quarta-feira, 20 de outubro de 2010

208 - Caixa vai financiar pequeno agronegócio

Presidente da Caixa Econômica Federal quer desenvolver financiamento para o agronegócio em pequenas propriedades rurais

Uma porta pode estar se abrindo para o desenvolvimento da avicultura e suinocultura em pequenas propriedades.
Maria Fernanda Coelho, presidente da Caixa Econômica Federal, anuncia o interesse da instituição em financiar as atividades agropecuárias.
"Estamos com um projeto que considera o perfil da Caixa: o trabalhador rural de pequena propriedade", disse ela para Carolina Bahia, de Zero Hora. Queremos toda a cadeia do Pronaf B. Se já trabalhamos com habitação rural, queremos dar condições para esse agricultor se manter no campo."
Projetos pilotos deverão ser lançados no Rio Grande do Sul, Santa Catarina  Oeste do Paraná.
Como se vê, a Caixa quer apoiar os pequenos produtores rurais para desenvolver o agronegócio. Ou seja, atividade rural moderna e produtiva. Projetos de avicultura e suinocultura, como os existentes no Vale do Caí, deverão ser muito bem vistos. Cabe às prefeituras empresas e entidades do setor apoiar os produtores para que eles encaminhem seus projetos.
Até hoje a falta de financiamento para os produtores tem ssido considerada a maior barreira para o desenvolvimento da avicultura e suinocultura.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

207 - Mais 2.000 visitantes em apenas quatro meses

Cresce o interesse pelo Cluster Agroindustrial de Alimentos do Vale do Caí

O blog Cluster Vale do Caí precisou de quase 14 meses para atrair seus primeiros 2.000 visitantes. Depois disso se passaram pouco mais de quatro meses e ele já está chegando à marca de 4.000 visitantes. A cada mês, 500 novos leitores são atraídos para o blog. Um número expressivo, considerando-se que o assunto abordado aqui (estratégia de desenvolvimento da região do Vale do Caí) não é um tema popular.
A idéia de desenvolvimento do Cluster Agroindustrial de Alimentos do Vale do Caí, com isso, vai ganhando força. É, aliás, uma idéia tão forte que pessoas de 47 países já acessaram o blog, mostrando interesse pelo assunto.

sábado, 9 de outubro de 2010

206 - Mano Kercher: o sucessor de Hilário Junges

Mano Kercher: a difícil tarefa de suceder Hilário Junges


Tupandi é o município mais desenvolvido e melhor administrado do Vale do Caí. É o que mais progride e o que maiores benefícios proporciona à sua população. Sendo assim, é muito natural que pessoas desejem ser prefeito do município. E o atual prefeito Vanderlei Kercher não pensa diferente. O seu objetivo é fazer uma excelente administração para, ao final dela, poder candidatar-se à reeleição. 
Mano Kercher, aos 44 anos, tem uma experiência admirável. Aos 20 ele já atuava como secretário na Comissão Emancipadora, participando ativamente da criação do seu município. Logo que esse objetivo foi alcançado, ele candidatou-se a vereador e, aos 22 anos de idade, foi eleito pela primeira vez.
Depois disso, Vanderlei reelegeu-se vereador e foi também vice-prefeito e secretário municipal da educação.
Eleito prefeito em 2008,  ele teve a difícil tarefa de suceder o prestigiado Hilário Junges. Mas ele está levando adiante a administração com competência e dando continuidade ao admirável projeto de desenvolvimento do município.
A população de Tupandi, como não poderia deixar de ser, tornou-se exigente com as suas administrações. Quer sempre mais em matéria de atendimento à saúde, qualidade na educação e pavimentação das ruas. Naquelas em que o asfalto já foi feito há mais tempo, o asfalto velho está sendo substituído por novo.

205 - Biodigestores permitirão expansão da suinocultura

Com biodigestores será possível evitar problemas ambientais e ampliar a suinocultura no município

O problema do mau cheiro provocado pelas inúmeras pocilgas existentes no município está sendo superado com a substituição das antigas esterqueiras abertas pelo uso da compostagem. Com incentivo da prefeitura os suinocultores estão adotando o uso de misturadores, equipamentos que produzem adubo orgânico através da mistura do esterco de suínos com serragem.
Além disso está sendo preparada a construção de um grande biodigestor, que deverá consumir grande quantidade do estrume das pocilgas do município.
Com isso, se torna possível continuar investindo na implantação de mais aviários e, até mesmo, pocilgas. Um enorme empreendimento destinado a criação de leitões (creche) está sendo implantado na localidade de Morro da Manteiga. Um empreendimento que dará tanto retorno de impostos para o município quanto uma grande indústria.
Mas, apesar da riqueza representada pela produção primária, o prefeito Mano Kercher não descuida da diversificação de atividades.
A fábrica Kappesberg está duplicando as suas instalações e deverá ter grande aumento de produção nos próximos anos. E a prefeitura continua com o seu programa de incentivo aos novos empreendedores. Novos empreendimentos, também nas áreas de indústria, comércio e serviços - sejam grandes ou pequenos - sempre recebem apoio do município.
Desta forma, além de prestar bom atendimento à comunidade em todos os aspectos, Tupandi continua semeando, para colher um futuro ainda melhor nos anos que ainda estão por vir.
Mano Kercher assumiu o governo municipal há pouco mais de um ano e meio mas tem confiança de que, ao longo do seu período de governo, poderá mostrar muito trabalho e realizações. Espera, assim, ter condições de competir pela preferência dos eleitores de Tupandi. Mesmo que o seu oponente seja Hilário Junges.
Mano confia que suas realizações, mesmo que num período de governo relativamente curto, sejam suficientes para serem comparadas com as de Hilário, que governou por 16 anos.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

204 - Setor primário como mola propulsora

Alex Steffen
O alto retorno de impostos proporcionado pela avicultura e suinocultura possibilitou a realização de muitas obras e a melhoria no padrão de vida da população de Tupandi

Lá se ia o ano de 1993 e os produtores rurais de Tupandi cavocavam entre pedras para retirar batatas e algumas raízes de aipim, tendo uma expectativa de vida muito ruim, afinal, sofriam com o trabalho e tinham pouco dinheiro. Foi então que ocorreu a grande reviravolta. O prefeito de então, José Hilário Junges, viu um projeto em funcionamento em Santa Catarina e tratou de aplicá-lo em Tupandi. Iniciava o incentivo aos produtores interessados em criar aves de corte e suínos. Poderia parecer loucura da administração, pois quase nada era feito no município que não terraplenagens para os aviários. O desenvolvimento do jovem município não podia ser percebido e isso deixava o povo assustado, porque, emancipar não tinha valido a pena. Era apenas a falha impressão, pois poucos anos depois já se percebia que havia mais dinheiro na prefeitura e muitas obras eram realizadas.
Segundo a argumentação do prefeito Mano Kercher, os investimentos em aviários e pocilgas seguirão acontecendo, pois representam um aumento considerável na arrecadação e também firmam homens e mulheres em suas propriedades. Além de ter uma renda muito maior do que se trabalhassem em indústrias, os agricultores podem, ainda, ter outras fontes de renda oriundas da propriedade. “Não se pode dizer que é mérito de uma ou duas pessoas, pois o grande responsável por este crescimento são os nossos agricultores. Muitos deles voltaram das cidades, deixando as fábricas, para viver novamente no interior e dele tirar o seu sustento”, cita Mano, dando os parabéns aos produtores rurais de Tupandi.
A prefeitura incentiva as mais diversas iniciativas na agricultura, ainda assim a maioria dos empreendedores é da área de aves e suínos. De acordo com Walmor Sicorra, secretário municipal da Agricultura, novos aviários estão sendo feitos no município, havendo também outros pedidos de agricultores, o que indica que o crescimento do setor é continuado.
Todas as pessoas de Tupandi, interessadas em investir na agricultura no município, podem ir à secretaria de Agricultura recebendo o devido incentivo. A fruticultura é um setor que ainda tem mercado para o desenvolvimento e, a municipalidade está firmando parceria com produtores para aumentar a produção. “Estamos sempre buscando inovações para que os nossos agricultores possam crescer, gerando junto o crescimento de Tupandi”, cita Sicorra.
Para que se tenha uma noção do que representa a agricultura em Tupandi, basta dizer que o município é o que tem maior retorno da produção primária no Rio Grande do Sul. 

203 - Indústria reforça o crescimento de Tupandi

Alex Steffen

A administração municipal foi o elemento fundamental no processo que levou Tupandi da pobreza à riqueza em apenas 15 anos

Quando Tupandi se emancipou não tinha nem ao menos um posto de gasolina ou padaria, agora, o tempo transcorrido por mais de duas décadas, o município é o terceiro com melhor retorno de ICMS do Vale do Caí, perdendo apenas para Montenegro e Portão. Isso é o demonstrativo claro que o município tem uma economia estável e, mais, está em pleno crescimento.
Há poucos anos a agricultura representava mais de 70% da receita de Tupandi, sendo a indústria pouco significativa neste comparativo. Serviços e comércio, então, tinham representatividade baixíssima. Mas, no atual estágio econômico local, a agricultura representa pouco menos de 60%. Ah, quer dizer então que a agricultura de Tupandi está enfraquecida? Não, de forma alguma, pois novos aviários e pocilgas estão em construção. A explicação disso é o crescimento substancial de empresas instaladas em Tupandi. A Kappesberg, que deverá em breve inaugurar a sua gigantesca planta industrial, é exemplo de desenvolvimento. Centenas de funcionários trabalham na moveleira, trazendo um excelente retorno financeiro para os cofres públicos. Não bastasse essa empresa, que tanto cresce, o município atrai novos empreendimentos, como é a caso da Doces Bom Princípio.
A empresa de doces de frutas e leite está em franca ascensão, devendo implantar em breve uma linha de produção de chocolates. Chegada em Tupandi em final de 2008 a empresa ainda é nova no município, mas gera dezenas de empregos e um grande retorno financeiro. Segundo o empresário Alexandre Ledur, diretor da empresa, o que o município investiu para a instalação já retornou em impostos. Assim, com a ampliação da indústria, a prefeitura novamente está incentivando o empreendimento. Motivo para tal é um só: geração de emprego e renda.
Muitas são as empresas de Tupandi, com destaque para o setor moveleiro, que vem, rapidamente, alcançando um lugar evidenciado na região. De acordo com o prefeito Mano Kercher, este surgimento de empresas tem relação direta com o espírito empreendedor local. “Sabemos do potencial dos moradores de Tupandi e, dentro do possível, ajudamos nos investimentos”, cita o prefeito, lembrando que a prefeitura subsidia juros bancários para as empresas que quiserem se instalar ou ampliar sua estrutura.
A criação de um círculo virtuoso pode ser percebido em Tupandi, pois os investimentos retornam à prefeitura e rapidamente são reinvestidos. Como diz o dito popular dinheiro atrai dinheiro.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

202 - Consenso logístico

Todos concordam quanto à necessidade urgente e incrementar o transporte ferroviário e o hidroviário

O debate dos presidenciáveis realizado pela Rede Globo no dia 30 de setembro, às vésperas da eleição, mostrou o grau de consciência que está se formando no país em torno do desacerto logístico que está acontecendo no país.
Os quatro candidatos falaram exaustivamente da necessidade de utilizar mais intensamente os modais ferroviario e hidroviário, ao invés da concentração que hoje existe no transporte rodoviário.
As ferrovias e hidrovias foram exaltadas pelos quatro candidatos como sendo mais eficientes, econômicas e ecológicas.
É um bom sinal. Isso mostra que já está formado o clima apropriado para o desenvolvimento do projeto logístico defendido para o Cluster Agroindustrial do Vale do Caí.
A idéia básica é o aproveitamento do rio Caí e Lagoa dos Patos para o transporte até o Superporto de Rio Grande e a implantação de ferrovias que diminuam o custo do milho e soja que formam a base da ração dos frangos, suínos, perus, peixes e outros animais criados no Vale do Caí para a produção de carnes.
Com ferrovia, hidrovia e superporto, mais a alta eficiência dos aviários e pocilgas da região se pode formar uma estrutura de produção de alimentos com custos incomparávelmente baixos e altíssima capacidade de competir nos mercados interno e externo.