quinta-feira, 18 de setembro de 2014

347 - Eclusa em hidrovia se paga com a geração de energia



Obras serão realizadas em 10 km 
do canal, que ganhará mais 
dois metros de profundidade 

São Paulo, 18 de Setembro de 2014 – O Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo (DH) recebeu nessa quarta-feira, 17 de setembro, a Licença Ambiental Prévia (LP) para as obras de ampliação e derrocamento do Canal de Nova Avanhandava. A licença, que foi emitida pela CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) e tem validade de cinco anos, atesta a viabilidade ambiental do empreendimento e permite que a obra seja licitada. 
O DH trabalha agora na produção dos projetos e estudos ambientais complementares para a concessão da Licença Ambiental de Instalação (LI), próxima etapa do processo de Licenciamento Ambiental, que permite efetivamente que a obra seja iniciada.
Com a escavação, o canal de navegação de Nova Avanhandava ganhará mais dois metros de profundidade no acesso à eclusa. Estas melhorias, que serão executadas em 10 km da hidrovia e englobam os municípios de Araçatuba, Birigui, Brejo Alegre, Buritama e Santo Antônio do Aracanguá, visam possibilitar a compatibilização do uso do reservatório tanto para o transporte de cargas como para a geração de energia.
Em 8 de setembroo DH realizou audiência pública, dirigida às empresas interessadas em participar da licitação e ao público em geral, com o objetivo de detalhar a obra e sua execução. A previsão do DH é iniciar o processo licitatório no mês de outubro, com a pré-qualificação das empresas. O investimento previsto no empreendimento é de R$ 280 milhões.
Hidrovia Tietê-Paraná 

A hidrovia Tietê-Paraná possui 2.400 km de extensão, sendo 1.600 km no Rio Paraná e 800 km no Estado de São Paulo e conecta cinco dos maiores estados produtores de grãos: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Paraná. 
A Tietê-Paraná ocupa um papel importante no transporte de cargas no Estado. Em 2013, transportou 6,3 milhões de toneladas de cargas como milho, soja, óleo, madeira, carvão e adubo. As cargas têm como principais origens São Simão (GO), no rio Paranaíba, Três Lagoas (MS) e terminais do Paraguai, no rio Paraná.  Os produtos têm como principais destinos os terminais de Presidente Epitácio e Panorama (no rio Paraná) e Anhembi, Pederneiras e Santa Maria da Serra, nos rios Tietê e Piracicaba (em São Paulo).

A utilização da hidrovia como modal de transporte traz diversos benefícios: menor consumo de combustível, emite menos poluentes com a redução de dióxido de carbono CO2 (gás que colabora com o efeito estufa), contribui para desafogar o tráfego nas estradas e, com isso, reduzir o número de acidentes, e tem menor custo de infraestrutura.

Assessoria de imprensa
Tel: (11) 3702-8111 a 8116


SECRETARIA ESTADUAL DE LOGÍSTICA E TRANSPORTES 
do Estado de São Paulo

sábado, 23 de agosto de 2014

346 - Ministros visitam usina de gás natural do Consórcio Verde-Brasil

Ministros conhecem produção de Gás Natural Verde

Visita ocorreu ontem na usina do Consórcio Verde-Brasil

Albari Pedroso mostrou a usina aos ministros
Na tarde de ontem, dia 22, dois ministros estiveram em Montenegro para conhecerem a planta do Consórcio Verde-Brasil, formado pela Ecocitrus – Cooperativa dos Citricultores Ecológicos do Vale do Caí, e a emprea Naturovos, de Salvador do Sul. Ali, Izabella Teixeira, do Meio Ambiente, e Ricardo Berzoini, da Secretaria de Relações Institucionais, testemunharam um sonho que se torna realidade: uma destinação adequada para os dejetos orgânicos da citricultura e da criação de aves. O consórcio conta com o apoio da Companhia de Gás do Estado – Sulgás, que vai comprar e revender a produção de GNVerde, um combustível alternativo e 100% renovável. 

Para Izabela, o projeto é perfeito. “Aqui fecha-se o ciclo da sustentabilidade, e o que é melhor, gerando ainda mais renda ao produtor”, observou, depois de conhecer toda a planta da usina. Os ministros conheceram todo o processo de produção do Biogás com demonstração do gerente da Usina de Compostagem da Ecocitrus, Albari Pedroso.
Não poluente
O gás natural produzido pelo Consórcio Verde-Brasil apresenta o que se chama de combustão limpa, ou seja, uma queima quase perfeita, com baixíssima emissão de poluentes.

O gás natural, hoje, é parte integrante fundamental na matriz energética do Estado, abastecendo mais de 100 indústrias de diversos segmentos produtivos, 366 estabelecimentos comerciais, 81 postos de combustíveis e mais de 13 mil residências.

Matéria de JB Cardoso publicada pelo jornal Fato Novo 
em 23 de agosto de 2013

345 - Consórcio Verde-Brasil produz gás veicular a partir de dejetos da avicultura, suinoculltura e citricultura

Consórcio da região apresenta o Gás Natural Verde

Usina pode ser a solução para destinação de dejetos orgânicos

Biogás já está sendo utilizado em veículos do Consórcio Verde-Brasil
O sonho de uma destinação adequada para os dejetos orgânicos da citricultura e da criação de aves e suínos, pode se realizar na forma combustível limpo em pouco tempo. Uma iniciativa do consórcio Verde-Brasil, formado pela Ecocitrus – Cooperativa dos Citricultores Ecológicos do Vale do Caí, e a emprea Naturovos, de Salvador do Sul, conta com o apoio da Companhia de Gás do Estado – Sulgás, que vai comprar e revender a produção de GNVerde, um combustível alternativo e 100% renovável. 

O produto já está sendo testado em veículos e em dezembro passará a ser testado também em uma indústria. A Sulgás apresentou a novidade durante a Renex South America, feira internacional de energias renováveis, que aconteceu de 27 a 29 de novembro, no Centro de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre. A primeira usina de transformação de dejetos orgânicos em GNVerde está montada em Montenegro, junto à Usina de Compostagem da Ecocitrus.
Pureza
Os experimentos buscam a produção de um gás com alto teor de metano (acima de 96%), que atenda a especificação técnica exigida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O primeiro projeto que conseguiu cumprir com esse requisito é este do Consórcio Verde-Brasil, em parceria com a Sulgás. O GNVerde, gerado a partir de dejetos de aves poedeiras e de resíduos agroindustriais, alcançou o índice de 98% de metano em sua composição química.

No momento o projeto ainda depende de alguns trâmites burocrátcos junto à ANP (Agência Nacional do Petróleo), mas tecnicamente está pronto para ser comercializado. O total produzido atualmente é de 5 mil m³/dia, o suficiente para abastecer 500 veículos. Cada veículo roda de 12 a 15 quilômetros com um metro cúbico de GNVerde. Ainda não há preço definido para o comércio, mas certamente será bem abaixo dos combustíveis comuns.

Não poluente
O gás natural apresenta o que se chama de combustão limpa, ou seja, uma queima quase perfeita, com baixíssima emissão de poluentes, sendo um forte aliado na luta pela preservação do meio ambiente e pela melhoria na qualidade do ar das grandes cidades. O uso do combustível no RS iniciou com a conclusão do gasoduto Bolívia-Brasil, em 2000, quando a Sulgás começou a atender os primeiros clientes industriais na Região Metropolitana. 

O gás natural, hoje, é parte integrante fundamental na matriz energética do Estado, abastecendo mais de 100 indústrias de diversos segmentos produtivos, 366 estabelecimentos comerciais, 81 postos de combustíveis e mais de 13 mil residências.
Matéria de JB Cardoso publicada no jornal Fato Novo em 29 de novembro de 2013

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

344 - Rio Grande do Sul e Shenzen querem incrementar o comércio de alimentos

Chineses e gaúchos se unem para incrementar o comércio e investimentos,
com foco nos alimentos


O Governo do Estado e o grupo chinês Casic Shenzhen firmaram parceria para a criação de uma plataforma sino-brasileira de facilitação do comércio e investimento entre o Brasil e a China, tendo o Estado do Rio Grande do Sul e a província de Shenzhen como pontos focais. A assinatura da carta de intenções ocorreu nesta semana, na China, pelo presidente do Badesul Marcelo Lopes e pelo vice-presidente da empresa chinesa, Lan Bin.
O objetivo é ampliar e qualificar o processo de comércio e investimento entre os dois países. A plataforma deverá articular os fornecedores brasileiros, inicialmente do setor de alimentos, para atenderem a demandas identificadas pelos parceiros chineses. O foco será o desenvolvimento conjunto de alimentos processados adequados ao mercado chinês.
Os asiáticos desenvolverão os canais de distribuição no País, incluindo plataformas eletrônicas do tipo B2B e B2B2C. Ou seja, facilitarão o credenciamento dos fornecedores gaúchos para exportação direta, pois atualmente o comércio e realizado por atravessadores de Hong Kong.
Para operacionalizar o negócio, será criada uma joint-venture entre os gaúchos e chineses, sendo que cada sócio deterá 50% das ações da empresa. A plataforma prevê a inclusão de serviços financeiros em seu portfólio, que serão providos pelo Badesul e Banrisul.
Em julho deste ano, o Governo gaúcho definiu os parceiros fundadores da plataforma: além dos bancos Badesul e Banrisul, integram o projeto as cooperativas Piá, Languiru, Cosulati e Ecocitrus. Novas cooperativas poderão aderir ao projeto, em função da demanda chinesa por alimentos.
Segundo o presidente do Badesul, Marcelo Lopes, “este movimento é fundamental para que possamos agregar valor ao que é exportado para a China. Atualmente, 80% de nossa pauta é composta por grão de soja e tabaco”.
A parceria foi definida durante reuniões com o Governo de Shenzen, representado pelo diretor geral da Economy Trade and Information Comission (órgão equivalente à Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento), Gao Lin, que indicou a empresa Casic como parceira do projeto da plataforma.
Em outubro, uma delegação de Shenzhen virá ao Rio Grande do Sul para assinar um memorando de entendimento entre os dois estados, após a definição final das características do modelo de negócios.
Este projeto está no escopo da missão que o Governo gaúcho realiza na China até a próxima terça-feira (12.08), que visa concretizar projetos em fase final de definição. Além do presidente do Badesul, participam da missão o presidente da Procergs, Carlson Aquistapasse, a Coordenadora da Área Internacional da SDPI, Mariela Klee, o secretário do Desenvolvimento de Canoas, Mário Cardoso, o diretor do Tecnopuc Maurício Testa e o presidente da Digistar, Oldemar Brahm.

Perfil de Shenzen
Localizada no sul da China, na província de Guandong, sendo a ligação do país com Hong Kong e com a costa sul da China e conta com uma população de 10,55 milhões (2012).
Setores econômicos estratégicos: alta tecnologia; financeiro; logística moderna; indústria cultural; novas energias; novas gerações de tecnologia da informação; internet; novos materiais; e indústrias de terceirização de serviços.

Quarto porto mais movimentado do mundo e quarto aeroporto mais movimentado da China.

Matéria de Denise Nunes e Karen Viscardi, da Secretaria do Desenvolvimento e Promoção do Desenvolvimento e Promoção de Investimentos

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

343 - Unisc desenvolve projeto para o cluster Vale do Caí


Grupo debateu organziação de APL Alimentos, cítricos e frutas no Vale do Caí
Grupo debateu organziação de APL Alimentos, cítricos e frutas no Vale do Caí - Foto: AGDI








Na tarde de 29 de junho, o diretor da AGDI Sergio Kapron esteve na sede da Unisc (Universidade de Santa Cruz  do Sul) em Montenegro para debater a organização de um arranjo produtivo local do setor de alimentos, frutas e citros. 
No encontro foi detalhado o processo de reconhecimento para a formação de um APL deste setor. Um segundo encontro para avançar nessa discussão irá ocorrer no dia 12 de agosto. “A iniciativa dessa discussão com o Governo do Estado foi de lideranças e produtores da região. O grupo vê na formação do arranjo uma alternativa para elaboração de produtos com maior valor agregado”, comenta Kapron.
Também participaram da reunião o vice-prefeito de Montenegro, Luiz Alberto Alves Aldana, a prefeita de Salvador do Sul, Carla Maria Specht, o secretário do Planejamento, Desenvolvimento e Meio Ambiente de São Sebastião do Caí, Alzir Bach, o secretário executivo do Conselho Regional de Desenvolvimento do Vale de do Caí, Sérgio Moraes e a coordenadora do campus de Montenegro, Caroline Kothe.


Arranjo produtivo local

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
arranjo produtivo local (APL) é um conjunto de fatores econômicos, políticos e sociais, localizados em um mesmo território, desenvolvendo atividades econômicas correlatas e que apresentam vínculos de produção, interação, cooperação e aprendizagem.
Os arranjos geralmente incluem empresas – produtoras de bens e serviços finais, fornecedoras de equipamentos e outros insumos, prestadoras de serviços, comercializadoras, clientes, etc., cooperativas, associações e representações - e demais organizações voltadas à formação e treinamento de recursos humanos, informação, pesquisa, desenvolvimento e engenharia, promoção e financiamento
A articulação de empresas de todos os tamanhos em APLs e o aproveitamento das sinergias geradas por suas interações fortalecem suas chances de sobrevivência e crescimento, constituindo-se em importante fonte de vantagens competitivas duradouras.

Comentário do blog Cluster Vale do Caí:
O arranjo produtivo local do setor de alimentos, que está sendo proposto, corresponde à ideia do Cluster Agroindustrial de Alimentos do Vale do Caí, que esse blog vem propondo desde o seu início, em maio de 2009.
O foco na produção de alimentos, tanto no setor agropecuário quanto no industrial é fundamental no projeto, pois a disponibilidade de terras  para produzir alimentos é um diferencial favorável ao Brasil. Na produção de alimentos é mais fácil o Brasil ser competitivo, apesar das suas deficiências em tecnologia e infraestrutura.
Também é fundamental o sistema de integração, no qual uma empresa ou cooperativa assume o papel de integradora e produtores rurais da região agem como integrados. 
A integradora entra com a tecnologia e os integrados com o trabalho dedicado na criação ou cultivo dos animais ou plantas.  Uma fórmula que tem se mostrado muito eficiente e foi capaz de levar o município de Tupandi a um status econômico e social de primeiro mundo.
O sistema de integração, entre outras vantagens, proporciona um altíssimo retorno de ICMS para os municípios em que estão instalados os integrados, como é o caso de Tupandi e isso dá à prefeitura a possibilidade de socializar os benefícios, investindo na educação, saúde e segurança. Possibilita, também, o investimento da prefeitura na infraestrutura necessária ao funcionamento do cluster ou APL, como o asfaltamento das estradas municipais e a implantação de redes de energia trifásica por todo o interior do município.


segunda-feira, 5 de maio de 2014

342 - Agrogem incorpora Frango Seva

A Frango Seva, de Pato Branco foi incorporada pela Agrogen

Desde 1º de maio de 2014, a empresa gaúcha, com matriz localizada no município de Montenegro, Agrogen S.A. Agroindustrial ampliou seus negócios, através do crescimento da sua capacidade de produção frigorífica, iniciando suas operações no Frigorífico Frango Seva Ltda, em Pato Branco, PR. 
Nos meses antecedentes, a Agrogen confirmou a aquisição da totalidade das ações da Frango Seva, consolidando uma importante etapa do seu plano de expansão de negócios, especialmente a partir do aumento da produção e de participação de mercado nacional. A estratégia traçada prevê a maior penetração, especialmente os mercados das regiões sul e sudeste do Brasil, além de refletir no crescimento da marca em todo o mercado interno e na área de exportação.   

                                              

341 - Agrogen 24 anos

Através de sucessivas aquisições, a montenegrina Agrogen foi expandindo
suas atividades pelo Rio Grande do Sul, Minas Gerais e, agora, Paraná

Prestes há completar 24 anos, a Agrogen é uma das líderes no mercado de multiplicação genética de matrizes de aves no Brasil. A empresa trabalha em parceria com a empresa norte-americana Cobb-Vantress, uma das maiores do mundo no segmento.                              Hoje são 15 unidades que compõem um complexo sistema produtivo entre granjas, incubatórios, laboratório, fábricas de ração e frigoríficos, distribuídos nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais.  

Agrogen – Matriz – Montenegro - RS  
As marcas de alimentos  
A consolidação e o crescimento da marca nat. Alimentos, desde o seu lançamento em 2009, exigiram da Agrogen novos investimentos para o aumento da produção e atendimento às demandas.  A Empresa iniciou o projeto de expansão da marca com a aquisição do seu frigorífico de Sete Lagoas/MG. Dois anos depois, deu mais um passo para a consolidação deste projeto, com a aquisição da nova unidade em Itapejara D’Oeste. Em 2013, a empresa iniciou suas operações comerciais com a marca Avia, focada no Mercado Externo, e, assim como a nat., vem se tornando referência de qualidade e conquistando alguns dos mais exigentes mercados globais.