sexta-feira, 31 de julho de 2009

53 - Onde o porto?

Terminais como este (da Cargil, em Mato Grosso do Sul) podem ser implantados junto ao rio Caí

Em reuinião com as pessoas que entendem de navegação, o secretário de desenvolvimento caiense, Alzir Bach, percebeu que a idéia de implantar um porto no seu município apresenta grandes dificuldades. Mas soube, que é perfeitamente viável implantar um (ou mais de um) terminal hidroviário de cargas no Vale do Caí.
Mesmo assim, não é algo fácil, pois vai depender da remoção de um obstáculo: a ponte baixa da estrada de ferro, que existe entre Canoas e o Polo Petroquímico.
Para que o terminal fosse situado próximo à cidade de São Sebastião do Caí, haveria ainda mais um obstáculo a ser superado: o da construção de uma barragem, para que os barcos tenham condição de navegar até este terminal. Seriam, então, duas obras caras a ser realizadas.
Alzir, mesmo assim, está animado e se mostra disposto a lutar pela superação do primeiro obstáculo: fazer mudanças na ponte que permitam a navegação pelo rio.
O terminal, mesmo que esteja situado no Pareci Novo, Capela de Santana ou Montenegro, estará próximo do Caí e será útil para o seu desenvolvimento. E depois que a navegação comercial no rio Caí se tornar realidade, vai ser mais fácil conseguir a barragem e o terminal caiense.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

52 - Navegação é objetivo a ser buscado

Clique sobre a foto para ver a ponte ferroviária levadiça que já existe nas proximidades da cidade de Pelotas

O secretário do desenvolvimento do Caí, Alzir Bach, e o secretário da indústria e comércio de Montenegro, Dario Colling, participaram de um encontro em Porto Alegre para discutir os meios de desenvolver a navegação fluvial no Rio Grande do Sul.
No encontro, especialistas deixaram bem claro que o rio Caí tem boas condições de navegabilidade, pelo menos até o ponto onde havia a antiga barragem Rio Branco. Foi dito, até, que o rio Caí, pela importância das empresas nele localizadas, é o rio gaúcho com melhores condições para desenvolver a navegação.
Mas, para que isto aconteça, é necessário remover um grande obstáculo. A ponte de estrada de ferro existente entre Canoas e o Polo Petroquímico foi construída muito baixa e não permite a passagem de barcos de maior porte. E, com barcos pequenos, a navegação não é compensadora.
As grandes empresas existentes na região ganhariam muito com a solução deste problema. Assim como as prefeituras, que aumentariam a sua arrecadação com o aumento da produção destas empresas. E a população também ganharia com o crescimento do emprego e da renda.
Alzir Bach pensa em promover o encontro destes interesses numa reunião a ser marcada no Centro de Cultura de São Sebastião do Caí.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

51 - 100 visitantes de cinco países

Boas idéias podem se expandir, a ponto de revolucionar o mundo

O Cluster Agroindustrial de Alimentos do Vale do Caí é, por enquanto, apenas uma idéia. Mesmo assim ela tem despertado a atenção de muitas pessoas. Até agora, cem pessoas de cinco países diferentes acessaram o nosso blog. O que não é pouco, considerando-se que o tema aqui abordado não é popular.
As idéias são como sementes e têm o poder de multiplicar-se. Uma planta nascida de um única semente produz sementes suficientes para plantar uma floresta. E boas idéias podem se expandir a ponto de revolucionar o mundo. Não pretendemos tanto. Mas, com a idéia do nosso cluster poderemos dar um impulso a mais no desenvolvimento do Vale do Caí.
A atenção que nossos leitores têm dispensado a ele estimula os idealizadores do cluster a continuar com a discução do tema. E, havendo persistência, os frutos certamente virão.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

50 - O porto pode ser no Pareci

A ponte ferroviária sobre o rio Caí, que é extremamente baixa, é o único obstáculo que impede barcos grandes de navegar até o Pareci Novo

O rio Caí sempre foi francamente navegável até um pouco acima da barra do arroio Maratá. Deste ponto para cima, o rio oferecia dificuldades para a navegação. Especialmente nos meses de verão, quando o nível do rio fica muito baixo. Por isto foi construída a Barragem Rio Branco, perto da atual cidade de Pareci Novo. Obra pioneira que foi concluída em 1906. Ela permitia que barcos de razoável calado chegassem até o porto de São Sebastião do Caí e foi a primeira barragem com eclusa construída na América do Sul.
Mas isto quer dizer que até o Pareci Novo o rio é navegável mesmo sem a barragem. Por isto o município de Pareci Novo é um dos pontos mais favoráveis para a construção do porto fluvial do rio Caí. Uma obra que dará grande impulso ao desenvolvimento do Cluster Agroindustrial de Alimentos do Vale do Caí.
Com ele, a carne de frangos e de suínos da Doux, os ovos da Naturovos, os móveis da Kappesberg, as conservas da Oderich e vários outros produtos da região (inclusive as frutas cítricas) poderão ser transportados até o superporto de Rio Grande com menor custo. O que os tornará ainda mais competitivos no mercado internacional.
Containers levados em barcos até Rio Grande terão menor custo de transporte e não pagarão pedágios, como acontece agora no transporte por caminhão.

49 - Pareci Novo promete

Para incentivar a implantação de aviários, primeiro foi preciso um grande invetimento em redes elétricas trifásicas

O município de Pareci Novo é dirigido, há quatro anos e meio, pelo prefeito Oregino Francisco. Extremamente dinâmico, Oregino é hoje um sério candidato ao título de melhor prefeito do Brasil. Quando assumiu a prefeitura, em janeiro de 2005, ele tinha uma clara idéia da necessidade de promover o desenvolvimento econômico no seu município. E tinha, também, uma noção clara do que teria de fazer para alcançar este objetivo.
Preocupou-se logo em incentivar a implantação de aviários e pocilgas, seguindo a fórmula que já havia dado certo em Tupandi. Encontrou sérias dificuldades iniciais, pela falta de abastecimento de água e eletricidade trifásica no interior do município. Incansável e muito prático, focado nos seus objetivos, ele foi encontrando soluções para estes problemas e hoje já começa a colher os resultados do seu esforço. O município já conta com 70 aviários e pocilgas. Todos modernos, grandes e com produtividade elevada.
Com isto, o setor rural está evoluindo rapidamente. Uma atuação intensa da administração pública, oferecendo apoio total aos produtores, resultou num crescimento fantástico do setor primário (agricultura e pecuária).
Nos últimos anos, o valor da produção deste setor fundamental para a economia do município foi a seguinte:

ano valor em R$
2004..........12.026.000,00
2005..........17.612.000,00
2006..........21.025.000,00
2007..........25.000.000,00
2008......... 35.318.000,00

Como se vê, o valor da produção rural do Pareci Novo praticamente triplicou nos últimos quatro anos. O que representou um extraordinário aumento na arrecadação de impostos e na riqueza gerada dentro do município

domingo, 19 de julho de 2009

48 - Mais sobre o Vale

Para projetar o futuro do Vale do Caí é importante conhecer a história da região

Se você aprecia este blog e se intereça pela região do Vale do Caí, conheça outros aspectos da mesma visitando, também, o blog historiasvalecai.blogspot.com



47 - Capela no Cluster

A navegação no rio Caí traz grandes perspectivas de desenvolvimento para o município de Capela de Santana (clique sobre a foto para apreciá-la melhor)

Capela de Santana é o município mais pobre do Vale do Caí. Mas esta situação pode mudar. Capela tem grande potencial de participação no projeto, com a implantação de um porto fluvial, de uma integradora dedicada ao beneficiamento de carne de peixe e a construção de um aeroporto especializado no transporte de cargas.
Capela também tem grande disponibilidade de mão de obra. E o município conta com grandes áreas disponíveis para a implantação de um enorme distrito industrial nas proximidades do seu porto, caso ele se confirme.

46 - Telhas de exportação

O Vale do Caí é um polo produtor de telhas cerâmicas de importância mundial

Além das premiadas Oderich, Doux, Naturovos e Kappesberg, tem mais uma empresa do Vale do Caí bombando nas exportações. A Cláudio Vogel é responsável por mais da metade das exportações brasileiras de telhas. E vem crescendo fortemente. No primeiro semestre deste ano suas exportações são 38% maiores do que no ano passado
A Concrevogel, do mesmo setor, está implantando um enorme complexo industrial no bairro Conceição (em São Sebastião do Caí).
A vocação exportadora do Vale do Caí está mais do que provada. Não há dúvida de que é válida a implantação de um porto no rio Caí para reduzir os custos de transporte até o superporto de Rio Grande. A única dúvida cabível é quanto ao local em que o porto deve ser implantado. Pode ser próximo a São Sebastião do Caí ou mais abaixo (no município de Pareci Novo, Capela de Santana ou Montenegro).

45 - Assim fica fácil

Programa Mais Alimentos, que financia compra de tratores, poderia financiar implantação de aviários e pocilgas


O jornal Fato Novo (nº2245, de 18 de julho, página 15), narra a visita do Ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, à fábrica da John Deere, em Montenegro. Relata que o Mais Alimentos, programa de incentivos à produção criado pelo Governo Federal, favoreceu muito a venda e produção de tratores. O financiamento através deste programa tornou a compra de tratores acessível para os produtores rurais. Com isto, apesar da crise, a John Deere manteve a produção de 40 tratores por dia. A fábrica de Montenegro é a mais moderna do mundo.

O ministro disse que o programa vai ser prorrogado por mais um ano e poderá se tornar permanente.
O programa Mais Alimentos se destina a financiar investimentos na infraestrutura de propriedades rurais. Através dele, o produtor obtém financiamento até R$ 100 mil com três anos de carência e dez anos para pagar. O juro é de 2 % ao ano.
Com tais condições, fica muito fácil para o proprietário rural implantar um aviário ou pocilga. Em três anos ele já terá ganho muito dinheiro, fazendo até uma reserva para se garantir contra qualquer eventualidade. O juro de 2% pode ser pago pela prefeitura, pois em três anos ela já estará recebendo o retorno de impostos decorrente da produção do aviário. Retorno que será muito maior do que o valor gasto com o pagamento dos juros.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

44 - Nossas prefeituras são as melhores

São José do Hortêncio é um dos municípios da região que sempre se destaca nas pesquisas realizadas pela Confederação Nacional dos Municípios

A pesquisa anual da CNM confirma o que temos afirmado neste blog. As prefeituras do Vale do Caí são as melhores do país.
No ano de 2007, último levantamento feito, São José do Hortêncio ficou em primeiro lugar no índice calculado pela Confederação Nacional de Municípios, que mede o desempenho das administrações municipais de todo o país. Tupandi ficou em terceiro lugar, Pareci Novo em 49º e Salvador do Sul em 124º. Os dados são referentes ao ano de 2007.
A pesquisa é muito útil, até como orientação para os eleitores. Mas ela não é perfeita. Quem conhece bem a situação dos municípios da região, admira o desempenho de Anibaldo Petry (prefeito de Hortêncio no ano de 2007), mas admira mais ainda o desempenho do prefeito Hilário Junges (de Tupandi) e o de Oregino Francisco (de Pareci Novo). O mérito maior destes dois prefeitos foi o de impulsionar o progresso dos seus municípios, incentivando as atividades produtivas (especialmente com a implantação de aviários e pocilgas).
Hortêncio e Tupandi emanciparam-se no mesmo ano, mas graças à política de desenvolvimento realizada por Hilário Junges, a renda da população de Tupandi foi multiplicada por 30, enquanto que a de Hortêncio aumentou quatro vezes. E isto é o que realmente importa.
Oregino Francisco começou o seu plano estratégico de desenvolvimento há apenas quatro anos e os resultados já são notáveis. Seu município, Pareci Novo, segue o modelo de desenvolvimento de Tupandi e - pelos resultados já obtidos - pode se antever que alcançará êxito equivalente.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

43 - Tupandi não para

Graças à riqueza alcançada com os aviários, a maioria das estradas municipais já são asfaltadas

A tabela abaixo mostra o crescimento da produção primária em Tupandi. Quase toda ela resultante da produção de aves, suínos, bovinos em confinamento e até coelhos. Tudo em regime de integração.

2001_____US$ 19,5 milhões
2002_____US$ 37,5 milhões
2003_____US$ 50,0 milhões
2004_____US$ 58,6 milhões
2005_____US$ 73,8 milhões
2006_____US$ 60,2 milhões
2007_____US$ 60,9 milhões
2008_____US$ 83,9 milhões

Como se vê, a produção vem aumentando de forma expressiva, ano a ano. Exceto nos anos de 2006 e 2007, quando houve um falso alarde em torno da gripe aviária. Mas mesmo nestes anos a renda per capita de Tupandi manteve-se alta (em torno de US$ 22 mil). Pode se prever que quando for calculada a renda relativa a 2008, haverá um outro salto. Não será surpresa se a renda per capita do município superar a de países como a Espanha.

terça-feira, 7 de julho de 2009

42 - Bons governos


São Vendelino foi o primeiro município a seguir a estratégia de desenvolvimento criada por Tupandi (clique sobre a foto para visualizar melhor)

O exemplo de Tupandi mereceria ser estudado pelo mundo. O município, nos últimos 20 anos teve um desenvolvimento espetacular. E lá não foi descoberto petróleo, não foi implantada uma usina geradora de eletricidade ou um polo petroquímico. A única coisa extraordinária em Tupandi foi a existência de uma administração municipal extraordinariamente séria e competente.
Austero no controle dos gastos, o prefeito Hilário Junges soube também aplicar muito bem o dinheiro que conseguiu fazer sobrar nos cofres municipais. Articulou e executou brilhantemente um plano estratégico de desenvolvimento para o seu município e obteve resultados antes inimagináveis.
A riqueza do município (PIB) cresceu de US$ 2.062 mil em 1989 para US$ 74.600 mil em 2007. O PIB per capita passou de US$$ 750 para US$ 22.000. E, apesar de tamanha prosperidade, a população cresceu apenas 60 %.
Sob o comando do prefeito Hilário, Tupandi passou de ser um município com economia africana para tornar-se um município de primeiro mundo.
Vários municípios da região, com destaque para São Vendelino, Harmonia, São José do Sul e Pareci Novo, procuraram aprender com as lições dadas por Tupandi e ganharam muito com isto. Agora São Sebastião do Caí se empenha em seguir a mesma orientação e existem boas possibilidades de êxito.

Financial Times: ascensão nos setores de alimentos e indústria





Folha de São Paulo trouxe hoje uma notícia a respeito de um relatório (4 páginas) sobre Brasil no super-influente "Financial Times". Destaque para o tema deste blog:

"O Brasil é também uma potência em ascensão nos setores de alimentos e indústria, um futuro grande exportador de petróleo e o quarto mercado do mundo de ações e derivativos." (Fonte: Folha de Sao Paulo)

Ainda, a reportagem comenta sobre a discreta transformação do setor político brasileiro através do exemplo vindo das prefeituras e governos competentes:

"É difícil conciliar uma ganância e uma corrupção tão antiquadas com o Brasil moderno que está emergindo no cenário mundial como exemplo de governo de sucesso. Mas esses dois Brasis coexistem", afirma o jornal. O diário diz, no entanto, que a mentalidade de alguns políticos está mudando, mencionando o fato de alguns governos estaduais e municipais terem buscado ajuda de empresas de consultoria para administrar melhor suas finanças." (Fonte: Folha de Sao Paulo)

Faz sentido! Qualquer semelhança com a estratégia da região não é mera coincidência!

Vejam a matéria completa clicando aqui.

E o relatório completo sobre o Brasil (inglês) aqui.

Abraços

domingo, 5 de julho de 2009

40 - O Caí está de parabéns

São Sebastião do Caí já conta com uma grande empresa integradora, dedicada à produção de carne de frangos: a Agrosul Alimentos. Falta aproveitar as vantagens que isto traz para o desenvolvimento da produção de frangos no município

Na noite de amanhã, a administração municipal de São Sebastião do Caí estará lançando o seu plano de incentivo à agropecuária de integração. Um projeto baseado no que foi implementado em Tupandi, em meados da década de 1990.
Em Tupandi, a produção de frangos passou, em poucos anos, a constituir-se numa riqueza formidável. Atualmente são produzidos 24 milhões de frangos por ano no município. Com isto, melhorou muito a situação dos produtores rurais e a sua qualidade de vida.
Mas, acima de tudo, o programa resultou num fantástico crescimento da produção primária e do retorno de ICMS para a prefeitura. Somente no ano de 1994, o crescimento do PIB municipal chegou a 93 % ! (dez vezes superior ao admirável crescimento da China, que tem sido em torno de 9 %). No ano anterior (1993), o crescimento foi de 33 % e no seguinte (1995) de 36 %. Nestes três anos, que foram os primeiros da implantação do programa de incentivo aos aviários e pocilgas, o crescimento do PIB municipal foi de 249 %, passando de US$ 4,5 milhões para US$ 15,7 milhões. Mais do que triplicou em apenas três anos.
O projeto caiense é ainda mais ambicioso que o de Tupandi e as suas possibilidades de êxito são maiores, pois o município conta com a sua própria integradora (a Agrosul) em franco processo de crescimento. Se tudo der certo, o município estará pavimentando o caminho para chegar ao primeiro mundo.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

39 - Crise nos alimentos é marolinha

Outros gastos as pessoas adiam. Mas ninguém quer ficar sem comida

Nos demais segmentos da economia, a crise internacional chegou a ser quase catastrófica (haja visto o baque sofrido pelos bancos americanos e por empresas tradicionais e potentes, como a GM). No setor de alimentos, felizmente, os efeitos foram bem menores. Mesmo assim, a Doux enfrentou problemas sérios (diz-se que mais pelo que aconteceu na França - a sede do grupo - do que pela situação da filial brasileira). Chegou a reduzir a produção e a compra de frangos nos aviários e atrasou pagamentos aos avicultores. Agora, felizmente, o problema parece ter sido contornado. Segundo anunciou a empresa, até setembro todos os pagamentos serão postos em dia. E anunciou, também, que a produção será aumentada, de 1.150.000 para 1.250.000 frangos abatidos por dia.
Pelo visto, a crise já está passando e os prejuízos causados por ela não podem ser comparados com os problemas ocorridos - por exemplo - na crise do setor calçadista, que fez com que centenas de fábricas fossem fechadas no estado. De fechamento de integradoras ou dos aviários a elas integrados, nunca se teve notícia.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

38 - A semente germina

O Caí quer investir no Cluster para conquistar o desenvolvimento (clique sobre a foto para apreciar melhor)

Na noite da próxima segunda-feira, dia 6 junho de , vai acontecer o lançamento oficial do Programa de Incentivo à Agropecuária de Integração. Espera-se que centenas de pessoas compareçam a este evento, que será realizado num palco nobre: o belo Centro Municipal de Cultura.
A administração municipal, encabeçada pelo prefeito Darci Lauermann e pelo secretário do desenvolvimento Alzir Bach, estará apresentando o programa na presença de representantes das principais empresas integradoras do setor avícola e de centenas de produtores rurais caienses.
Existe um grande entusiasmo em torno deste projeto. Nada menos de 70 produtores já mostraram interesse concreto em investir na contrução de aviários. A meta da administração é implantar 100 aviários por ano ao longo dos próximos oito anos. Se isto acontecer, a realidade do município certamente passará por radical transformação e São Sebastião do Caí estará abrindo as portas para o seu ingresso no primeiro mundo. Também é meta da administração o crescimento do PIB à razão de 10 % ao ano. O programa que será lançado segunda-feira, com toda certeza, dará contribuição fundamental para a consecução desta meta.

37 - Potência exportadora


As empresas do Cluster se destacam entre as melhores do estado

Foi divulgado ontem o resultado do 37ª edição do Prêmio Exportação RS, promoção da ADVB/RS e as empresas do Cluster Agroindustrial de Alimentos do Vale do Caí brilharam na festa. Das 27 empresas agraciadas com o prêmio, três são da nossa região: a Naturovos, a Conservas Oderich e o Groupe Doux. Todas do setor de alimentação. Tal premiação mostra a potência e o dinamismo do Cluster Agroindustrial de Alimentos do Vale do Caí.