domingo, 28 de agosto de 2011

298 - Biodigestores no Globo Rural

O biodigestor é um grande instrumento para a evolução da suinoultura
O programa Globo Rural prima pela qualidade da sua produção jornalística. Veiculado pela rede Globo nas  manhãs de domingo, e também pela Globo News em horários alternativos, é uma atração imperdível. Hoje ele apresentou um programa imporrante sobre biodigestores. Um aspecto no qual a nossa pecuária integrada se encontra atrasada relativamente à do Paraná. Veja.

Parte um:
http://www.youtube.com/watch?v=Ai-HxyDuoYY

Parte dois:
http://g1.globo.com/videos/economia/globo-rural/t/edicoes/v/aproveitamento-de-dejetos-muda-vida-de-centenas-de-familias-de-criadores/1610779/

Parte três:

domingo, 14 de agosto de 2011

297 - Agrosul: progresso acelerado em cenário de crise

As instalações da Agrosul foram planejadas para permitir um grande crescimento
A Agrosul Alimentos chega aos seus quarenta anos com muita saúde e vitalidade.
Depois de transferir as suas instalações industriais para o Caí, em ..., a empresa passou por uma fase de grande progresso, que pode ser muito bem percebida pelos números. 
No ano de 2004, quando começou suas atividades no Caí, o valor da sua produção (valor adicionado), foi de R$ 15 milhões. Em 2010, já se verificou aumento de 40 %,, chegando à casa dos  R$ 21 milhões. Para 2011, a expectativa é de chegar aos R$ 30 milhões, com crescimento  em torno de 43 %.
Um crescimento fabuloso, que enche a empresa de confiança no futuro. Apesar das grandes dificuldades enfrentadas atualmente pelo setor avícola.
Um extraordinário aumento no preço do milho (em torno de 100 %), não acompanhado por aumento no preço do frango, fez diminuir brutalmente a lucratividade do setor.
Para enfrentar problemas como este, a Agrosul desenvolveu uma moderna estrutura de produção e logística, nas suas novas instalações caienses. Ganhou escala na sua produção e tornou-se mais competitiva.
Nestor Freiberger, o diretor presidente da empresa, pensa grande. Mesmo enfrentando a atual situação de crise, ele não abandona os planos de crescimento para a empresa.
Além disso, a valorização do real em relação ao dólar tira a competitividade do produto brasileiro no mercado mundial.
Nestor tem confiança inabalável no setor em que a sua empresa atua. O mundo, cada vez mais, precisa de alimentos e a carne de frango é uma das melhores fontes de proteínas à disposição da humanidade. E o seu preço é o mais acessível entre os alimentos com tal nível de qualidade. Por isso, mesmo que no atual momento não se possa pensar em grandes investimentos, ele não os abandona. No momento certo serão realizados. Entre estes, estão a implantação de uma nova fábrica de rações junto à atual sede da empresa, no Caí, e a duplicação das instalações atuais, que já está prevista no projeto original.
Os demais membros da diretoria, Milton Bach, diretor administrativo;  Reni e Paulo Freiberger, também acompanham o dinamismo e visão de longo alcance demonstrados por Nestor.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

296 - Importações do Japão devem alavancar a suinocutura


Os japoneses, que adoram carne de porco, deverão se tornar grandes importadores do Brasil
A  revista Veja, na sua coluna Holofote, publicou a seguinte nota, intitulada Suínos rumo ao Oriente:

O Japão é o maior importador mundial de carne de porco, com compras de 1,2 milhão de toneladas ao ano. No fim de agosto, uma  missão veterinária do governo japonês desembarca no Brasil para a inspeção que definirá a abertura do mercado asiático para o produto brasileiro. Desde 2007, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína, Pedro de Camargo Neto, trabalha para derrubar as barreiras sanitárias impostas pelos orientais.  A conquista do Japão será capaz de aumentar em 50% as exportações nacionais, que hoje são mais de 500.000 toneladas por ano.

295 - Suíno e frango em alta


Receita das exportações aumenta

Nem só de boi vivem os frigoríficos e a indústria de carnes nacional. O ano de 2011 vem sendo um período bastante positivo também para o mercado de suínos e aves. Com o apoio da União Brasileira de Avicultura (UBABEF) e da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (ABIPECS), a 10ª edição da TecnoCarne – Feira Internacional de Tecnologia para a Indústria da Carne, reflete, de 23 a 25 de agosto, nos corredores do Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, toda a força e o potencial econômico já característicos do setor.
Segundo a UBABEF, as exportações de carne de frango somaram surpreendentes US$3,99 bilhões só no primeiro semestre deste ano. Cerca de 28% a mais do que os US$3,11 registrados entre janeiro e junho de 2010. Em volume, os embarques totalizaram 1,92 milhão de toneladas. Número bem superior às 1,2 milhão de toneladas exportadas no mesmo período do ano passado. Apesar da estimativa de um segundo semestre mais tímido devido à valorização do real frente ao dólar, ao final do ano, o balanço promete ser positivo para a indústria da avicultura. Projeções indicam um crescimento anual de 3% a 5% no volume comercializado.
A carne suína não fica para trás. De acordo com a ABIPECS, apesar de um pequeno declínio no volume total exportado, a carne suína é um dos produtos básicos que obtiveram substancial aumento na receita das vendas externas em 2011. Com um preço em média 12,37% mais caro, o Brasil exportou o equivalente a 735 mil dólares no primeiro semestre de 2011, o que representa um aumento de, aproximadamente, 11% em relação aos seis primeiros meses de 2010. Ao contrário do mercado de aves, o segundo semestre é aguardado com otimismo pelos profissionais do setor. Até dezembro, o governo espera ter autorização para exportar para o Japão e para a Coréia do Sul, em um negócio que pode atingir a casa dos US$850 milhões
Alexandre Barbosa, presidente da BTS Informa, empresa responsável pela TecnoCarne, mostra-se otimista com a realização de mais um encontro da indústria de carnes: “É uma grande oportunidade de networking, troca de experiências, interação e negócios  com toda a cadeia produtiva, que é o alicerce para o desenvolvimento da indústria de carnes tanto dentro quanto fora do país. Com a presença de cerca de 650 marcas expositoras, e a expectativa de uma visitação de mais de 25 mil pessoas, a TecnoCarne é o momento ideal para o profissional do ramo de carnes saborear o mercado.”
Texto de William Soares, da mm agência

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

294 - Mortes anunciadas

Excesso de caminhões nas estradas, principalmente em trajetos longos, aumentam o risco  de acidentes
O doutor Arno Carrard, personalidade de grande visão e prestígio no Vale do Caí e no estado, é defensor da implantação da navegação entre o Vale do Cai e o porto de Rio Grande. Ele nos chamou a atenção para artigo do engenheiro e professor da UFRGS Alexandre Beluco. Com o título Mortes anunciadas, o professor alerta para os perigos do trânsito intenso de caminhões em estradas estreitas e deficientes e cita como exemplos a situação da estrada entre Porto Alegre e Peotas e da BR-116 na região metropolitana de Porto Alegre. Reproduzimos a conclusão do artigo:


"decisivamente, para evitar a continuidade desse panorama, é necessário incentivar o transporte ferroviário e hidroviário, e restringir os caminhões exclusivamente ao transporte de curta distância e, em determinados casos, de média distância."


Íntegra do texto publicado por Zero Hora:



MORTES ANUNCIADAS


ALEXANDRE BELUCCO, ENGENHEIRO CIVIL, PROFESSOR DA UFRGS - ZERO HORA 10/08/2011 


"Há algumas semanas, houve um acidente terrível na BR-290, no trecho que liga Porto Alegre a Pelotas. Um caminhão que fazia uma ultrapassagem chocou-se de frente com outro caminhão. Como resultado, duas mortes e muitos estragos a outros dois veículos. E não foi o único acidente desse tipo nos últimos meses; foi apenas o que mereceu maior atenção dos noticiários. 


A verdade é que cada vez mais as estradas têm sido frequentadas por veículos de vários tamanhos, desde automóveis pequenos e familiares até grandes e longos caminhões de carga. Em parte pelo maior número de veículos em circulação; em parte também pelos apagões aéreos dos últimos anos; e em parte, ainda, pelo próprio modelo de desenvolvimento brasileiro, alicerçado na indústria automobilística. 


Mas... por que um caminhão ultrapassava outro caminhão em uma estrada de pista única e mão dupla com tráfego tão intenso? 


Quem trafega por essa estrada com alguma fre- quência percebe um certo “assanhamento” de muitos motoristas por ultrapassagens, tornando qualquer viagem nesse trecho uma experiência muito cansativa. Os caminhões, em particular, que pelo desenvolvimento tecnológico dos últimos anos são mais ágeis e têm motores cada vez mais potentes, se envolvem muitas vezes em manobras de altíssimo risco. 


Quem observar a BR-116, por exemplo, que é a principal ligação entre Porto Alegre e a serra gaúcha, vai perceber que os caminhões têm contribuído decisivamente em várias situações de risco. E contribuem para a baixa velocidade média e os frequentes engarrafamentos verificados na região metropolitana de Porto Alegre. Ultrapassagens arriscadas e muitas vezes desnecessárias; uso da BR-116 para escapar de sinaleiras das vias de circulação municipais; circulação com carga em excesso e consequente baixa velocidade média; caminhões que, sem carga, parecem se transformar em carros de corrida. 


Enquanto nada for feito a respeito, esses acidentes terríveis seguirão acontecendo. E as mortes nesses acidentes são mortes já anunciadas. 


Em vários países, as ultrapassagens em determinadas rodovias são manobras proibidas para caminhões! 


Por outro lado, os motoristas em geral e os caminhoneiros em particular não podem ser “crucificados”. É certo que mais prudência e cuidado na condução dos veículos sempre contribuirão para mudar esse quadro. Mas, decisivamente, para evitar a continuidade desse panorama, é necessário incentivar os transportes ferroviário e hidroviário e restringir os caminhões apenas ao transporte de curta distância e, em determinados casos, de média distância."


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

293 - Cooperativa Santa Clara: uma potência com raízes no Vale

Os produtos da Santa Clara são atração no Festiqueijo, de Carlos Barbosa
Uma das grandes referências no setor industrial gaúcho, sem dúvida, é a Cooperativa Santa Clara. Prova disso, são os diversos prêmios de reconhecimento recebidos ao longo de sua trajetória de quase 100 anos, como o Top of Mind.
A cooperativa de leite mais antiga do Brasil foi criada por produtores vindos da Itália, na cidade de Carlos Barbosa. Contudo, gradativamente, ampliou suas atividades e passou a ter sócios produtores também em outras regiões. No Vale do Caí, os municípios de Alto Feliz, Barão, Bom Princípio, Salvador do Sul, São Pedro da Serra e São Vendelino contam com fornecedores da Santa Clara, seja de leite ou de carnes. Em São Pedro, a cooperativa ainda conta com um mercado e se prepara para um novo empreendimento, na área onde se situava o Salão Mossmann.
Com um total de 4.337 associados, 2.877 produtores e 1.370 funcionários, a Santa Clara tem um faturamento projetado de R$ 563 milhões para 2011, conforme explanação do diretor administrativo Alexandre Guerra a jornalistas dos princípios veículos de comunicação do Estado. “A Santa Clara foi pioneira em inseminação artificial e a primeira cooperativa e indústria do Estado a ter o Certificado ISO 9001”, destacou Guerra.
A indústria produz 500 toneladas de queijos por mês e processa 650 mil litros de leite por dia, sendo que esse só tem contato humano quando utilizado pelos consumidores. Outro destaque está na produção de carnes e embutidos, que chega a 488 toneladas mensais.
Os números já impressionam, mas a Santa Clara projeta crescimento significativo a partir do incremento do consumo de queijos no país. No Brasil, o consumo anual per capita não passa de 3kg, enquanto na Argentina já chega a 13kg. Para tornar os números nacionais mais significativos, a indústria investe em variedades de produtos. Atualmente, produz 87 itens derivados do leite e 109, de carnes.


Texto de Cléo Meurer para o jornal Fato Novo