terça-feira, 30 de março de 2010

144 - Ferrosul avança

A ferrovia vai ligar o Mato Grosso do Sul ao porto de Rio Grande e deve passar pelo Vale do Caí

Passando pelo norte do estado, oeste de Santa Catarina, Paraná e São Paulo, a estrada de ferro Ferrosul está com seus planos bem adiantados. O Ministério dos Transportes já garantiu R$ 9 milhões para a realização do projeto. É vital, neste momento, que as forças políticas do Vale do Caí ajam no sentido da estrada passar pelo Vale do Caí, com ramal chegando até a porta das fábricas de ração da região. A estrada terá bitola larga e vai reduzir muito o custo do frete do milho e da soja que são os compontes principais da ração.
Partindo da cidade de Panorama, no oeste do estado de São Paulo, a ferrovia passará pelo Oeste do Paraná (Maringá e Campo Mourão), oeste de Santa Catarina (Chapecó), norte do Rio Grande do Sul e chegará ao porto de Rio Grande. Terá bitola mista. Isto é: bitola larga e métrica, como se pode observar na foto acima).

segunda-feira, 29 de março de 2010

143 - Uma plano para desenvolver o estado, o país e o mundo

O Rio Grande do Sul (e o mundo) precisa de um plano de desenvolvimento

Diz a milenar experiência que um exemplo vale mais que mil palavras.
Por isto, a forma mais prática de gerar o desenvolvimento do estado, do país e do mundo é a de criar um exemplo que depois possa ser copiado.
Isto poderá acontecer com o Cluster Agroindustrial de Alimentos do Vale do Caí.
Como se demonstra exaustivamente neste blog, o Vale do Cai apresenta extraordinárias condições de alavancar-se num magnífico surto de desenvolvimento sustentável.
As condições para isto já são existentes e estão identificadas. O Cluster pode ser rapidamente incrementado, caso os governos federal, estadual e municipais tenham vontade de fazer isso.
E o sucesso do Cluster Vale do Caí, depois, servirá de exemplo para que outros clusters sejam desenvolvidos em outras regiões, criando mais desenvolvimento.
O exemplo do Vale do Caí poderá servir para regiões do estado, do país e do mundo. O mundo, afinal, é o conjunto de diversas regiões. Cada uma com as suas potencialidades.
Neste momento de campanhas eleitorais, os candidatos precisam de planos de governo para alavancar o desenvolvimento do estado e do país. Fica, portanto, a nossa sugestão: vamos acelerar a edificação do Cluster Vale do Caí e, depois, aproveitar esta experiência para a criação de muitos outros clusters semelhantes.


quinta-feira, 18 de março de 2010

142 - Ampliação do Porto de Rio Grande

A modernização do porto de Rio Grande diminui os custos da exportação

Foi publicado ontem o edital para a realização da segunda etapa da modernização do maior porto gaúcho. A primeira etapa teve investimento de R$ 35 milhões e esta, cujas obras devem começar em junho, vai custar R$ 113,8 milhões e ser concluída em um ano e meio.
Outras obras estão previstas para o porto, com o que a movimentação de cargas no porto deverá dobrar.
A modernização e o aumento de capacidade do porto (permitindo, inclusive, a atracação de navios maiores) é fundamental para o desenvolvimento do estado, uma vez que diminui o custo de frete dos seus produtos de exportação. Estas obras tornam ainda mais viável o desenvolvimento do Cluster Agroindustrial de Alimentos do Vale do Caí.

quarta-feira, 17 de março de 2010

141 - 800 visitantes

Internautas de 18 países já acessaram o blog

Os fatos e as idéias apresentadas no blog Cluster Agroindustrial Vale do Caí foram sendo coletados e desenvolvidas ao longo de anos. Inicialmente elas vieram a público em artigos publicados no jornal Fato Novo. Em janeiro de 2009 surgiu a palavra cluster para definir melhor o que se estava pretendendo e, no dia 23 de maio do mesmo ano, foi criado o blog, com a colaboração de Daniel Fink. Desde então, quase dez meses se passaram e 800 pessoas, de 18 países, tomaram conhecimento do blog.
É pouco, perto de outros blogs que se tornaram populares no mundo inteiro em velocidade assombrosa. Mas, considerando-se à natureza do assunto que aqui se aborda e também o fato do nosso blog ser editado em português, pode se considerar que o interesse já despertado por ele é considerável.
Há uma semana, com a adição de ilustrações aos comentários antes apenas escritos, foi dado um passo importante para tornar o blog mais atraente e ameno. O que deverá resultar em aumento no número de acessos. Outras novidades estão por vir. Inclusive a publicação de textos em inglês.

quarta-feira, 10 de março de 2010

140 - Sicredi

Do Vale do Caí para o mundo

Nascido no Vale do Caí, o sitema Sicredi transformou-se numa grande instituição financeira que serve de modelo para o mundo.
Com suas raizes na região e no setor rural, o Sicredi tem importante papel a desempenhar no desenvolvimento do Cluster Agroindustrial do Vale do Caí.

O Sistema de Crédito Cooperativo - SICREDI opera com 130 cooperativas de crédito e mais de 1.000 pontos de atendimento em dez estados brasileiros (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Pará, Rondônia, Goiás e São Paulo).

A organização em sistema, com cinco Cooperativas Centrais, Confederação, Banco Cooperativo e empresas controladas (Administradora de Cartões, Administradora de Consórcios e Corretora de Seguros), além da SICREDI Participações S.A., com atuação de forma integrada, proporciona ganhos de escala, fortalecimento da marca e maior competitividade. Hoje, o SICREDI possui no Brasil mais de um milhão e quinhentos mil associados.

Com origem essencialmente no setor primário, o SICREDI tem crescente atuação também nos centros urbanos.

139 - Cooperativa Santa Clara

Os queijos da Santa Clara são os preferidos do consumidor gaúcho

Além da Cooperativa dos Suinocultores do Caí Superior (Cooperativa de Harmonia) e da Ecocitrus (de Montenegro), outra cooperativa do Vale do Caí que se destaca é a Cooperativa Santa Clara.
Em 2010, a Cooperativa Santa Clara conquistou, pela sexta vez consecutiva, o prêmio Marcas de Quem Decide, que aponta as marcas preferidas e mais lembradas pelos gaúchos. Os queijos da Santa Clara são destaque no Estado, com 29,9% da preferência e 27,7% na lembrança dos entrevistados.A entrega dos certificados ocorreu hoje, dia 9 de março, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre, reunindo as principais empresas do Estado. A Santa Clara foi agraciada com o primeiro lugar na preferência e lembrança dos gaúchos na categoria queijos.
Em relação a 2009, o percentual de preferência cresceu 40,3% e o percentual de lembrança, 17,8%. Além desta categoria, a Cooperativa recebeu a premiação por ser destaque na categoria Produtos Lácteos, na qual aparece em terceiro lugar na lembrança e em quarto lugar na preferência.
A Santa Clara é a mais antiga Cooperativa de laticínios em atividade no Brasil. Suas atividades iniciaram em 15 de maio de 1911, quando 17 pequenos agricultores da região de Santa Clara, na época parte do 4º distrito de Montenegro e hoje pertencente a Carlos Barbosa, decidiram instalar uma micro-empresa de queijo e manteiga, com o nome de “Latteria Santa Chiara” e com o objetivo de obter um rendimento com o aproveitamento de sua produção de leite. A localidade de Santa Clara é vizinha a São Vendelino, na subida da Serra. Hoje, a sede da empresa fica na cidade de Carlos Barbosa, que pertence à região serrana. Mesmo asssim, a Santa Clara é perfeitamente integrável ao conjunto do Cluster Agroindustrial de Alimentos do Vale do Caí.
A estrutura da Cooperativa é formada por indústrias de laticínios, frigorífico, fábrica de rações, oito supermercados, oito mercados agropecuários e a cozinha industrial, além de lojas de calçados e farmácia. Atualmente produz 185 itens entre lácteos e embutidos, entre eles o SanBIOS, primeiro e único queijo do Brasil com micro-organismos probióticos, que ajudam a regular a flora intestinal.

domingo, 7 de março de 2010

138 - Custo do transporte

Vantagens no setor de tranporte serão importantes para tornar o produto do Cluster mais competitivos

"De cada dez sacas de soja colhidas nesta safra no Estado de Mato Grosso, quase cinco serão consumidas pelo frete. Os custos do transporte até o porto representam 8 milhões de toneladas, quase a metade da produção do Estado que responde por 62% da soja produzida no Brasil. O frete está 25% mais caro este ano, e ainda faltam caminhões. Os produtores culpam a precariedade das estradas de Mato Grosso e o aumento no custo do pedágio no Paraná e em São Paulo pelo que chamam de "apagão logístico".

Quem leva a soja para o Porto de Santos paga R$ 1.095,50 por viagem só de pedágio, média de R$ 2 por saca. É como deixar 42 sacas nas praças de cobrança. "Temos o frete mais caro do mundo", reclama o empresário Eraí Maggi Scheffer, de Rondonópolis, um dos maiores produtores do País."

A matéria acima, publicada no site da revista Veja, mostra como o transporte pode influir no custo de um produto. Esta é uma das grandes vantagens que terá o Cluster Agroindustrial do Vale do Caí. Com estrada de ferro levando grãos das regiões produtoras até a porta das fábricas de ração pertencentes às integradoras do Vale, com estradas asfaltadas ligando a integradora aos aviários e pocilgas (todos muitos próximos), com barcos porta-containers levando a carne de frango até o superporto de Rio Grande e sendo este capaz de receber os maiores navios do mundo, os custos de transporte em todas as etapas da produção será reduzido, tornando a carne produzida no Vale do Caí a mais competitiva do mundo.

sábado, 6 de março de 2010

137 - Terminal de Cargas no aeroporto de Montenegro

É importante que Montenegro tenha o seu aeroporto, mas é preciso pensar no futuro

O prefeito de Montenegro, Percival de Oliveira está empenhado em melhorar as condições do Aeródromo Municipal de Montenegro. Um projeto que merece total apoio da região, pois poderá ter enorme influência no desenvolvimento de Montenegro e de toda a região.
A idéia é ampliar a pista para 1.300 metros de extensão, além de providenciar a sua pavimentação. O que dará ao aeroporto condições de operar como um Terminal de Cargas (TECA). Claro que, para isto, serão necessárias mais instalações, como depósitos de cargas, inclusive refrigerados.
Aviões cargueiros são cada vez mais utilizados, inclusive para a exportação de flores, frutas e outros vegetais, além de peixes, que devem ser consumidos frescos. O Brasil já pratica amplamente este tipo de exportação.
Um terminal assim poderá ser utilizado para transporte de cargas de todo o estado e até de países vizinhos. Existem poucos no país com capacidade para receber grandes aviões cargueiros e os que existem, em São Paulo, estão congestionados.
É fundamental, portanto que, desde já sejam reservadas áreas para a ampliação da pista e para a instalação dos depósitos. Como falta espaço livre em torno do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, a tendência é que o futuro Aeroporto de Montenegro se desenvolva, principalmente como local de pouso para grandes aviões cargueiros.
Brevemente entrará em produção o novo modelo Be-2.500, da Beriev Aircraff Company. Este avião terá capacidade para transportar 2.500 toneladas de cargas e fará voos de 16.000 km, sem escala. Aviões assim poderão voar de Montenegro até qualquer grande aeroporto do mundo, transportando cargas com rapidez e economia. O custo do frete, com eles, será reduzido, tal como acontece com os grandes navios.
Por isto é necessário, desde já, reservar área para expansões futuras da pista do aeroporto até três quilômetros de extensão. O que agora ainda é fácil de fazer, pois as áreas necessárias ainda não estão construídas.
Um superaeroporto terá a mesma utilidade de um superporto, como o de Rio Grande.


quarta-feira, 3 de março de 2010

136 - Cenário positivo


O Brasil, cada vez mais, será o principal fornecedor de carnes para o mundo

O Ministério da Agricultura faz previsões positivas para o futuro da produção de carnes no Brasil. Hoje o país já ocupa posições de liderança na produção de carnes bovina e de aves. O futuro, segundo o ministério, deverá ser ainda melhor.
Na safra 2019/2020, a carne de frangos brasileira, que já representa 41,4 % da venda mundial, deve chegar a 48,1 %. No caso da carne bovina, o crescimento deverá ser de 25 % para 30,3 %. Na carne suína, a evolusção deverá ser de 12,4 % para 14,2 %.
No Vale do Caí, com o desenvolvimento do cluster, a evolução poderá ser muito maior.