quarta-feira, 27 de julho de 2011

292 - Vale do Caí tem o maior índice de pessoas habilitadas a dirigir

Feliz e o Vale do Caí brilham mais uma vez nas estatísticas

Possuir a habilitação para dirigir é uma conquista importante para qualquer pessoa. Os menores de idade sonham com o dia em que poderão obter este documento. Inclusive porque possuir a carteira de habilitação para dirigir é uma exigência básica no mercado de trabalho. O percentual de pessoas com habilitação para dirigir.
Por isso é bom saber que, entre os poucos municípios gaúchos que têm mais de 50 % da sua população com habilitação para dirigir, encontram-se dois municípios gaúchos: Feliz, que é o primeiro colocado do estado, com  56 % de seus habitantes sendo possuidores de carteira de habilitação; e Salvador do Sul, que ocupa a 5ª posição, com 50 % de seus habitantes habilitados.
Mas não foram só estes dois municipios que se destacaram. Dos 20 municípios gaúchos que mais se destacam neste aspecto, seis são do Vale do Caí. Ou seja, 30 % deles. O que é extraordinário se considerarmos que a população do Vale do Caí representa apenas 1,7 % do total do estado. Portanto, esta é mais uma estatística confirmando que o Vale do Caí é a região mais rica e desenvolvida do estado e, provavelmente, do país.
Estes índices, mais uma vez, confirmam aquilo que constantemente se observa: o Vale do Caí se destacando como uma das regiões brasileiras com melhores indicadores de desenvolvimento socioeconômico. São tantas as notícias confirmando este fato que o nosso Vale é forte candidata ao título de mais desenvolvida do país.
Feliz, que já havia sido apontado recentemente como município brasileiro com menor índice de analfabetismo, destaca-se mais uma vez. Feliz volta a ser - como já foi na década de 1990 - um exemplo para o país.
No estado como um todo, 32 % dos habitantes são habilitados. O Detran RS, no seu site, destaca outro aspecto positivo do município de Feliz:
“A pequena Feliz, onde os motoristas são maioria, tem hoje 6,9 mil condutores. Quase metade deles (48%) nunca teve nenhum ponto na CNH. No Dia do Motorista (25 de julho), 91%, ou 6.334 condutores deste município estão sem pontos na CNH. Se mantiverem o prontuário “limpo”, além de contribuir para a segurança no trânsito, servirão de exemplo para os demais, e ainda terão desconto no IPVA.”

segunda-feira, 25 de julho de 2011

291 - Núcleo da UCS terá cursos de Engenharia

O curso de Engenharia de Alimentos está nos planos da universidade
Contando já com 1.100 alunos, o Núcleo Universitário da UCS no Vale do Caí tem grandes planos para a sua ampliação. Já no próximo ano deveria funcionar ali o curso de Engenharia, que é muito procurado atualmente. Porém, o grande prédio construído no núcleo do Lajeadinho já se tornou pequeno e não dispõe de espaço para isso.
Por isso, a reitoria da Universidade de Caxias do Sul já tomou a decisão de construir mais um grande prédio no núcleo, para permitir a ampliação  no número de alunos e a oferta de mais cursos.
Se tudo correr bem, as obras deverão ser iniciadas no início do próximo ano. E o primeiro curso que será oferecido depois da conclusão do curso será o de Engenharia. Ou melhor, os de Engenharia, pois existem vários cursos dentro desta área.
A UCS, em Caxias, já disponibiliza cursos de Engenharia Civil, Ambiental, de Produção, Mecânica, Elétrica, Química e de Alimentos. E a tendência é que, com o tempo, mais de uma destas especialidades sejam oferecidas no núcleo do Vale do Caí.
O novo prédio deverá ser de dois pisos, com proporções semelhantes às do prédio já existente. Mas, prevendo a futura expansão do núcleo, o a reitoria pretende fazer o novo prédio com estrutura mais reforçada, para permitir a sua ampliação para o alto, com a construção de mais andares.
Além da ampliação, deverá acontecer, também, a mudança de status do Núcleo Vale do Caí. O que significa que ele terá mais autonomia e oferecerá mais cursos, aproximando-se do nível de uma universidade completa. Este será o terceiro campus da UCS, somando-se aos já existentes em Bento Gonçalves e Vacaria.
Atualmente, os cursos da UCS Vale do Caí já recebem alunos de cidades como São Leopoldo, Novo Hamburgo. Campo Bom, Sapiranga e outros municípios de fora do Vale do Caí. Eles são atraídos pela qualidade dos cursos oferecidos e pelo preço relativamente mais acessível. Como a UCS é uma universidade comunitária e não visa lucro, pode apresentar preços menores.
Muitas pessoas destacadas da região já se formaram na UCS, inclusive o atual prefeito César Assmann e o diretor da Cooperativa Ouro do Sul, Ronei Lauxen. Ambos formaram-se em Administração de Empresas e estão alcançando grande sucesso dentro da atividade administrativa. O curso de Administração é o mais concorrido do núcleo, contando, atualmente, com 600 alunos. Além deste, são ministrados os cursos de Ciências Contábeis, Direito e Pedagogia.
O núcleo também já desenvolve pesquisas nas áreas de Citricultura e Cerâmica.
ENTRE AS MELHORES
A revista Guia do Estudante, da editora Abril, avalia anualmente as principais universidades brasileiras. Em sua última edição, ela divulgou a relação das dez melhores universidades privadas do país. Os quatro primeiros lugares foram ocupados pelas PUCs de Minas, Rio, Paraná e Rio Grande do Sul. Depois destas, em quinto lugar, foi apontada a UCS. A Unisinos, que tem suas origens no Vale do Caí e está situada próxima da região, ficou em oitavo lugar.

sábado, 23 de julho de 2011

290 - Agrogen

A Agrogen tem sua sede em Montenegro e unidades em três estados brasileiros
Um empreendimento do empresário Heitor Müller, atual presidente da FIERGS (Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul), a Agrogen foi fundada em 1990. 
Sediada em Montenegro, a empresa é pioneira no setor de multiplicação genética de matrizes de aves no Brasil. Desde então, realizou grandes investimentos na formação de um sistema produtivo completo, composto por granjas, fábricas de rações, incubatórios e laboratórios. O que lhe dá condições de garantir a qualidade e a vanguarda tecnológica de seus produtos. 
Dentro deste projeto de expansão, firmou parceria com o Frigorífico Nova Araçá, situado na cidade gaúcha do mesmo nome, e adquiriu o frigorífico e a fabrica de rações da Cossisa, na cidade mineira de Sete Lagoas (situada a 40 quilômetros de Belo Horizonte). A empresa é voltada para a exportação e os seus êxitos na conquista do mercado externo têm sido reconhecidos, inclusive, pela premiação Exportação RS.
O projeto da empresa  em Minas Gerais prevê a ampliação da unidade de Sete Lagoas, empregando 1.500 funcionários e alcançando faturamento de meio bilhão de reais. Possui, também, granjas e incubatórios em Guarapuava, no Paraná.

sábado, 16 de julho de 2011

289 - Cluster favorece a inovação, a produtividade e competitividade

No cluster, a proximidade entre os agentes favorece o desenvolvimento

O professor Carlos Quandt definiu bem a importância do cluster para o desenvolvimento regional. Resumimos aqui um artigo seu (que pode ser lido na íntegra em http://www.comciencia.br/reportagens/2004/08/13.shtml )
"A inovação ocupa hoje um lugar central nas discussões sobre competitividade empresarial e, cada vez mais, na formulação de políticas de desenvolvimento regional. Os motivos são claros: em estudos realizados nos países mais desenvolvidos, estima-se que a inovação é responsável por 80% a 90% do crescimento da produtividade. Sabendo-se também que o aumento da produtividade responde por mais de 80% do crescimento econômico, a inovação é essencial para ampliar as oportunidades de ganhos econômicos e sociais das cidades, regiões e países."
"é preocupante constatar que o Brasil vem perdendo espaço no campo da inovação tecnológica, mesmo entre os países em desenvolvimento. Dados da Organização Mundial de Propriedade Intelectual (Ompi) mostram que, em meados dos anos 90, o Brasil representava 16,3% das patentes registradas por países em desenvolvimento. Atualmente, são apenas 4,2%. Os sul-africanos possuem o dobro das patentes do Brasil, e a Coréia, cerca de dez vezes mais."
"O caráter localizado dos processos de aprendizado e da inovação permite caracterizar esses arranjos institucionais como sistemas locais e regionais de inovação. O termo "cluster", ou "aglomerado", ou ainda "arranjo produtivo local" é usado para indicar uma concentração setorial e geográfica de firmas e outros agentes econômicos. Ele caracteriza-se pela existência de interdependências entre os agentes e freqüentemente conta com o apoio de serviços técnicos e financeiros especializados, além de instituições públicas e privadas para promover o desenvolvimento econômico local. Este tipo de arranjo facilita a aprendizagem coletiva e a inovação através de coordenação implícita e explícita."

sexta-feira, 15 de julho de 2011

288 - John Deere também está no cluster


A John Deere produz máquinas destinadas, principalmente, para a produção de alimentos
O Cluster Agroindustrial de Alimentos do Vale do Caí é a aglomração, num mesmo território, de vários agentes econômicos especializados num determinado tipo de produção.
A exemplo do Vale do Sinos, onde existe um cluster industrial do calçado (com fábricas de calçados, de solados, de cola, de máquinas para a indústria do calçado), no Vale do Caí existe um cluster agroindustrial de alimentos. Isto quer dizer que, na região existe uma aglomeração de agentes dedicados à produção de alimentos. Tanto no setor agrário (aviáios, pocilgas etc), como no setor industrial (frigoríficos, fábrica de conservas, doces, laticínios etc).
Inclui-se aí, inclusive, a multinacional John Deere, que tem uma de suas fábricas em Montenegro. A John Deere se dedica ali à produção de tratores.
Situada próxima ao Polo Petroquímico de Triunfo, a fábrica de tratores da John Deere é uma verdadeira potência.
Inaugurada em maio de 2008, ela ocupa 68 mil metros quadrados de área construída em um terreno de 96 hectares.
Os investimentos na expansão da produção representada pela nova unidade são calculados em 250 milhões de dólares. A fábrica tem mais de 700 funcionários.
A produção de tratores e outros equipamentos agrícolas é o foco principal da John Deere. E estes são equipamentos destinados, principalmente, à produção de alimentos.
A John Deere tem grande interesse na produção de carnes. Tanto que foi uma das patrocinadoras do Congresso Internacional de Carnes, que foi realizado recentemente em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

287 - Heitor Müller é o novo presidente da FIERGS

A presidente Dilma veio a Porto Alegre especialmente para a posse
Natural do Vale do Caí (nasceu em Tupandi), Heitor Müller continua sendo um morador da região. É em Montenegro que ele vive com a família e tem seus principais negócios (é sócio diretor da Novagro e da Agrogen). Foi na região, que Müller desenvolveu a maior parte da carreira que o projetou ao ponto dele, na noite de ontem, assumir o cargo de presidente da FIERGS, maior entidade associativa de empresas no estado. Sua posse foi um evento tão importante que a presidente Dilma Rousseff veio  especialmente de Brasília  para prestigiá-lo.
Suas empresas fazem parte do Cluster Agroindustrial de Alimentos do Vale do Caí, assim como a Frangosul, da qual ele foi um dos fundadores, junto com seus familiares.
Ele conhece, como poucos, a força das empresas que produzem alimentos, numa associação harmônica com os produtores rurais.  Um sistema que alia o esforço e dedicação do pequeno produtor à tecnologia das modernas empresas globalizadas. Chamado de integração, este sistema produtivo levou o Vale do Caí a uma evolução fantástica nas últimas décadas. A ponto dos municípios nos quais ele foi desenvolvido com maior vigor (especialmente Tupandi) situarem-se entre os mais desenvolvidos do país.
A Frangosul, fundada por Heitor Müller e hoje pertencente ao grupo francês Doux - é uma integradora dedicada principalmente à produção de carne de frango e suínos e seus derivados. Os produtores rurais que abastecem a integradora são chamados de integrados. Na sua maioria, são pequenos produtores com um, dois ou três aviários, em que trabalham apenas o proprietário e seus familiares. Mas existem, também, produtores que possuem dezenas de aviários e que precisam contratar funcionários para dar conta do serviço.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

286 - Dados estatísticos do Vale do Caí

O Vale do Caí está localizado no centro da região mais desenvolvida do estado
Segundo a Fundação de Economia e Estatística, os principais dados estatísticos do Vale do Cai são os seguintes:

Corede Vale do Caí

  • População Total (2010): 169.580 habitantes
  • Área (2010): 1.854,0 km²
  • Densidade Demográfica (2010): 91,5 hab/km²
  • Taxa de analfabetismo (2010): 3,06 %
  • Expectativa de Vida ao Nascer (2000): 75,12 anos
  • Coeficiente de Mortalidade Infantil (2010): 7,23 por mil nascidos vivos
  • PIBpm(2008): R$ mil 2.946.966
  • PIB per capita (2008): R$ 17.660
  • Exportações Totais (2010): U$ FOB 944.294.865

sexta-feira, 1 de julho de 2011

285- Doux

A Doux é a maior movimentadora de containers do estado
Primeiro produtor europeu de aves e líder mundial em exportações, o Grupo Doux e suas filiais estão presentes em todos os segmentos do mercado de aves , desde os produtos resfriados e congelados, inteiros ou em cortes, até aos produtos elaborados (empanados, pratos cozidos, embutidos, entre outros).
Importante empresa de atuação no mercado varejista , no food service e no setor de catering, o Grupo Doux comercializa os seus produtos em mais de 130 países.
Criado  em  1955,  no  Oeste  da  França,  o  Grupo  Doux adquiriu em 1998 a Frangosul, empresa brasileira criada em 1970 em Montenegro, dando assim origem à  filial Doux  Frangosul.
A Doux  Frangosul  é  hoje  uma  das principais empresas de alimentos do Brasil, oferecendo
uma grande gama de produtos a base de aves e de suínos. Trabalhando  com  mais  de  3.500  criadores  integrados, tem construído seu desenvolvimento com marcas fortes e estreito  relacionamento  com  o mercado.  Sua  estrutura reúne  ainda  granjas  próprias,  fábricas  de  rações,
incubatórios, abatedouros, um grande parque industrial, bem  como  uma  rede  de  distribuição  muito  bem
estruturada.
Importante cliente do Tecon Rio Grande, a Doux Frangosul movimentou em 2007, mais de 12.000 containers através do terminal.

284 - Container, uma revolução


O container deu mais eficiência e segurança para o transporte de cargas
História resumida do container, segundo a Wikipédia:
"Durante séculos de comércio internacional, os seus precursores, chinesesárabes e europeus, não haviam conseguido criar uma forma não só de evitar as enormes perdas no transporte com as quebras, deteriorações e desvios de mercadorias, como também de agilizar e reduzir o custo das operações de carga e descarga. Somente em 1937, o americano Malcom Mc Lean, então com pouco mais de 20 anos, motorista e dono de uma pequena empresa de caminhões, ao observar o lento embarque de fardos de algodão no porto de Nova Iorque, teve a ideia de armazená-los e transportá-los em grandes caixas de aço que pudessem, elas próprias, serem embarcadas nos navios.
Com o tempo, Mc Lean aprimorou métodos de trabalho e expansão de sua companhia, a Sea-Land (depois Maersk-Sealand), tornando-a uma das pioneiras do sistema intermodal, abrangendo transporte marítimo, fluvial, ferroviário, além de terminais portuários.
Após inúmeras experiências nos Estados Unidos, prejudicadas pelo período da Segunda Guerra Mundial (1939/ 1945), somente em 1966 Mc Lean aventurou-se na área internacional, enviando um navio com contêineres à Europa. Assim, em 5 de maio daquele ano (1966) chegava a Roterdã - já o maior porto do mundo - o cargueiro adaptado "SS Fairland" da Sea Land, que ali descarregou 50 unidades. Como não havia equipamento apropriado, o desembarque foi feito com o próprio guindaste do navio, outra criação de Mc Lean.
Naquela época, um verdadeiro exército de nove mil estivadores trabalhava no grande porto holandês, vinculando a 25 empresas de serviço. Antevendo a revolução que iria ocorrer no transporte marítimo, o diretor do porto, Frans Posthuma, conseguiu a exclusividade para receber os contêineres destinados à Europa, comprometendo-se a preparar um terminal especializado para desembarcá-los. Logo depois, em 1967, cinco das empresas estivadoras que operavam em Roterdam criaram a ECT, com apenas 208 empregados para atender ao crescente movimento de contêineres."