domingo, 29 de julho de 2012

327 - A mão do estado

A demora nas obras da ferrovia norte sul mostram a falta de eficiência do governo brasileiro na promoção do progresso
Na matéria "A mão que não embala o PIB", a revista Veja faz uma interessante síntese da atual situação política e econômica do país. O tema principal da reportagem é o poder que o governo tem para estimular o desenvolvimento. O trecho a seguir contém informações muito reveladoras:


"A desaceleração da economia mostra que não basta baixar os juros e elevar o câmbio. É preciso devolver a confiança ao investidor de que o cenário benigno vai se manter", diz o economista Felipe Salto, da Tendências Consultoria. A mão pesada do estado brasileiro poderia ser acionada para cortar gastos públicos e fazer as reformas que tragam o custo do país a padrões compatíveis com o crescimento rápido e sustentável. Em entrevista recente, Carlos Ghosn, presidente mundial da Renault-Nissan, revelou que é mais barato importar aço sul-coreano feito com minério brasileiro para fabricar seus automóveis do que comprar diretamente das siderúrgicas brasileiras.

A produtividade média da economia, medida pela quantidade que cada trabalhador produz, ficou estagnada na última década. A exceção é a agropecuária, cuja produtividade tem avançado a um ritmo médio superior a 4% ao ano. Boa parte desse ganho se deve às pesquisas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a estatal Embrapa, um caso exemplar, mas tristemente único, de como o governo pode incentivar o desenvolvimento.

A agropecuária brasileira sofre com a logística deficiente, mas mesmo assim resiste e avança. São inúmeros os exemplos de problemas clamando pela mão salvadora do estado. Um deles: o custo para transportar o algodão produzido na Bahia até o Porto de Santos é o dobro do que se cobra pelo frete marítimo de Santos até a China. A Ferrovia Norte-Sul poderia derrubar o custo de escoamento. As obras estão a cargo da estatal Valec, cujos ex-dirigentes respondem por crimes de superfaturamento e corrupção. Cadê a mão do estado forte para tirar a ferrovia do papel? Nessa hora a mão do estado fica fraca e trêmula
.."

326 - Embrapa Suínos e Aves

Uma unidade da Embrapa no Vale do Caí poderia resultar em grande progresso para a região e o país
A Embrapa é considerada, mesmo pelos maiores críticos da ineficiência dos órgãos estatais, como uma rara excessão. Ela teve papel importante no desenvolvimento da agropecuária e agroindústria brasileiras. Seria importante que ela desenvolvesse uma unidade no Vale do Caí, para ajudar a desenvolver a atividade no estado.
O Vale do Caí é um local privilegiado para isso, pois já desenvolve a agropecuária de alto desempenho no setor de aves e suínos e outros setores da produção de alimentos. Além disso, o Vale se encontra em local atraente para pesquisadores, pela proximidade com grandes centros e importantes universidades. Os principais municípios da região já integram a Grande Porto Alegre e a região é contígua ao município de Caxias do Sul.
A Embrapa já tem uma história de sucesso no terreno da suinocultura e avicultura e poderia facilmente desenvolver um novo núcleo neste sentido.
A seguir dados sobre a unidade da Embrapa situada no município de Concórdia, Santa Catarina:



"A Embrapa Suínos e Aves é uma unidade descentralizada da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e tem como missão"viabilizar soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação para a sustentabilidade da suinocultura e avicultura em benefício da sociedade brasileira". 

Vários fatores explicam o sucesso das cadeias produtivas de suínos e aves. A excelência das agroindústrias, a capacidade dos produtores e o apoio do poder público são alguns deles. Há ainda a participação imprescindível da pesquisa agropecuária. Dos laboratórios da Embrapa Suínos e Aves surgiram conhecimentos que mudaram a trajetória das duas atividades.

A expansão da suinocultura e da avicultura nos anos 60 e 70 justificou a criação em 13 de junho de 1975 do Centro Nacional de Pesquisa de Suínos, destinado à pesquisa em suinocultura. Três anos depois, em 1978, o Centro recebeu também a incumbência da pesquisa em aves, passando a se chamar Centro Nacional de Pesquisa de Suínos e Aves, hoje denominado Embrapa Suínos e Aves. A partir de 1982, ela passou a ocupar a área de 210 hectares no distrito de Tamanduá, que oferece laboratórios de sanidade animal e de análises físico-químicas, sistemas de produção, campos experimentais, estação meteorológica, fábrica de ração, prédio para administração e pesquisa e biblioteca especializada em suínos e aves.

A Unidade teve papel fundamental no controle de doenças, aperfeiçoamento de rações, melhoria da qualidade genética dos animais, preservação do meio ambiente e desenvolvimento de equipamentos para a suinocultura e avicultura. Fez ainda um trabalho imprescindível em conjunto com outros órgãos do governo, da indústria e dos produtores para superar as restrições às exportações de carne suína e de frango.

Para continuar sendo importante na evolução da suinocultura e da avicultura, a Embrapa Suínos e Aves mantém um constante realinhamento das suas metas de trabalho. Essa preocupação é visível especialmente em documentos como a quarta versão do Plano Diretor da Unidade. O PDU, montado a partir de consultas aos representantes de todos os segmentos da cadeia produtiva de suínos e aves, atualiza o trabalho da Unidade em relação às necessidades do mercado e aos programas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do governo federal.

Tudo o que é produzido pela Embrapa Suínos e Aves é transferido para as cadeias produtivas por meio de publicações, dias de campo, cursos, unidades demonstrativas, eventos e outras iniciativas. A transferência de tecnologia e a comunicação praticadas pela Unidade influenciam na competitividade do agronegócio. Outra maneira da Embrapa Suínos e Aves influenciar a produção de suínos e aves é por meio do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)."

No Vale do Caí, a unidade da Embrapa poderia ser denominada Embrapa Alimentos e uma boa justificativa para a sua implantação nesse momento é a construção do superaeroporto 20 de Setembro, que permitirá a exportação de alimentos frescos como, por exemplo, peixes e cortes de carnes.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

325 - Bioland: sucesso na produção de ovos orgânicos


Jovens empresários trouxeram ideia de intercâmbio realizado na Nova Zelândia

Desde 2008, a Fazenda Bioland, situada às margens da RSC 470 em São José do Sul, dedica-se à produção de ovos orgânicos. As aves ficam soltas em áreas pré-determinadas isoladas, evitando a exposição a predadores ou qualquer elemento nocivo a qualidade de vida do animal, atendendo os princípios de produção orgânica, fora dos aviários.
O empreendimento é uma iniciativa do casal Diego de Vargas, 28 anos, e Nicole Lenhardt, 25 anos, que conheceu essa forma de produção, considerada mais saudável, durante um intercâmbio de um ano na Nova Zelândia. Hoje, no seu segmento, a Bioland é maior empresa do Estado e a terceira maior do país.
Os ovos produzidos na fazenda de São José, que são recolhidos sem a necessidade de acesso ao aviário visando inibir o estresse dos animais, são certificados pelo Ministério da Agricultura. O modelo de produção já é utilizado há cerca de 25 anos na Nova Zelândia, mas é novidade no Brasil. “Inicialmente, a intenção era morar definitivamente no país estrangeiro, mas acabamos tendo que voltar após um ano, e resolvemos implantar o que aprendemos aqui”, explica Vargas.
A Fazenda Bioland tem, atualmente, seis mil aves, com uma produção mensal de 1,3 mil dúzias de ovos in natura. Todo o processo é automatizado, com tecnologia de ponta. Parte da produção da avícola é destinada a grandes empresas do setor, como a Naturovos, de Salvador do Sul, e a Native Alimentos, de São Paulo. Seus ovos também podem ser encontrados em grandes redes de supermercados.
São duas unidades de produção em São José do Sul e uma terceira em processo de abertura. “Queremos trabalhar com a linha pet, inicialmente sem a produção orgânica. Mas queremos produzir a ração para animais orgânica, um projeto pioneiro”, projeta Diego Vargas.
Além dos ovos orgânicos, a Fazenda Bioland produz rações e núcleos orgânicos para animais como caprinos, suínos, bovinos, peixes e até camarões, sendo que essa abastece uma empresa cearense. (CMM).
Texto de Cleo Meurer

segunda-feira, 16 de julho de 2012

324 - Asfaltar as estradas do interior é necessidade

Estrada de chão impossibilita exportação para países mais exigentes
A duplicação da Agrosul e o asfaltamento do Condomínio Empresarial deverão dar grande impulso no desenvolvimento caiense.
Há alguns anos, a administração municipal tomou a iniciativa de reservar uma área de 200 hectares para a finalidade de implantação de empresas.
Lá já se encontram as unidades industriais da Agrosul e da Leitz e o Condomínio Empresarial.
O condomínio foi criado há dez anos, mas não teve o desenvolvimento esperado devido a falta de pavimentação nas suas avenidas. Problema que, agora, está sendo resolvido.
As obras de asfaltamento das vias internas do Condomínio já estão sendo realizadas. É uma obra da prefeitura, que está sendo feita com financiamento do Banco de Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul (BADESUL).
O financiamento é no valor de R$ 1 milhão que, com mais R$ 300 da prefeitura, será possível finalizar a obra de infraestrutura do Condomínio.
O Condomínio Empresarial tem frente para a RS-122, rodovia mais movimentada do interior do estado. Isto representa muito para as empresas ali localizadas e o prefeito Darci Lauermann acredita que rapidamente os lotes que ainda estão disponíveis no local estarão ocupado por novas empresas. 
O condomínio, com suas largas avenidas, servirá também como um magnífico portal de entrada para todo o Distrito Empresarial, facilitando a atração de mais empresas para a grande área que o município reservou para elas.

323 - Agrosul investe para duplicar a sua produção

A empresa comemora empréstimo do Badesul que permitirá ampliação
A duplicação da Agrosul e o asfaltamento do Condomínio Empresarial deverão dar grande impulso no desenvolvimento caiense.
Há alguns anos, a administração municipal tomou a iniciativa de reservar uma área de 200 hectares para a finalidade de implantação de empresas.
Lá já se encontram as unidades industriais da Agrosul e da Leitz e o Condomínio Empresarial.
O condomínio foi criado há dez anos, mas não teve o desenvolvimento esperado devido a falta de pavimentação nas suas avenidas. Problema que, agora, está sendo resolvido.
As obras de asfaltamento das vias internas do Condomínio já estão sendo realizadas. É uma obra da prefeitura, que está sendo feita com financiamento do Banco de Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul (BADESUL).
O financiamento é no valor de R$ 1 milhão que, com mais R$ 300 da prefeitura, será possível finalizar a obra de infraestrutura do Condomínio.
O Condomínio Empresarial tem frente para a RS-122, rodovia mais movimentada do interior do estado. Isto representa muito para as empresas ali localizadas e o prefeito Darci Lauermann acredita que rapidamente os lotes que ainda estão disponíveis no local estarão ocupado por novas empresas.
O condomínio, com suas largas avenidas, servirá também como um magnífico portal de entrada para todo o Distrito Empresarial, facilitando a atração de mais empresas para a grande área que o município reservou para elas.

322 - Distrito empresarial ganha forte impulso

Prefeitura do Caí investe forte no apoio às empresas
A duplicação da Agrosul e o asfaltamento do Condomínio Empresarial deverão dar grande impulso no desenvolvimento caiense.
Há alguns anos, a administração municipal tomou a iniciativa de reservar uma área de 200 hectares para a finalidade de implantação de empresas.
Lá já se encontram as unidades industriais da Agrosul e da Leitz e o Condomínio Empresarial.
O condomínio foi criado há dez anos, mas não teve o desenvolvimento esperado devido a falta de pavimentação nas suas avenidas. Problema que, agora, está sendo resolvido.
As obras de asfaltamento das vias internas do Condomínio já estão sendo realizadas. É uma obra da prefeitura, que está sendo feita com financiamento do Banco de Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul (BADESUL).
O financiamento é no valor de R$ 1 milhão que, com mais R$ 300 da prefeitura, será possível finalizar a obra de infraestrutura do Condomínio.
O Condomínio Empresarial tem frente para a RS-122, rodovia mais movimentada do interior do estado. Isto representa muito para as empresas ali localizadas e o prefeito Darci Lauermann acredita que rapidamente os lotes que ainda estão disponíveis no local estarão ocupado por novas empresas.
O condomínio, com suas largas avenidas, servirá também como um magnífico portal de entrada para todo o Distrito Empresarial, facilitando a atração de mais empresas para a grande área que o município reservou para elas.

domingo, 15 de julho de 2012

321 - Pronaf mais alimentos


A avicultura e suinocultura são atividades extremamente produtivas. Exportar a carne ao invés do milho e soja, representa um importante acréscimo no valor adicionado dos produtos, com vantagem para os produtores e para os governos municipal, estadual e federal, que obtêm maior retorno de impostos. Portanto, é muito viável a obtenção de empréstimos subsidiados pelo programa Pronaf mais alimentos. Com 130 mil reais emprestados, o produtor consegue cobrir parte significativa dos custos de implantação de um moderno aviário ou pocilga. Como o retorno na avicultura e suinocultura é muito rápido, até que vença o prazo de carência do empréstimo, o produtor estará perfeitamente apto a cumprir com o pagamento do empréstimo.
Entidades dos produtores rurais, prefeituras, bancos e as integradoras devem unir suas forças e criar incentivos para que os produtores rurais dêm um grande passo para o seu progresso e o bem estar das suas famílias.
O Pronaf Mais Alimentos destina recursos para investimentos em infraestrutura da propriedade rural e, assim, cria as condições necessárias para o aumento da produção e da produtividade da agricultura familiar. O limite de crédito é de R$ 130 mil, que podem ser pagos em até dez anos, com até três anos de carência e juro de 2% ao ano.
Mais Alimentos é uma ação estruturante que permite ao agricultor familiar investir em modernização e aquisição de máquinas e de novos equipamentos, correção e recuperação de solos, resfriadores de leite, melhoria genética, irrigação, implantação de pomares e estufas e armazenagem.
Esta linha de financiamento contempla também projetos associados à apicultura, aquicultura, avicultura, bovinocultura de corte, bovinocultura de leite, caprinocultura, fruticultura, olericultura, ovinocultura, pesca e suinocultura e a produção de açafrão, arroz, centeio, feijão, mandioca, milho, sorgo,trigo, cana-de-açúcar e palmácea para produção de palmito.