sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

308 - Uma herança desprezada

A língua alemã, trazida para o Vale do Caí há quase dois séculos, ainda se preserva na região
                                                                                                    Texto de Luiz Fernando Oderich

A cada quatro anos, tenho um encontro marcado com minhas origens. Em Freiburg, sul da Alemanha, ocorre uma feira internacional a qual compareço por motivos profissionais. O mundo encontra-se lá. Nos corredores, esbarramos em russos, chineses, africanos, a própria Nações Unidas. Para mim, um vexame com hora marcada, pois tenho sobrenome e cara de alemão, mas falo muito mal a língua de meus avós. Pior, vejo muitas dessas pessoas a meu lado, de tantas origens diferentes, vários deles conversando fluentemente naquela língua estrangeira em que eu deveria ser fluente. Morro de vergonha.
Pouco importa minha idade, 62 anos, se há algo a corrigir, sempre é tempo para tentar. Estive agora em outubro, numa linda cidade medieval, chamada Schwäbisch Hall onde frequentei aulas no Goethe Institut. Meus colegas eram da Coréia do Sul, da Hungria, da Austrália, da Turquia, do Egito, dos Estados Unidos, da Itália. Em outras salas havia chineses, russos, tailandeses. Não sei ao certo quantas nacionalidades.
Afinal por que tanta gente ainda estuda essa língua, quando o inglês parece dominar tudo? Aí você começa a apreciar as estatísticas. Na comunidade europeia, o alemão é a segunda língua mais falada e a segunda mais estudada como língua estrangeira. A segunda, sim, há o dobro de pessoas estudando alemão do que o espanhol.
 O que está por trás de tudo isso chama-se TECNOLOGIA, RIQUEZA, OPORTUNIDADES. Um país com pouco mais de oitenta milhões de habitantes até um ou dois anos atrás ocupava o primeiro lugar de maior exportador do mundo. A perda para a China é recente, e ainda preserva o segundo posto. Os asiáticos, expertos, inundam as salas de aula do Goethe.
Enquanto isso, em nossa região, toda essa cultura está morrendo rapidamente. Há muitos mitos sobre a cultura e a língua alemã. Há até quem acredite que as garrafas de vinho branco sejam azuis. Não vi uma única sequer. Outros dizem que a língua seja difícil, e assustam-se com aquelas palavras enormes.
O ser humano teme o desconhecido. Quando começamos a nos familiarizar, vemos que difícil mesmo é a língua portuguesa. O alemão procura construir novos conceitos, usando o que já conhece. Vejam as palavras: o sapato ( der Schuh), a luva  (der Handschuh – o sapato da mão) e o chinelo ( der Hausschuh – o sapato que usamos em casa).
Melhor de tudo. Hoje em dia, pela internet, podemos apreender muito e absolutamente de graça. Inclusive a pronúncia. O caminho é bem fácil . Procure em cima o ícone “Deutsch Lernen”, a seguir “Deutsch Üben im Web” e depois “Aufgaben”. Há muitos e divertidos exercícios para todos os níveis. Desde o iniciante até o mais avançado. Aproveite, ensine seus netos.


Luiz Fernando Oderich é empresário bem sucedido, diretor empresa Max Metalúrgica. É autor de vários livros e criador da ONG Brasil sem Grades, que procura soluções para o problema da violência que mata tantos jovens brasileiros. Neste artigo, Luiz Fernando enfatiza a necessidade de preservarmos o domínio da lígua alemã. Um verdadeiro tesouro que precisamos valorizar e preservar.

307 - Municípios do Vale do Caí em fase de grande desenvolvimento


Clique sobre as tabelas para ver melhor
O progresso é alcançado através do conhecimento e a forma mais rápida de chegar a ele é aprender com aqueles que sabem mais do que nós.
O Vale do Caí tem a rara vantagem de contar com um município que é exemplo de sucesso para mundo. Um case quase surpreendente. Quase inacreditável. Provavelmente nenhum município do mundo conseguiu sucesso tão rápido e espetacular. Em apenas duas décadas, a renda per capita de Tupandi saltou de 750 para 37.547 dólares.
As lições de Tupandi são claras: administração austera (evitando empreguismo e gastos supérfluos) e adoção de um plano estratégico de desenvolvimento viável e executado com eficiência e persistência.
INTEGRAÇÃO
O boom de desenvolvimento de Tupandi aconteceu depois que o prefeito Hilário Junges, no ano de 1994, implantou no município o sistema de forte incentivo à produção de aves e suínos.
Ele viajou até o oeste catarinense para conhecer melhor o sistema de integração entre uma grande indústria frigorífica, que funciona  como integradora, e o produtor rural, que é o integrado.
Este sistema já era muito avançado no Oeste Catarinense, onde surgiram os frigoríficos Perdigão (em 1940) e o Sadia (em 1944).
Em Montenegro já havia o frigorífico Frangosul e Hilário, encantado com o que viu em Santa Catarina, resolveu apostar todas as suas fichas no desenvolvimento de aviários e pocilgas dentro do regime de integração. Desde então, grande parte dos recursos da prefeitura foram destinados ao incentivo a colonos na construção de aviários e pocilgas. Mesmo que para isso tenham sido adiados outros investimentos e o atendimento a outras aspirações do povo.
A aposta deu cem por cento certo e hoje se pode ter certeza disso. Que diria, há 18 anos, que o pobre distrito de Bom Princípio que começou a sua vida emancipada em 1989 teria hoje mais capacidade produtiva do que a rica, culta, abnegada e tecnológica Alemanha?
E foi a produção integrada de aves e suínos que fortemente incentivada e conduzida pela administração municipal que produziu esse milagre.
A tabela do PIB per capita não deixa dúvida quanto à grande virtude da agropecuária integrada sobre o outro modelo de desenvolvimento, focado na indústria.
Nos anos de 2009 e 2010, já sob o governo do prefeito Mano Kercher, Tupandi teve crescimento extraordinário do seu PIB. Nada menos que 36 % ao ano. Com esse percentual de crescimento o município leva pouco mais de dois anos para dobrar o seu PIB. Ou seja, em pouco mais de dois anos Tupandi dobra o tamanho da sua economia. Mano Kerscher, continua incentivando os aviários e pocilgas, mas busca também a diversificação da economia municipal. A empresa Kappesberg é um verdadeiro fenômeno e está contribuindo bastante para o progresso do município. Ainda mais que a empresa está sediada em Tupandi, gerando riqueza e impostos para o município, mas a maioria dos seus funcionários residem em outros municípios. O que aumenta o PIB per capita de Tupandi.
Observe-se que o município que mais progrediu nas últimas décadas, depois de Tupandi, foi São José do Sul. Em apenas dez anos ele saltou da 16ª para a 4ª posição na tabela dos municípios mais ricos. São José é um município sem indústria. Tem a sua economia quase inteiramente dedicada à agropecuária de integração.
DORMITÓRIO
No passado se acreditava que a melhor forma (ou até mesmo a única) forma de desenvolver um município era atrair indústrias.
A tabela do PIB per capita demonstra que a opção pelo modelo da agropecuária integrada é a mais eficaz para o desenvolvimento.
Os municípios que mais progrediram nas últimas décadas foram aqueles que investiram na agropecuária integrada. Os cinco mais ricos da região são Tupandi e quatro outros que seguiram o seu modelo de incentivo aos aviários e pocilgas: Maratá, Salvador do Sul, São José do Sul e Harmonia. Montenegro, Caí, Bom Princípio e Feliz, que investiram na atividade industrial, ficaram para trás.
No estágio mais baixo do desenvolvimento ficaram os municípios que nem deram forte investimento na agropecuária integrada e nem conseguiram atrair boas indústrias.
Este é o caso de Capela de Santana e de Vale Real. Os dois são municípios dormitórios, pois grande parte da sua população trabalha em indústrias instaladas em outros municípios. Elas contribuem para o desenvolvimento dos municípios em que trabalham, mas o município em que moram fica condenado à pobreza.
Para esses municípios, atrair indústrias seria um fator de progresso.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

306 - Estradas municipais asfaltadas



As fotos mostram mais uma estrada asfaltada pela prefeitura de Tupandi: esta, inaugurada em dezembro de 2011, serve à comunidade do Morro da Manteiga

Desde os primeiros anos da sua emancipação, Tupandi tem sido um modelo para os demais municípios do Vale do Caí. Quando se emancipou, há pouco mais de 20 anos, não tinha um metro de asfalto. Hoje, quase todas as suas estradas estão asfaltadas e novas obras estão planejadas para o próximo ano.
Mas Tupandi não é o único município do Vale que tem quase todas as suas estradas asfaltadas.  O mesmo acontece em Bom Princípio, município mais antigo (seis anos mais), que começou a asfaltar mais cedo e hoje tem quase todas as localidades ligadas por rodovias asfaltadas.
Feliz, Harmonia, São Vendelino, Vale Real e Pareci Novo também já fizeram muito neste sentido e agora Linha Nova prepara uma grande obra de asfaltamento.
As prefeituras estão se dando conta de que é mais econômico asfaltar uma estrada do que ficar consertando, constantemente, os estragos que acontecem após qualquer chuvarada.
Asfaltar estradas municipais tem sido iniciativas isoladas das prefeituras, mas já se cogita a contratação conjunta de empreiteiras para a realização de, por exemplo, 20 quilômetros de estrada em vários municípios. A contratação poderia ser feita através do Consórcio Intermunicipal do Vale do Caí. Esta entidade já funciona bem na compra de remédios que, adquiridos em grande quantidade, custam mais barato. O mesmo poderá ser feito com o asfaltamento das estradas.


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

305 - No Vale do Caí não tem crise

O PIB per capita de Tupandi, em 2009, indica que o município, hoje, já é de primeiro mundo
Montenegro, Hortêncio, Harmonia, Bom Princípio, Salvador, Maratá, Pareci Novo e Feliz têm a possibilidade de chegar lá nos próximos anos 
Os dados de produção dos municípios custam a ser apurados e divulgados. Na última quinta-feira foram informados, pela Fundação de Economia e Estatística, os dados relativos à produção em todos os municípios do estado. Isso engloba o valor da produção da indústria, comércio, serviços e setor rural. E as notícias não poderiam ser melhores para a região.


O ano de 2009 foi de forte crise mundial. No Brasil, ela não chegou a ser tão séria e o presidente Lula procurou tranquilizar o povo dizendo que era apenas uma marolinha. Mesmo assim, a economia brasileira regrediu. O PIB caiu - 0,06 %. No Rio Grande do Sul, a queda foi até um pouco maior: - 0,8 %.
O Vale do Caí, entretanto, foi uma excessão neste quadro de depressão econômica.
Os dados da produção municipal mostram que o Vale do Caí ficou bem distante do quadro sombrio apresentado pela economia mundial e brasileira naquele ano.
Tupandi foi o município com maior crescimento entre os municípios do Vale: 40 %. Um resultado extraordinário, considerando-se que este município vem constantemente apresentando marcas econômicas excepcionais, há mais de 15 anos.
Mas não foi só Tupandi que se deu bem naquele ano. Barão também cresceu extraordinariamente. Outros municípios, como São José do Hortêncio e Alto Feliz, tiveram crescimento formidável. Harmonia, Linha Nova, Pareci Novo, Bom Princípio e Caí cresceram muito mais que a China, cujo progresso econômico espanta o mundo.
Brochier, Capela, Feliz Montenegro e São osé do Sul, igualmente, tiveram crescimento acima dos chineses. Na Feliz, Salvador, Vale Real e São Pedro da Serra o crescimento econômico foi comparável ao da China.
A única excessão neste quadro de extraordinária pujança econômica foi o rico município de São Vendelino que, em 2009, sofreu uma queda de - 3,3 % no seu Produto Interno Bruto.

domingo, 20 de novembro de 2011

304 - Prefeitos querem navegação até o porto de Rio Grande

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Terminais hidroviários na região poderão diminuir o custo de transporte e tornar a região mais competitiva

Na tarde da última sexta-feira, os prefeitos Ary Vanazzi, de São Leopoldo; Percival de Oliveira, de Montenegro, e Darci Lauermann, do Caí, estiveram reunidos para articular um esforço comum pela implantação da navegação nos rios dos Sinos e Caí.

Os três prefeitos decidiram montar uma equipe de trabalho formada por pessoas dos três municípios para desenvolver o projeto.

Ao mesmo tempo, os três prefeitos cuidarão do encaminhamento político da questão e, em 15 dias, uma proposta deverá ser levada ao secretário de infraestrutura do estado, Beto Albuquerque.
A partir da proposta dos municípios, os técnicos da Secretaria Estadual de Infraestrutura se encarregarão de formular o projeto a ser encaminhado para Brasília.


Não há dúvida quanto à viabilidade da implantação da navegação fluvial entre a região dos vales do Caí e Sinos e o porto de Rio Grande.
O transporte hidroviário é muito mais econômico e seguro do que o rodoviário, quando se trata de grandes distâncias.

Além disso, a implantação desta rota de navegação seria muito favorável para o desafogo do tráfego na Grande Porto Alegre e Ponte do Guaíba.


303 - Vale do Caí tem o menor índice de analfabetismo do país

Foto da Notícia

O ídice do muicípio de Feliz é equivalente aos da Alemaha e França
(para visualizar melhor a tabela, clique no seruinte endereço: http://historiasvalecai.blogspot.com/2011/11/1254-regiao-confirma-sua-posicao-como.html


O Fato Novo tem divulgado muitas pesquisas que demonstram o extraordinário grau de desenvolvimento da nossa região. São tantos os indicadores positivos, que não temos dúvidas em afirmar que o Vale do Caí é uma das regiões mais desenvolvidas do país. Se não a mais desenvolvida.

Agora, com a divulgação, pelo IBGE, de novos dados do Censo de 2010, pelo Instituto Brasileiro, temos mais uma prova cabal do excelente nível de desenvolvimento atingido pelo Vale do Caí.

Notáveis, neste aspecto são os dados relativos à alfabetização nos municípios da nossa região.

Na Feliz, apenas 1% da população com mais de 15 anos é analfabeta. 

Um índice comparável aos da Alemanha ou França.

Todos os índices da região são muito melhores do que os do Brasil, que é de 9,6 %. Mesmo Capela de Santana, município mais pobre da região, tem situação bem melhor que a média do país. Mas ainda pior que a do estado: 4,5 %.

No ano de 2007, o Ministério da Educação  concedeu um diploma a 64 municípios brasileiros que foram considerados Municípios Livres de Analfabetismo. Foi notável o fato que, dos 64, nove eram do Vale do Caí. Os agraciados foram os municípios brasileiros com índice de analfabetismo abaixo de 4 %, considerando-se os dados do censo de 2000.

Se o ministério voltar a conferir este diploma baseando-se no censo de 2010, todos os municípios do Vale do Caí, exceto Capela de Santana, estarão aptos a receber o diploma.



Progresso
O Brasil como um todo evoluiu bastante nos dez anos que separam os censos de 2000 e 2010. Mas o Vale do Caí, que já se destacava em 2000, progrediu mais do que a média do país.

O município da região que mais progrediu foi Tupandi, que baixou o seu índice de analfabetismo de 4,1 % para 1,8 %. Um progresso notável. Outros municípios, como

São Pedro da Serra, São José do Hortêncio, Feliz, Pareci Novo e Maratá também progrediram admiravelmente.

Os municípios de Montenegro e Caí, que são os maiores da região, também apresentaram progressos significativos ao longo da década.

Mas existem, também, alguns municípios da região que obtiveram progresso inferior à média do estado e do país, como e Bom Princípio, ou até regrediram. O que foi o caso de Vale Real, Harmonia e Linha nova, onde o índice de analfabetismo aumentou.

O Vale do Caí, pelo progresso que apresenta, recebe considerável número de migrantes vindos das áreas mais pobres do estado e, mesmo, de Santa Catarina. Entre estas pessoas se encontram alguns dos casos de analfabetos dos nossos municípios. Outros são pessoas idosas que, na sua juventude, não frequentaram a escola. E há os que até sabem ler e escrever, mas só em alemão.

A grande vantagem do Vale do Caí é contar com administrações municipais eficientes, com secretarias municipais de educação empenhadas em resolver problemas de locomoção dos alunos que moram longe da escola e em proporcionar cursos de alfabetização para os raros casos de pessoas analfabetas que ainda existem no município ou que para ele se mudam.

Mesmo pessoas nascidas com problemas, como a cegueira ou a síndrome de down, precisam ser alfabetizadas.  As secretarias municipais têm o dever de suprir tais carências e entidades comunitárias podem ajudar nesta tarefa.

Como se vê na última coluna da tabela publicada junto a esta matéria, o número de analfabetos já não é muito grande. Mas precisa ser reduzido ainda mais.

302 - Prefeitura de Linha Nova faz ponte e estrada asfaltada com pouco dinheiro

Adicionar legendaFoto da Notícia
A ponte tem 90 metros e passeios para pedestres e ciclistas dos dois lados


Foto da Notícia
Estrada com quatro quilômetros será asfaltada por R$ 2,6 milhões
Há algum tempo foi inaugurada em Linha Nova uma grande ponte sobre o Rio Cadeia. O que surpreendeu não foi o porte da obra mas o valor do investimento. Por se tratar de uma ponte T 45, que comporta até 45 toneladas, tinha tudo para ser uma obra muito cara, custando milhões de reais, mas não o foi. Com o custo inferior a R$ 800 mil, foi executada a grande obra que facilitou a ligação entre o município com Presidente Lucena.
Não bastasse o valor reduzido da obra ainda se deve avaliar a qualidade da obra. Se trata de uma ponte com espaço também para pedestres, o que é garantia de maior segurança. Mas não é apenas esta ponte que se destaca no trecho. Há duas semanas foi licitada a obra de pavimentação entre Linha Nova e Presidente Lucena. O trecho de quatro quilômetros pertencente à Linha Nova será custeado pela prefeitura no valor aproximado de R$ 2,6 milhões. Isso representa quase a metade do orçamento do município em um ano. 
Mas qual é o milagre feito se todos se queixam da falta de dinheiro? Apenas um “milagre” explica isso: economia de recursos. Tudo em Linha Nova é pequeno, não apenas o orçamento. “Cuidamos de cada centavo por três anos para poder fazer o asfalto”, destacou o prefeito Nicolau Haas, garantindo que será dada continuidade às medidas de economia. Como esta será a primeira ligação asfáltica de Linha Nova com outro município será vantajosa para os moradores que, infelizmente para o Vale do Caí, terão ainda mais ligação com a Rota Romântica. Se o asfalto de Feliz até Linha Nova estivesse concluído seria por ali a prioridade dos moradores, mas até que isso aconteça é quase certo que os munícipes optem por andar pelo asfalto que será feito dentro de algumas semanas rumando para outros centros de compras e negócios.
No que tange às obras para Feliz é preciso cuidado para guiar no trecho, já que há várias interrupções na via. Como há máquinas na pista existe a esperança de que as obras avancem e que dentro de alguns meses o sonhado asfalto seja concluído. Esta é uma novela que se arrasta há duas décadas já que não depende apenas dos municípios, mas do Estado.


Matéria de Alex Steffen para o jornal Fato Novo

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

301 - Atuação da Secretaria Estadual da Infraestrutura causa entusiasmo na região

Há menos de três meses, uma comitiva de dirigentes do PSB de Harmonia foi até Porto Alegre para uma audiência com o secretário estadual da infra-estrutura e logística. O partido, que foi formado em Harmonia em março deste ano, pretendia reivindicar ao secretário, Beto Albuquerque, uma solução para a buraqueira na estrada que liga Harmonia ao Caí.
Na noite da última quarta-feira, Beto Albuquerque, que também é do PSB, foi recebido em Harmonia, numa reunião consagradora. Em tempo record, a Secretaria da Infraestrutura havia executado a obra solicitada. E com grande qualidade, pois foi feita com asfalto a quente, que deverá durar muito mais que o asfaltamento feito anteriormente. Além disso, a rodovia ficou muito bem sinalizada, inclusive com o uso de olhos de gato.
 A estrada, RS-124, havia sido asfaltada no ano 2.000, no governo de Olívio Dutra. Beto Albuque era o secretário estadual de obras, naquela ocasião, foi o executor da obra.
O grande galpão do CTG Recanto Nativo ficou lotado na reunião convocada pelo PSB. Mais de 300 pessoas compareceu e parte delas esperou de pé por uma hora e meia para ouvir o discurso do secretáro Beto Albuquerque. O que é notável, considerando-se que o partido, é novo no município. Foi fundado em março deste ano e ganhou impulso devido à participação de  Lotário Vier, que foi presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Harmonia e hoje preside a CEASA RS. Com isso, o PSB já nasceu forte em Harmonia.
Mas, certamente, o que mais atraiu o povo foi o seu reconhecimento pela presteza e eficiência que teve o secretário Beto Albuquerque no atendimento a uma importante solicitação da comunidade.
Beto Albuquerque foi muito elogiado na reunião e poderá se tornar um ídolo na comunidade. Ainda mais que ele prometeu a construção da nova ponte sobre o rio Caí. Uma reivindicação também importante do povo de Harmonia. Esta nova ponte, que no DAER está sendo chamada de “ponte única”, substituirá as três pontes estreitas, que  são utilizadas atualmente para ligar Harmonia ao Caí.
No seu discurso, o secretário confirmou o seu compromisso de concluir o asfaltamento da estrada entre o Caí e São José do Hortêncio no ano que vem. Também anunciou o início das obras nas rodovias que ligam Alto Feliz a Farroupilha e Feliz a Linha Nova.
Em Montenegro está sendo feito o recapeamento do trecho de quatro quilômetros da rodovia RS-287, que vai do Posto Shell em direção à rodovia Tabaí-Canoas. Além disso, Beto Albuquerque anunciou que serão feitos os projetos para a duplicação de três rodovias em torno de Montenegro: a RS-240, até o pedágio de Rincão do Cascalho; a RS-124, até o Polo Petroquímico e a RS-287. Quanto à 
E ainda comentou que não seria difícil asfaltar o quilômetro e meio que ainda falta na ligação entre Tupandi e Salvador do Sul. Uma obra importante para a integração do Vale do Caí. 
Beto Albuquerque diz que, nos primeiros meses,  o governo de Tarso Genro se preocupou em pagar as dívidas deixadas pela administração anterior e agora trata de pagar em dia as empreiteiras que estão tocando as obras. Com isso, ele pode exigir qualidade no trabalho dessas empresas.
Conforme disse o secretário no seu discurso, se a obra realizada em Harmonia apresentar defeitos, a mpreiteira terá de refazer o serviço e deixar conforme as exigências do contrato.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

300 - Superaeroporto em 2020

O aeroporto, situado a 10 quilômetros de Capela, terá capacidade para operar com os maiores aviões do mundo

O Vale do Caí já pode se orgulhar de ser, hoje, uma das regiões mais desenvolvidas do país. E tem tudo para ser ainda mais no futuro.
Uma boa notícia neste sentido foi estampada na primeira página do jornal Zero Hora, na sua edição do último sábado.
A principal notícia de capa do jornal portoalegrense foi “Porto Alegre precisa de novo aeroporto até 2010, calcula Infraero”
No subtítulo desta manchete, o jornal estampou  a seguinte frase: 
“Para presidente de estatal, ampliação do terminal atual atenderá demanda só até 2016 e, em 10 anos, passageiros deixarão de ser atendidos”
Aparentemente a notícia não tem muito a ver com o Vale do Caí. Mas acontece que há muitos anos vem se apontando a necessidade de construir um novo aeroporto e o local apontado como sendo o mais apropriado para isso situa-se entre os municípios de Portão, Nova Santa Rita e Capela de Santana.
Acontece que o transporte aéreo, tanto de cargas como de passageiros apresenta crescimento acelerado no Brasil e no Mundo. E o aeroporto Salgado Filho, de Porto Alegre, está ficando pequeno. Conforme informou o novo presidente da Infraero, Gustavo do Vale, o Salgado Filho passará por reformas e ampliações que vão lhe dar condições de atender as necessidades dos próximos anos. Mas, como o antigo aeroporto (criado em 1937) hoje está cercado pela cidade, não tem condições de ser muito ampliado.
Por isso a idéia, que já existe há algumas décadas, de se construir um novo aeroporto na região de Capela, Portão e Nova Santa Rita.
Preocupada com a necessidade urgente de ampliar e melhorar a capacidade dos aeroportos brasileiros, devido à realização da Copa do Mundo, em 2014, a presidente Dilma Rousseff teve um cuidado especial ao escolher um novo presidente para a Infraero, empresa pública que administra os aeroportos brasileiros.
Ao invés de uma escolha política, ela optou por um administrador competente e o escolhido foi Gustavo do Vale. Uma indicação do ex-presidente do Banco Central, Henrique Meireles. 
Gustavo do Vale é mineiro, formado em contabilidade, tem 60 anos e trabalhou na administração de empresas importantes. Nos últimos dez anos, foi um dos diretores do Banco Central.
Na última sexta-feira ele esteve em Porto Alegre e declarou à imprensa que o aeroporto Salgado Filho, mesmo com as ampliações que serão feitas, só suportará a o crescente fluxo de aviões e passageiros até 2020.
Ele considera, portanto, que é urgente a construção de mas um aeroporto nas imediações de Porto Alegre. E, como uma obra como essa não se faz de uma hora para outra é necessário começar o projeto o quanto antes. Segundo ele, a construção de um aeroporto leva sete anos e é possível que o novo aeroporto seja feito pela iniciativa privada,  em sistema de concessão.
Gustavo do Vale declarou desconhecer o projeto do Aeroporto 20 de Setembro, que vem sido defendido principalmente pelos municípios de Portão e Nova Santa Rita. Se a obra for realizada no local previsto por este projeto, ficará no Vale do Caí, a dez quilômetros, em linha reta, de Capela de Santana, a 15 de Montenegro e 20 do Caí.
Pelo que disse o novo presidente da Infraero, brevemente se fará um estudo visando à construção do novo aeroporto. O qual, certamente, terá pistas mais longas que as do Salgado Filho e, com isso condições de receber os maiores aviões do mundo. O que não é possível no aeroporto de Porto Alegre. Não se descarta a possibilidade do aeroporto vir a ser construído em Capela.
Contando com este novo aeroporto, que será um dos maiores do país,  o Vale do Caí ganhará um novo impulso para a sua economia. O fato de grandes aviões cargueiros poderem aterrissar na grande pista do novo aeroporto vão favorecer as exportações gaúchas e tornarão a região mais atrativa para empresas e atividades agropecuárias.;;;;;;;;;;; 

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

299 - Tupandi continua sua rota de progresso espetacular

Depois de superar o Caí em geração de riqueza, Tupandi está  perto de alcançar  Portão


Clique sobre a tabela, para ler melhor
Quando foi criado, em 1989, o município de Tupandi era o mais pobre da região. Em dez anos já era um dos mais ricos da região. Hoje é um dos mais desenvolvidos do país e continua crescendo de forma fantástica. E o prefeito Mano Kerscher acredita que o crescimento econômico do município poderá ser maior, no próximo ano. São José do Sul e Harmonia, municípios que seguiram o modelo de desenvolvimento criado por Tupandi (investimento na produção de aves e suínos em regime de integração, com forte incentivo da prefeitura) foram o segundo e o terceiro colocados.
Os últimos dados referentes ao retorno de ICMS dos municípios da região confirmam a tendência que vem sendo observada nas últimas décadas: os municípios industrializados são os que menos prosperam, enquanto aqueles que se dedicam à produção de aves e suínos em regime de integração são os mais prósperos.

domingo, 28 de agosto de 2011

298 - Biodigestores no Globo Rural

O biodigestor é um grande instrumento para a evolução da suinoultura
O programa Globo Rural prima pela qualidade da sua produção jornalística. Veiculado pela rede Globo nas  manhãs de domingo, e também pela Globo News em horários alternativos, é uma atração imperdível. Hoje ele apresentou um programa imporrante sobre biodigestores. Um aspecto no qual a nossa pecuária integrada se encontra atrasada relativamente à do Paraná. Veja.

Parte um:
http://www.youtube.com/watch?v=Ai-HxyDuoYY

Parte dois:
http://g1.globo.com/videos/economia/globo-rural/t/edicoes/v/aproveitamento-de-dejetos-muda-vida-de-centenas-de-familias-de-criadores/1610779/

Parte três:

domingo, 14 de agosto de 2011

297 - Agrosul: progresso acelerado em cenário de crise

As instalações da Agrosul foram planejadas para permitir um grande crescimento
A Agrosul Alimentos chega aos seus quarenta anos com muita saúde e vitalidade.
Depois de transferir as suas instalações industriais para o Caí, em ..., a empresa passou por uma fase de grande progresso, que pode ser muito bem percebida pelos números. 
No ano de 2004, quando começou suas atividades no Caí, o valor da sua produção (valor adicionado), foi de R$ 15 milhões. Em 2010, já se verificou aumento de 40 %,, chegando à casa dos  R$ 21 milhões. Para 2011, a expectativa é de chegar aos R$ 30 milhões, com crescimento  em torno de 43 %.
Um crescimento fabuloso, que enche a empresa de confiança no futuro. Apesar das grandes dificuldades enfrentadas atualmente pelo setor avícola.
Um extraordinário aumento no preço do milho (em torno de 100 %), não acompanhado por aumento no preço do frango, fez diminuir brutalmente a lucratividade do setor.
Para enfrentar problemas como este, a Agrosul desenvolveu uma moderna estrutura de produção e logística, nas suas novas instalações caienses. Ganhou escala na sua produção e tornou-se mais competitiva.
Nestor Freiberger, o diretor presidente da empresa, pensa grande. Mesmo enfrentando a atual situação de crise, ele não abandona os planos de crescimento para a empresa.
Além disso, a valorização do real em relação ao dólar tira a competitividade do produto brasileiro no mercado mundial.
Nestor tem confiança inabalável no setor em que a sua empresa atua. O mundo, cada vez mais, precisa de alimentos e a carne de frango é uma das melhores fontes de proteínas à disposição da humanidade. E o seu preço é o mais acessível entre os alimentos com tal nível de qualidade. Por isso, mesmo que no atual momento não se possa pensar em grandes investimentos, ele não os abandona. No momento certo serão realizados. Entre estes, estão a implantação de uma nova fábrica de rações junto à atual sede da empresa, no Caí, e a duplicação das instalações atuais, que já está prevista no projeto original.
Os demais membros da diretoria, Milton Bach, diretor administrativo;  Reni e Paulo Freiberger, também acompanham o dinamismo e visão de longo alcance demonstrados por Nestor.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

296 - Importações do Japão devem alavancar a suinocutura


Os japoneses, que adoram carne de porco, deverão se tornar grandes importadores do Brasil
A  revista Veja, na sua coluna Holofote, publicou a seguinte nota, intitulada Suínos rumo ao Oriente:

O Japão é o maior importador mundial de carne de porco, com compras de 1,2 milhão de toneladas ao ano. No fim de agosto, uma  missão veterinária do governo japonês desembarca no Brasil para a inspeção que definirá a abertura do mercado asiático para o produto brasileiro. Desde 2007, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína, Pedro de Camargo Neto, trabalha para derrubar as barreiras sanitárias impostas pelos orientais.  A conquista do Japão será capaz de aumentar em 50% as exportações nacionais, que hoje são mais de 500.000 toneladas por ano.

295 - Suíno e frango em alta


Receita das exportações aumenta

Nem só de boi vivem os frigoríficos e a indústria de carnes nacional. O ano de 2011 vem sendo um período bastante positivo também para o mercado de suínos e aves. Com o apoio da União Brasileira de Avicultura (UBABEF) e da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (ABIPECS), a 10ª edição da TecnoCarne – Feira Internacional de Tecnologia para a Indústria da Carne, reflete, de 23 a 25 de agosto, nos corredores do Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, toda a força e o potencial econômico já característicos do setor.
Segundo a UBABEF, as exportações de carne de frango somaram surpreendentes US$3,99 bilhões só no primeiro semestre deste ano. Cerca de 28% a mais do que os US$3,11 registrados entre janeiro e junho de 2010. Em volume, os embarques totalizaram 1,92 milhão de toneladas. Número bem superior às 1,2 milhão de toneladas exportadas no mesmo período do ano passado. Apesar da estimativa de um segundo semestre mais tímido devido à valorização do real frente ao dólar, ao final do ano, o balanço promete ser positivo para a indústria da avicultura. Projeções indicam um crescimento anual de 3% a 5% no volume comercializado.
A carne suína não fica para trás. De acordo com a ABIPECS, apesar de um pequeno declínio no volume total exportado, a carne suína é um dos produtos básicos que obtiveram substancial aumento na receita das vendas externas em 2011. Com um preço em média 12,37% mais caro, o Brasil exportou o equivalente a 735 mil dólares no primeiro semestre de 2011, o que representa um aumento de, aproximadamente, 11% em relação aos seis primeiros meses de 2010. Ao contrário do mercado de aves, o segundo semestre é aguardado com otimismo pelos profissionais do setor. Até dezembro, o governo espera ter autorização para exportar para o Japão e para a Coréia do Sul, em um negócio que pode atingir a casa dos US$850 milhões
Alexandre Barbosa, presidente da BTS Informa, empresa responsável pela TecnoCarne, mostra-se otimista com a realização de mais um encontro da indústria de carnes: “É uma grande oportunidade de networking, troca de experiências, interação e negócios  com toda a cadeia produtiva, que é o alicerce para o desenvolvimento da indústria de carnes tanto dentro quanto fora do país. Com a presença de cerca de 650 marcas expositoras, e a expectativa de uma visitação de mais de 25 mil pessoas, a TecnoCarne é o momento ideal para o profissional do ramo de carnes saborear o mercado.”
Texto de William Soares, da mm agência

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

294 - Mortes anunciadas

Excesso de caminhões nas estradas, principalmente em trajetos longos, aumentam o risco  de acidentes
O doutor Arno Carrard, personalidade de grande visão e prestígio no Vale do Caí e no estado, é defensor da implantação da navegação entre o Vale do Cai e o porto de Rio Grande. Ele nos chamou a atenção para artigo do engenheiro e professor da UFRGS Alexandre Beluco. Com o título Mortes anunciadas, o professor alerta para os perigos do trânsito intenso de caminhões em estradas estreitas e deficientes e cita como exemplos a situação da estrada entre Porto Alegre e Peotas e da BR-116 na região metropolitana de Porto Alegre. Reproduzimos a conclusão do artigo:


"decisivamente, para evitar a continuidade desse panorama, é necessário incentivar o transporte ferroviário e hidroviário, e restringir os caminhões exclusivamente ao transporte de curta distância e, em determinados casos, de média distância."


Íntegra do texto publicado por Zero Hora:



MORTES ANUNCIADAS


ALEXANDRE BELUCCO, ENGENHEIRO CIVIL, PROFESSOR DA UFRGS - ZERO HORA 10/08/2011 


"Há algumas semanas, houve um acidente terrível na BR-290, no trecho que liga Porto Alegre a Pelotas. Um caminhão que fazia uma ultrapassagem chocou-se de frente com outro caminhão. Como resultado, duas mortes e muitos estragos a outros dois veículos. E não foi o único acidente desse tipo nos últimos meses; foi apenas o que mereceu maior atenção dos noticiários. 


A verdade é que cada vez mais as estradas têm sido frequentadas por veículos de vários tamanhos, desde automóveis pequenos e familiares até grandes e longos caminhões de carga. Em parte pelo maior número de veículos em circulação; em parte também pelos apagões aéreos dos últimos anos; e em parte, ainda, pelo próprio modelo de desenvolvimento brasileiro, alicerçado na indústria automobilística. 


Mas... por que um caminhão ultrapassava outro caminhão em uma estrada de pista única e mão dupla com tráfego tão intenso? 


Quem trafega por essa estrada com alguma fre- quência percebe um certo “assanhamento” de muitos motoristas por ultrapassagens, tornando qualquer viagem nesse trecho uma experiência muito cansativa. Os caminhões, em particular, que pelo desenvolvimento tecnológico dos últimos anos são mais ágeis e têm motores cada vez mais potentes, se envolvem muitas vezes em manobras de altíssimo risco. 


Quem observar a BR-116, por exemplo, que é a principal ligação entre Porto Alegre e a serra gaúcha, vai perceber que os caminhões têm contribuído decisivamente em várias situações de risco. E contribuem para a baixa velocidade média e os frequentes engarrafamentos verificados na região metropolitana de Porto Alegre. Ultrapassagens arriscadas e muitas vezes desnecessárias; uso da BR-116 para escapar de sinaleiras das vias de circulação municipais; circulação com carga em excesso e consequente baixa velocidade média; caminhões que, sem carga, parecem se transformar em carros de corrida. 


Enquanto nada for feito a respeito, esses acidentes terríveis seguirão acontecendo. E as mortes nesses acidentes são mortes já anunciadas. 


Em vários países, as ultrapassagens em determinadas rodovias são manobras proibidas para caminhões! 


Por outro lado, os motoristas em geral e os caminhoneiros em particular não podem ser “crucificados”. É certo que mais prudência e cuidado na condução dos veículos sempre contribuirão para mudar esse quadro. Mas, decisivamente, para evitar a continuidade desse panorama, é necessário incentivar os transportes ferroviário e hidroviário e restringir os caminhões apenas ao transporte de curta distância e, em determinados casos, de média distância."


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

293 - Cooperativa Santa Clara: uma potência com raízes no Vale

Os produtos da Santa Clara são atração no Festiqueijo, de Carlos Barbosa
Uma das grandes referências no setor industrial gaúcho, sem dúvida, é a Cooperativa Santa Clara. Prova disso, são os diversos prêmios de reconhecimento recebidos ao longo de sua trajetória de quase 100 anos, como o Top of Mind.
A cooperativa de leite mais antiga do Brasil foi criada por produtores vindos da Itália, na cidade de Carlos Barbosa. Contudo, gradativamente, ampliou suas atividades e passou a ter sócios produtores também em outras regiões. No Vale do Caí, os municípios de Alto Feliz, Barão, Bom Princípio, Salvador do Sul, São Pedro da Serra e São Vendelino contam com fornecedores da Santa Clara, seja de leite ou de carnes. Em São Pedro, a cooperativa ainda conta com um mercado e se prepara para um novo empreendimento, na área onde se situava o Salão Mossmann.
Com um total de 4.337 associados, 2.877 produtores e 1.370 funcionários, a Santa Clara tem um faturamento projetado de R$ 563 milhões para 2011, conforme explanação do diretor administrativo Alexandre Guerra a jornalistas dos princípios veículos de comunicação do Estado. “A Santa Clara foi pioneira em inseminação artificial e a primeira cooperativa e indústria do Estado a ter o Certificado ISO 9001”, destacou Guerra.
A indústria produz 500 toneladas de queijos por mês e processa 650 mil litros de leite por dia, sendo que esse só tem contato humano quando utilizado pelos consumidores. Outro destaque está na produção de carnes e embutidos, que chega a 488 toneladas mensais.
Os números já impressionam, mas a Santa Clara projeta crescimento significativo a partir do incremento do consumo de queijos no país. No Brasil, o consumo anual per capita não passa de 3kg, enquanto na Argentina já chega a 13kg. Para tornar os números nacionais mais significativos, a indústria investe em variedades de produtos. Atualmente, produz 87 itens derivados do leite e 109, de carnes.


Texto de Cléo Meurer para o jornal Fato Novo

quarta-feira, 27 de julho de 2011

292 - Vale do Caí tem o maior índice de pessoas habilitadas a dirigir

Feliz e o Vale do Caí brilham mais uma vez nas estatísticas

Possuir a habilitação para dirigir é uma conquista importante para qualquer pessoa. Os menores de idade sonham com o dia em que poderão obter este documento. Inclusive porque possuir a carteira de habilitação para dirigir é uma exigência básica no mercado de trabalho. O percentual de pessoas com habilitação para dirigir.
Por isso é bom saber que, entre os poucos municípios gaúchos que têm mais de 50 % da sua população com habilitação para dirigir, encontram-se dois municípios gaúchos: Feliz, que é o primeiro colocado do estado, com  56 % de seus habitantes sendo possuidores de carteira de habilitação; e Salvador do Sul, que ocupa a 5ª posição, com 50 % de seus habitantes habilitados.
Mas não foram só estes dois municipios que se destacaram. Dos 20 municípios gaúchos que mais se destacam neste aspecto, seis são do Vale do Caí. Ou seja, 30 % deles. O que é extraordinário se considerarmos que a população do Vale do Caí representa apenas 1,7 % do total do estado. Portanto, esta é mais uma estatística confirmando que o Vale do Caí é a região mais rica e desenvolvida do estado e, provavelmente, do país.
Estes índices, mais uma vez, confirmam aquilo que constantemente se observa: o Vale do Caí se destacando como uma das regiões brasileiras com melhores indicadores de desenvolvimento socioeconômico. São tantas as notícias confirmando este fato que o nosso Vale é forte candidata ao título de mais desenvolvida do país.
Feliz, que já havia sido apontado recentemente como município brasileiro com menor índice de analfabetismo, destaca-se mais uma vez. Feliz volta a ser - como já foi na década de 1990 - um exemplo para o país.
No estado como um todo, 32 % dos habitantes são habilitados. O Detran RS, no seu site, destaca outro aspecto positivo do município de Feliz:
“A pequena Feliz, onde os motoristas são maioria, tem hoje 6,9 mil condutores. Quase metade deles (48%) nunca teve nenhum ponto na CNH. No Dia do Motorista (25 de julho), 91%, ou 6.334 condutores deste município estão sem pontos na CNH. Se mantiverem o prontuário “limpo”, além de contribuir para a segurança no trânsito, servirão de exemplo para os demais, e ainda terão desconto no IPVA.”

segunda-feira, 25 de julho de 2011

291 - Núcleo da UCS terá cursos de Engenharia

O curso de Engenharia de Alimentos está nos planos da universidade
Contando já com 1.100 alunos, o Núcleo Universitário da UCS no Vale do Caí tem grandes planos para a sua ampliação. Já no próximo ano deveria funcionar ali o curso de Engenharia, que é muito procurado atualmente. Porém, o grande prédio construído no núcleo do Lajeadinho já se tornou pequeno e não dispõe de espaço para isso.
Por isso, a reitoria da Universidade de Caxias do Sul já tomou a decisão de construir mais um grande prédio no núcleo, para permitir a ampliação  no número de alunos e a oferta de mais cursos.
Se tudo correr bem, as obras deverão ser iniciadas no início do próximo ano. E o primeiro curso que será oferecido depois da conclusão do curso será o de Engenharia. Ou melhor, os de Engenharia, pois existem vários cursos dentro desta área.
A UCS, em Caxias, já disponibiliza cursos de Engenharia Civil, Ambiental, de Produção, Mecânica, Elétrica, Química e de Alimentos. E a tendência é que, com o tempo, mais de uma destas especialidades sejam oferecidas no núcleo do Vale do Caí.
O novo prédio deverá ser de dois pisos, com proporções semelhantes às do prédio já existente. Mas, prevendo a futura expansão do núcleo, o a reitoria pretende fazer o novo prédio com estrutura mais reforçada, para permitir a sua ampliação para o alto, com a construção de mais andares.
Além da ampliação, deverá acontecer, também, a mudança de status do Núcleo Vale do Caí. O que significa que ele terá mais autonomia e oferecerá mais cursos, aproximando-se do nível de uma universidade completa. Este será o terceiro campus da UCS, somando-se aos já existentes em Bento Gonçalves e Vacaria.
Atualmente, os cursos da UCS Vale do Caí já recebem alunos de cidades como São Leopoldo, Novo Hamburgo. Campo Bom, Sapiranga e outros municípios de fora do Vale do Caí. Eles são atraídos pela qualidade dos cursos oferecidos e pelo preço relativamente mais acessível. Como a UCS é uma universidade comunitária e não visa lucro, pode apresentar preços menores.
Muitas pessoas destacadas da região já se formaram na UCS, inclusive o atual prefeito César Assmann e o diretor da Cooperativa Ouro do Sul, Ronei Lauxen. Ambos formaram-se em Administração de Empresas e estão alcançando grande sucesso dentro da atividade administrativa. O curso de Administração é o mais concorrido do núcleo, contando, atualmente, com 600 alunos. Além deste, são ministrados os cursos de Ciências Contábeis, Direito e Pedagogia.
O núcleo também já desenvolve pesquisas nas áreas de Citricultura e Cerâmica.
ENTRE AS MELHORES
A revista Guia do Estudante, da editora Abril, avalia anualmente as principais universidades brasileiras. Em sua última edição, ela divulgou a relação das dez melhores universidades privadas do país. Os quatro primeiros lugares foram ocupados pelas PUCs de Minas, Rio, Paraná e Rio Grande do Sul. Depois destas, em quinto lugar, foi apontada a UCS. A Unisinos, que tem suas origens no Vale do Caí e está situada próxima da região, ficou em oitavo lugar.