terça-feira, 21 de dezembro de 2010

213 - Abrindo mercados

Brasil obtém vitória contra o protecionismo no agronegócio

Os países se preocupam em defender os seus produtores contra a concorrência de mercadorias melhores vindas do exterior. O que é uma pena, pois o mundo se desenvolveria mais se não houvesse este protecionismo. Por isso foi criada a Organização Mundial do Comércio. Um tribunal que condena atitudes protecionistas dos países e impõe represálias contra elas.
No último dia 20, a OMC codenou os Estados Unidos pelas barreiras que impõe à entrada de suco de laranja vindo do Brasil.
O secretário de relações internacionais do Ministério da Agricultura, Célio Porto, diz que essa vitória deverá estimular outros setores do agronegócio brasileiro a também apelar para a OMC contra atitudes protecionistas semelhantes. Especialmente os casos da venda de frango congelado para a Rússia e de etanol para os Estados Unidos.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

212 - Reunião dá passo inicial para buscar os portos

Os empresários Marcos Oderich (primeiro à esquerda) e Cláudio Vogel (de braços cruzados) dialogaram com os diretores de Petrosul RS Alberto e João Difini
Alberto e João Difini, juntamente com Ático Scherer, empresários da navegação, vieram dar seu apoio ao projeto de retomada da navegação no rio Caí (foto do site O Progresso)

Na noite da última sexta-feira a idéia de construir um ou mais portos no rio Caí deixou de ser teoria para transformar-se num projeto. Por sinal, um projeto extremamente viável.

A reunião contou com a participação de pessoas importantes. Além de Cláudio Vogel (o promotor do encontro), outros empresários importantes, como Marcos Oderich e Gerson Veit estiveram presentes, demonstrando a importância da navegação para o desenvolvimento da região e de suas empresas.
Foi muito importante a presença de três representantes das empresas de navegação Aliança e Petrosul: Ático Scherer, João e Alberto Difini.
Com o conhecimento prático que têm, Ático, João e Alberto forneceram muitos dados preciosos e se colocaram à disposição para colaborar com o projeto. Segundo eles, a navegação no Caí é extremamente viável, mas é necessário sensibilizar o poder público, que ainda não despertou para a necessidade de investir na navegação. O prefeito Oregino Francisco, de Pareci Novo, e os secretários municipais Alzir Bach e Kellen de Almeida (do Caí e Pareci) representaram o poder público na reunião.
Todos os presentes expressaram a opinião de que se o Brasil não investir em infraestrutura de transporte não terá condições de competir com a China e outros países que fazem isso intensamente.
Embora esta tenha sido uma reunião inicial, ela poderá significar o início de um trabalho capaz de resultar num enorme impulso para a economia regional.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

211 - Mobilização pelo porto

Empresários e governantes do Vale do Caí discutem a implantação dos portos no rio Caí


Discutida já há alguns anos, a navegação comercial no rio Caí desperta o interesse das administrações municipais e de empresários da região.
A viabilidade da navegação no rio Caí tornou-se evidente quando, há mais de um ano, os diretores das maiores empresas de navegação do estado, Ático Scherer (da Navegação Aliança) e João Difini (da Petrosul) afirmaram que o Caí é o rio com melhores possibilidades aproveitamento para a navegação comercial. Isto devido ao grande potencial de cargas proporcionado pelas empresas da região.
A navegação até Montenegro é fácil, sendo necessário apenas corrigir o problema de uma ponte ferroviária muito baixa, que impede a passagem de barcos grandes.
Mais recentemente ocorreu a manifestação do prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi, coordenador da campanha de Dilma Rousseff no estado, garantindo a inclusão do projeto de navegação no Caí entre as prioridades do PAC.
Animado pela possibilidade de implantação de portos em Montenegro e no Caí, o empresário Cláudio Vogel convidou outros empresários e lideranças políticas para uma reunião com o objetivo de discutir o assunto. O objetivo é agir para estimular o andamento do projeto.
A reunião está marcada para a próxima sexta-feira, no Caí. 
Segundo o empresário Cláudio Vogel, a implantação de um ou mais portos no rio Caí faria diminuir muito o custo do transporte até o porto de Rio Grande. O que aumentaria a capacidade das empresas da região (e mesmo da Serra Gaúcha) de competir no mercado internacional.

domingo, 5 de dezembro de 2010

210 - Mobilização regional pela Ferrosul

A Ferrosul terá bitola larga, possibilitando o transporte de cargas com mais velocidade, capacidade de carga e segurança


Oregino Francisco, prefeito de Pareci Novo, presidiu o Consórcio Municipal do Vale do Caí, dinamizando muito esta organização. Uma das suas preocupações foi a de mobilizar a região para defender a passagem da futura ferrovia Ferrosul pelo Vale.
O Fato Novo, na sua edição de 28 de abril de 2010, repercutiu a proposta de Oregino na seguinte reportagem assinada por Guilherme Baptista:


Ao longo da história sempre se observou que o fato de contar com um bom sistema de transportes é fundamental para o desenvolvimento de uma região.

Há um século atrás, o Vale do Caí era uma região rica por contar com a navegação no rio Caí, um meio de transporte excelente naquela época em que as estradas eram praticamente inexistentes.

Hoje o Vale do Caí é favorecido pelo fato de estar servido pelas mais importantes estradas de rodagem do estado: a RS-122, que liga Porto Alegre a Caxias e ao centro do país,; e a Tabaí-Canoas, que se estende até o norte do estado e é também chamada de Estrada da Produção.

Mas a situação da região quanto à infraestrutura de transportes poderá melhorar ainda mais se for concretizado o projeto da Ferrosul. 

Esta estrada de ferro deverá ligar o Mato Grosso do Sul ao porto de Rio Grande, passando pelo oeste de São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

Há um grande entusiasmo e mobilização em torno desse projeto atualmente. E por bons motivos. A estrada será de bitola larga, permitindo a sua utilização por trens com grande capacidade de transporete e rapidez de deslocamento. O que fará o custo do frete diminuir muito. E o melhor dessa história é que o projeto preliminar da ferrovia prevê que ela passará por Caxias do Sul e Montenegro. 

Provavelmente terá um traçado semelhante ao da ferrovia que já existiu antigamente, ligando essas duas cidades, passando por Barão, São Pedro da Serra, Salvador do Sul e Maratá. De Montenegro, a ferrovia seguia para Porto Alegre passando por Capela de Santana e Portão.

Mobilização
Mas o traçado da Ferrosul não está totalmente definido. Em Lajeado e Estrela existe uma mobilização propondo uma mudança no seu traçado de modo a beneficiar aquela região. Portanto, é bom que o Vale do Caí também se mobilize para garantir que não vai ficar fora do traçado da futura ferrovia. É bom saber que, mesmo que venha a passar por Lajeado, 

Pensando nisso, o prefeito Oregino Francisco, que é presidente do Consórcio Intermunicipal do Vale do Caí pensa em começar a mobilização dos municípios da região visando acompanhar de perto o desenvolvimento desse projeto e garantir que o Vale do Caí não seja prejudicado por alguma alteração no seu traçado.

A Ferrosul, passando pelo Vale do Caí vai proporcionar mais competitividade para as empresas da região. A soja e milho, principais componentes das rações para aves e suínos terão menor custo devido ao frete ferroviário ser mais em conta."




Observação: 
Caso a Ferrosul passe por Caxias do Sul, colocará o Vale do Caí em contato próximo com a região dos Campos de Cima da Serra, onde município como Vacaria, Bom Jesus e São Francisco de Paula estão se transformando em grandes produtores de milho e soja.

sábado, 4 de dezembro de 2010

209 - Navegação no rio Caí pode entrar no PAC

Prefeito de São Leopoldo e importante líder petista, Ary Vanazzi confirma que portos no rio Caí serão incluídos no Plano de Aceleração do Desenvolvimento (PAC)


Na sua edição de 10 de novembro de 2010, o jornal Fato Novo teve a seguinte manchete como principal destaque de capa:
"Portos no Caí e Montenegro estão entre os projetos de Dilma"
Ainda na capa, o jornal destaca que "Caí e Montenegro deverão ganhar portos para incentivar a navegação no rio Caí. A confirmação foi do prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi, que coordenou a campanha da presidente eleita Dilma Rousseff no estado."
Nas páginas internas do Fato Novo, a reportagem sobre o assunto, escrita por Guilheme Baptista, teve o seguinte teor:
"O prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi (PT), foi o coordenador no Rio Grande do Sul da campanha da presidente eleita Dilma Rousseff. Em entrevista ao jornal NH ele garantiu que a primeira presidenta do Brasil ira dar sequência as obras e projetos do Governo Lula. E entre estes projetos Vanazzi citou a implantação de portos no Caí e Montenegro, além de São Leopoldo. "É um tema que estamos trabalhando", afirmou Vanazzi, que é um dos interlocutores da presidente eleita.

A declaração agradou muito o prefeito do Caí, Darci Lauermann (PMDB), que foi um dos coordenadores da campanha de Dilma na região. Darci lembra que participou de uma reunião com Vanazzi, em São Leopoldo, onde foi tratado o tema dos portos. No encontro estavam presentes autoridades estaduais e federais, técnicos e empresários interessados em investir no setor da navegação. 

Lauermann acredita que uma nova reunião deverá ocorrer para que o assunto seja tratado com mais detalhes. O prefeito caiense entende que deve ser criada uma estrutura que permitirá revitalizar a navegação no rio Caí, impulsionando o desenvolvimento no município e na região. Ele lembra que o transporte fluvial é bem mais barato e as rodovias estão congestionadas e precárias, além dos problemas com acidentes, pardais e pedágios. "Seria muito promissor", diz, citando que grande empresas, como a Oderich, poderiam utilizar a navegação para transportar seus produtos. Além disso, impulsionaria o turismo na região e também poderia ser utilizado para o transporte de passageiros.

O Fato Novo e também o cluster Vale do Caí (blog na internet) tem destacado a importância da volta da navegação para a região. O prefeito de Pareci Novo Oregino José Francisco (PDT) é outro defensor deste projeto. Como presidente do Consórcio Intermunicipal do Vale do Caí (CIS-Caí), ele lembra que encaminhou junto a Ary Vanazzi, o qual preside o Consórcio do Vale do Sinos, o projeto da navegabilidade no rio Caí. Além de alavancar a economia e o transporte, Oregino ressalta o aproveitamento turístico, a formação de corredores ecológicos, recuperação das margens do rio e repovoamento de peixes. "Vamos buscar a parceria com os Governos Estadual e Federal", diz, pedindo a união dos prefeitos e a mobilização de toda a região. Para Oregino, o maior beneficiário seria as grandes empresas, pois iria baratear o transporte, gerando mais empregos e renda.

O secretário municipal de indústria, comércio e turismo de Montenegro, Dario Colling, informa que o novo plano diretor do município já contempla um porto fluvial. Para Colling, isso irá facilitar a atração de novos investimentos. Um novo porto poderá interligar com outros pontos do Estado e do país, como o porto marítimo de Rio Grande. Ele cita o exemplo do terminal Santa Clara, no rio Jacuí, utilizado por empresas do Pólo Petroquímico de Triunfo desde 1983. 

Dario cita que o atual cais do porto de Montenegro não tem grande estrutura, sendo hoje um patrimônio histórico e utilizado apenas para o transporte de areia. Lembra ainda que uma das dificuldades é a ponte de ferro da rede ferroviária existente em Nova Santa Rita. 

Como é uma ponte muito baixa, impossibilita a passagem de grandes embarcações pelo rio Caí. Já foi encaminhado estudo a Brasília e na Superintendência de Hidrovias do Estado para a instalação de uma ponte móvel, como a existente sobre o Guaíba, em Porto Alegre.

Especialistas destacam que o rio Caí tem as melhores condições no Estado para ser utilizado pela navegação. O custo de transporte, por hidrovia, é considerado cinco vezes menor do que de uma ferrovia (trem) e 22 vezes inferior ao rodoviário (caminhão). Grandes navios permitem o transporte do equivalente a 250 conteineres (carretas) de uma só vez. Isso mostra a economia que pode ser feita através da navegação, um transporte ainda pouco utilizado e que pode representar um grande progresso."