quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

305 - No Vale do Caí não tem crise

O PIB per capita de Tupandi, em 2009, indica que o município, hoje, já é de primeiro mundo
Montenegro, Hortêncio, Harmonia, Bom Princípio, Salvador, Maratá, Pareci Novo e Feliz têm a possibilidade de chegar lá nos próximos anos 
Os dados de produção dos municípios custam a ser apurados e divulgados. Na última quinta-feira foram informados, pela Fundação de Economia e Estatística, os dados relativos à produção em todos os municípios do estado. Isso engloba o valor da produção da indústria, comércio, serviços e setor rural. E as notícias não poderiam ser melhores para a região.


O ano de 2009 foi de forte crise mundial. No Brasil, ela não chegou a ser tão séria e o presidente Lula procurou tranquilizar o povo dizendo que era apenas uma marolinha. Mesmo assim, a economia brasileira regrediu. O PIB caiu - 0,06 %. No Rio Grande do Sul, a queda foi até um pouco maior: - 0,8 %.
O Vale do Caí, entretanto, foi uma excessão neste quadro de depressão econômica.
Os dados da produção municipal mostram que o Vale do Caí ficou bem distante do quadro sombrio apresentado pela economia mundial e brasileira naquele ano.
Tupandi foi o município com maior crescimento entre os municípios do Vale: 40 %. Um resultado extraordinário, considerando-se que este município vem constantemente apresentando marcas econômicas excepcionais, há mais de 15 anos.
Mas não foi só Tupandi que se deu bem naquele ano. Barão também cresceu extraordinariamente. Outros municípios, como São José do Hortêncio e Alto Feliz, tiveram crescimento formidável. Harmonia, Linha Nova, Pareci Novo, Bom Princípio e Caí cresceram muito mais que a China, cujo progresso econômico espanta o mundo.
Brochier, Capela, Feliz Montenegro e São osé do Sul, igualmente, tiveram crescimento acima dos chineses. Na Feliz, Salvador, Vale Real e São Pedro da Serra o crescimento econômico foi comparável ao da China.
A única excessão neste quadro de extraordinária pujança econômica foi o rico município de São Vendelino que, em 2009, sofreu uma queda de - 3,3 % no seu Produto Interno Bruto.

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