retorno de impostos que a prefeitura terá. E, além disto, a atual administração caiense está interessada em desenvolver um grande projeto de implantação de aviários.
Darci Laurmann espera, ao longo do seu governo, implantar um grande número de aviários no município. Pois ele sabe que os aviários têm sido o segredo do desenvolvimento dos municípios que estão hoje em melhor situação no Vale do Caí.
Através do seu secretário do desenvolvimento, Alzir Bach, o prefeito vem buscando meios para dar forte incentivo aos produtores e implantar tantos aviários quantos a Agrosul (integradora instalada no município) for capaz de absorver.

25 - Agrosul

No futuro, centenas de aviários serão necessários para abastecer a integradora caiense

A Agrosul é um integradora dedicada ao beneficiamento e comercialização da carne de frango. Instalada originalmente em Vila Cristina (no município de Caxias do Sul), ela transferiu o seu abatedouro para o bairro caiense do Angico, no início deste ano. As novas instalações são moderníssimas e têm capacidade para processar 70 mil frangos por turno de trabalho. Cerca de 210 mil em três turnos. E a Agrosul já tem uma outra fábrica igual projetada para ser construída ao lado. Esta segunda fábrica - dependendo das condições de mercado e outros fatores - poderá estar pronta em cinco anos. Com isto, dentro de aproximadamente sete anos - se tudo correr bem - a Agrosul poderá estar abatendo aproximadamente 400 mil frangos por dia. Isto, é claro, se o mercado for receptivo para esta oferta de produtos.
Atualmente, com abate de 35 mil frangos, a empresa é abastecida por 75 anviários. Em 2016, caso chegue ao pleno aproveitamento da sua capacidade de produção nos dois prédios, precisará de mais de 800 aviários para o seu abastecimento.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

24 - Navegação

Soluções técnicas, como a construção de uma barragem com eclusa, tornarão viável a navegação até um porto situado próximo a São Sebastião do Caí e à RS-122

As restrições de Lendro Ely quanto à viabilidade da navegação comercial no rio Caí se baseiam no fato do rio ser muito estreito. Assim, mesmo com a construção de uma barragem, só barcos de pequeno porte poderiam navegar pelo rio. Talvez ele tenha razão. Este assunto precisa ser estudado por especialistas. Um porto no rio Caí pode ser viável - admite Ely - mas somente na altura de Montenegro ou mesmo abaixo disto. É claro que um porto situado abaixo de Montenegro também seria útil para o Cluster Agroindustrial do Vale do Caí.
Esta localização poderia ser apropriada, inclusive, para a Masisa e outras grandes indústrias que estão se instalando junto à rodovia Tabaí-Canoas. Leandro Ely considera que a melhor opção para o transporte das cargas do cluster até Rio Grande seria a ferrovia, que já existe até as proximidades de Montenegro. Segundo ele, havendo demanda garantida, haverá interesse de uma empresa de transporte ferroviário em estender às necessidades das empresas da região do Vale do Cai. O que dispensaria, inclusive, a captação de recursos junto ao Governo Federal.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

23 - Leandro Albeto

Saudamos, com alegria, o recebimento do primeiro comentário de um intenauta leitor do nosso blog. É muito importante a colaboração de mais pessoas, com idéias, informações, sugestões, perguntas etc. O debate mais amplo do assunto é útil para a melhor formulação do projeto. Recomendamos aos nossos leitores que acessem as postagens iniciais deste blog clicando em "postagens mais antigas". Poderão, assim, ter uma compreensão ampla deste projeto que pode contribuir enormemente para o desenvolvimento da região.

22 - Comentário

Barcos do porte do Germano Becker poderão navegar pelo rio Caí

O leitor Leandro Alberto Ely questionou a viabilidade da navegação no rio Caí. É claro que o assunto precisa ser bem estudado tecnicamente. Mas é mais ou menos evidente que a navegação é viável, pois o rio Caí já foi navegável até o porto de São Sebastião do Caí, que recebia embarcações de porte considerável. Isto aconteceu a partir de 1906, quando foi inaugurada a Barragem Rio Branco, situada alguns quilômetros rio abaixo da cidade de Pareci Novo. Com o progresso da engenharia nos últimos cem anos, uma barragem construída hoje teria maior eficiência que aquela obra histórica (hoje em ruinas). Mesmo assim, não seria uma obra grande e cara.
Esta barragem poderia ser utilizada, também, para a geração de energia elétrica. O que ajudaria a cobrir os custos da sua construção. Propomos a construção de três terminais hidroviarios: um situado dois quilômetros rio abaixo de São Sebastião do Caí (na margem esquerda do rio), outro no município de Pareci Novo, na margem direita. E mais um a jusante de Montenegro, perto do Polo Petroquímico e da Masisa.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

21 - Geração de energia

É viavel da construção de uma barragem com eclusa, para permitir a navegação, e com usina para geração de energia hidrelétrica

A construção de uma barragem no município de Pareci Novo, além de permitir a livre navegação até São Sebastião do Caí ou além, teria a vantagem de possibilitar a geração de energia elétrica.
Da mesma forma, a implantação de biodigestores resultará na possibilidade de geração de energia elétrica ou na produção de gás automotivo. A implantação destes projetos pode tornar o Vale do Caí auto-suficiente em energia ou mesmo exportador. E também facilitar a viabilização econômica destas obras.
Na palestra realizada por Daniel Fink na Coréia sobre o Cluster Agroindustrial de Alimentos do Vale do Caí, representantes de instituições daquele pais acenaram com a possibilidade de construir portos no rio Caí com recursos captados em instituições internacionais.