domingo, 20 de novembro de 2011

304 - Prefeitos querem navegação até o porto de Rio Grande

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Terminais hidroviários na região poderão diminuir o custo de transporte e tornar a região mais competitiva

Na tarde da última sexta-feira, os prefeitos Ary Vanazzi, de São Leopoldo; Percival de Oliveira, de Montenegro, e Darci Lauermann, do Caí, estiveram reunidos para articular um esforço comum pela implantação da navegação nos rios dos Sinos e Caí.

Os três prefeitos decidiram montar uma equipe de trabalho formada por pessoas dos três municípios para desenvolver o projeto.

Ao mesmo tempo, os três prefeitos cuidarão do encaminhamento político da questão e, em 15 dias, uma proposta deverá ser levada ao secretário de infraestrutura do estado, Beto Albuquerque.
A partir da proposta dos municípios, os técnicos da Secretaria Estadual de Infraestrutura se encarregarão de formular o projeto a ser encaminhado para Brasília.


Não há dúvida quanto à viabilidade da implantação da navegação fluvial entre a região dos vales do Caí e Sinos e o porto de Rio Grande.
O transporte hidroviário é muito mais econômico e seguro do que o rodoviário, quando se trata de grandes distâncias.

Além disso, a implantação desta rota de navegação seria muito favorável para o desafogo do tráfego na Grande Porto Alegre e Ponte do Guaíba.


303 - Vale do Caí tem o menor índice de analfabetismo do país

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O ídice do muicípio de Feliz é equivalente aos da Alemaha e França
(para visualizar melhor a tabela, clique no seruinte endereço: http://historiasvalecai.blogspot.com/2011/11/1254-regiao-confirma-sua-posicao-como.html


O Fato Novo tem divulgado muitas pesquisas que demonstram o extraordinário grau de desenvolvimento da nossa região. São tantos os indicadores positivos, que não temos dúvidas em afirmar que o Vale do Caí é uma das regiões mais desenvolvidas do país. Se não a mais desenvolvida.

Agora, com a divulgação, pelo IBGE, de novos dados do Censo de 2010, pelo Instituto Brasileiro, temos mais uma prova cabal do excelente nível de desenvolvimento atingido pelo Vale do Caí.

Notáveis, neste aspecto são os dados relativos à alfabetização nos municípios da nossa região.

Na Feliz, apenas 1% da população com mais de 15 anos é analfabeta. 

Um índice comparável aos da Alemanha ou França.

Todos os índices da região são muito melhores do que os do Brasil, que é de 9,6 %. Mesmo Capela de Santana, município mais pobre da região, tem situação bem melhor que a média do país. Mas ainda pior que a do estado: 4,5 %.

No ano de 2007, o Ministério da Educação  concedeu um diploma a 64 municípios brasileiros que foram considerados Municípios Livres de Analfabetismo. Foi notável o fato que, dos 64, nove eram do Vale do Caí. Os agraciados foram os municípios brasileiros com índice de analfabetismo abaixo de 4 %, considerando-se os dados do censo de 2000.

Se o ministério voltar a conferir este diploma baseando-se no censo de 2010, todos os municípios do Vale do Caí, exceto Capela de Santana, estarão aptos a receber o diploma.



Progresso
O Brasil como um todo evoluiu bastante nos dez anos que separam os censos de 2000 e 2010. Mas o Vale do Caí, que já se destacava em 2000, progrediu mais do que a média do país.

O município da região que mais progrediu foi Tupandi, que baixou o seu índice de analfabetismo de 4,1 % para 1,8 %. Um progresso notável. Outros municípios, como

São Pedro da Serra, São José do Hortêncio, Feliz, Pareci Novo e Maratá também progrediram admiravelmente.

Os municípios de Montenegro e Caí, que são os maiores da região, também apresentaram progressos significativos ao longo da década.

Mas existem, também, alguns municípios da região que obtiveram progresso inferior à média do estado e do país, como e Bom Princípio, ou até regrediram. O que foi o caso de Vale Real, Harmonia e Linha nova, onde o índice de analfabetismo aumentou.

O Vale do Caí, pelo progresso que apresenta, recebe considerável número de migrantes vindos das áreas mais pobres do estado e, mesmo, de Santa Catarina. Entre estas pessoas se encontram alguns dos casos de analfabetos dos nossos municípios. Outros são pessoas idosas que, na sua juventude, não frequentaram a escola. E há os que até sabem ler e escrever, mas só em alemão.

A grande vantagem do Vale do Caí é contar com administrações municipais eficientes, com secretarias municipais de educação empenhadas em resolver problemas de locomoção dos alunos que moram longe da escola e em proporcionar cursos de alfabetização para os raros casos de pessoas analfabetas que ainda existem no município ou que para ele se mudam.

Mesmo pessoas nascidas com problemas, como a cegueira ou a síndrome de down, precisam ser alfabetizadas.  As secretarias municipais têm o dever de suprir tais carências e entidades comunitárias podem ajudar nesta tarefa.

Como se vê na última coluna da tabela publicada junto a esta matéria, o número de analfabetos já não é muito grande. Mas precisa ser reduzido ainda mais.

302 - Prefeitura de Linha Nova faz ponte e estrada asfaltada com pouco dinheiro

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A ponte tem 90 metros e passeios para pedestres e ciclistas dos dois lados


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Estrada com quatro quilômetros será asfaltada por R$ 2,6 milhões
Há algum tempo foi inaugurada em Linha Nova uma grande ponte sobre o Rio Cadeia. O que surpreendeu não foi o porte da obra mas o valor do investimento. Por se tratar de uma ponte T 45, que comporta até 45 toneladas, tinha tudo para ser uma obra muito cara, custando milhões de reais, mas não o foi. Com o custo inferior a R$ 800 mil, foi executada a grande obra que facilitou a ligação entre o município com Presidente Lucena.
Não bastasse o valor reduzido da obra ainda se deve avaliar a qualidade da obra. Se trata de uma ponte com espaço também para pedestres, o que é garantia de maior segurança. Mas não é apenas esta ponte que se destaca no trecho. Há duas semanas foi licitada a obra de pavimentação entre Linha Nova e Presidente Lucena. O trecho de quatro quilômetros pertencente à Linha Nova será custeado pela prefeitura no valor aproximado de R$ 2,6 milhões. Isso representa quase a metade do orçamento do município em um ano. 
Mas qual é o milagre feito se todos se queixam da falta de dinheiro? Apenas um “milagre” explica isso: economia de recursos. Tudo em Linha Nova é pequeno, não apenas o orçamento. “Cuidamos de cada centavo por três anos para poder fazer o asfalto”, destacou o prefeito Nicolau Haas, garantindo que será dada continuidade às medidas de economia. Como esta será a primeira ligação asfáltica de Linha Nova com outro município será vantajosa para os moradores que, infelizmente para o Vale do Caí, terão ainda mais ligação com a Rota Romântica. Se o asfalto de Feliz até Linha Nova estivesse concluído seria por ali a prioridade dos moradores, mas até que isso aconteça é quase certo que os munícipes optem por andar pelo asfalto que será feito dentro de algumas semanas rumando para outros centros de compras e negócios.
No que tange às obras para Feliz é preciso cuidado para guiar no trecho, já que há várias interrupções na via. Como há máquinas na pista existe a esperança de que as obras avancem e que dentro de alguns meses o sonhado asfalto seja concluído. Esta é uma novela que se arrasta há duas décadas já que não depende apenas dos municípios, mas do Estado.


Matéria de Alex Steffen para o jornal Fato Novo