domingo, 20 de fevereiro de 2011

229 - O mais difícíl foi feito, falta só aproveitar

Dezenas de modernos túneis e viadutos foram construídos ao longo de vinte anos e, hoje, são muito pouco aproveitados
Entre as décadas de 1950 e 1978 foi construída uma fantástica e moderna ferrovia no estado. Ela ligou Passo Fundo a Porto Alegre e exigiu enorme investimento do governo. O projeto se justificava, pois era a ferrovia era o meio ideal para o transporte do trigo, soja e milho produzidos na região norte do estado até o porto de Porto Alegre ou ao de Rio Grande. No entanto, por inacreditável competêncio da Rede Ferroviária Federal, que acabou extinta, a ferrovia nunca chegou a ser devidamente aproveitada. Ela ainda existe, mas com pouca utilização. Seria necessário pequeno investimento para modernizá-la e torná-la altamente rentável.
Dentro do projeto do Cluster Agroindustrial de Alimentos do Vale do Caí, a ferrovia servirá para trazer o milho e a soja, principais componentes da ração, até o Vale do Cai, onde já estão localizadas as principais integradoras do estado e a maior concentração de aviários e pocilgas.  Juntamente com a navegação pelo rio Caí e Lagoa dos Patos até o porto de Rio Grande, será criada uma logística perfeita, capaz de reduzir custos e tornar as carnes produzidas na região ainda mais competitivas no mercado internacional.

Saiba mais sobre esse enorme desperdício chamado Ferrovia do Trigo nos seguintes endereços:
http://www.youtube.com/watch?v=FDr1-ecVnm0
http://www.youtube.com/watch?v=POe8QPsVV9E
http://www.youtube.com/watch?v=1kgCmt0_jtI&NR=1

228 - 7.000 visitantes

Cada vez mais pessoas se interessam pelo projeto do Cluster Agroindustrial de Alimentos do Vale do Caí
Em meados de outubro, o blog Cluster Vale do Caí comemorou a conquista de 4.000 visitantes.
Agora, quatro meses depois, já são 7.000 visitantes. Mais três mil novos intenautas entraram em contato com o blog. O que é notável considerando-se o assunto abordado, que é muito específico (estratégia de desenvolvimento para a região do Vale do Cai - RS). A força do projeto, a sua viabilidade e consistência e oportunidade, fazem com que tantas pessoas se interessem em conhecê-lo.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

227 - Montenegro é o 7º do estado em exportações

Das exportações de Montenegro, 66,5 % são feitas pela Doux
Apesar da crise econômica mundial, que prejudicou as exportações e ainda reflete sobre o atraso no pagamento dos produtores de frangos, a Doux Frangosul segue como a principal exportadora de Montenegro e da região. A empresa é a principal responsável por Montenegro ocupar a sétima colocação no Estado e a 52ª posição no país, entre os principais municípios exportadores. A Doux Frangosul representou 66,52% destas exportações montenegrinas em 2010.
Isso mostra a importância da principal indústria de Montenegro e do Vale do Caí. Além dos empregos e dos impostos que a Doux Frangosul gera na cidade, ela tem também papel relevante na agricultura, pela parceria com produtores de frangos e ovos. Por isso a expectativa é de que os pagamentos sejam normalizados e a avicultura ganhe um novo impulso.
Além da Doux Frangosul, que responde também pelo maior volume do ICMS gerado pelo município, outras grandes empresas tem se destacado nas exportações. Uma delas é a fábrica de tratores de John Deere, a qual foi inaugurada em 2008 e que já contribui com 12,4% das exportações. Outra grande empresa, a Tanac, participou com 3,40% das exportações do município em 2010. Estas são as três maiores exportadoras, que levam seus produtos para os mais diferentes países.
Em razão da crise mundial, no ano de 2009 as exportações de Montenegro caíram em 24,16%. Já 2010 foi um ano de recuperação, com aumento de 9,73%. No ano passado as exportações do município somaram 817 milhões, 357 mil e 773 dólares.
Montenegro está logo atrás de Caxias do Sul no ranking dos maiores exportadores do Estado. Os municípios que ocupam os cinco primeiros lugares são: Rio Grande, Triunfo, Porto Alegre, Canoas e Santa Cruz do Sul.
As exportações de Montenegro cresceram bem mais do que a média do Estado. No Rio Grande do Sul, em 2010, as exportações somaram 15,4 bilhões de dólares, o que representou um aumento de apenas 1% em relação ao ano anterior. No cenário nacional, a participação das exportações gaúchas decresceram de 10% para 7,6%. E o Rio Grande do Sul com isso perdeu a terceira colocação no Brasil, ficando atrás de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Matéria de Guilherme Schaurich Baptista para o jornal Fato Novo

sábado, 12 de fevereiro de 2011

226 - Este sabe

Empresário indiano pensa fazer investimento milhonário no município de Tapes. O acesso por navegação é fator determinante para a escolha do local
Zero Hora informa a visita do empresário Tulsi Tanti, um dos 10 homens mais ricos da Índia, ao Rio Grande do Sul. Ele é o presidente e diretor da Suzlon Energy, potência mundial no ramo de energia eólica (terceira no mundo na fabricação de aerogeradores. Ele planeja implantar um parque eólico no município de Tapes e escolheu o local por dois motivos. O primeiro, claro, é a forte incidência de ventos. O segundo motivo é a existência de um acesso portuário.
Não é por nada
 que a Suzlon está presente hoje em 25 países e emprega 16 mil funcionários. Seu presidente sabe coisas óbvias, como o fato de que o transporte de cargas por barco é o mais eficiente e econômico.
Pena que, no Brasil, ainda se ignora este fato óbvio. Imagine-se o quanto ganhará o país, ao longo de anos e décadas, se for feito o pequeno investimento necessário para reativar a navegação no rio Caí.
Se o transporte de conteiners das empresas do Vale do Caí e da Serra for feito através de barcos do Caí e de Montenegro até Rio Grande for feito por barcos. Bilhões de dólares serão poupados com isso e as exportações dessas empresas aumentarão porque seus preços serão mais competitivos. Os governos municipais, estadual e federal ganharão muito com os impostos recolhidos. Ao longo do tempo, milhares de vezes mais do que o pequeno valor necessário para readequar o rio Caí para a navegação.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

225 - Polo Tecnológico do Vale do Caí

Eficiência na produção e comercialização de alimentos para mercados mundiais deverão ser os focos principais do polo tecnológico
A administração municipal de São Sebastião do Caí desenvolve projeto visando a criação do Polo Tecnológico do Vale do Caí. O coordenador do projeto, secretário municipal de desenvolvimento Alzir Bach, definiu como foco inicial do polo a cadeia produtiva de alimentos e a logística. Definição firmada depois de estudos demorados e consultas a produtores, empresários e técnicos da região.
Foi levado em conta que o Vale do Caí já é altamente competente na produção de alimentos, contando com produção primária de alto nível e grandes indústrias de transformação já instaladas. Quanto à logística levou-se em conta que São Sebastião do Caí tem localização privilegiada, no centro geográfico da região mais produtiva do estado: Grande Porto Alegre, Vale do Sinos, Hortências, Serra Gaúcha e Vale do Taquari. São Sebastião do Caí situa-se a menos de cem quilômetros das cidades polo dessas regiões. Além disso, a cidade está situada no ponto terminal da mais importante e viável hidrovia gaúcha: a do rio Caí.

Com o desenvolvimento de projetos nas áreas de alimentos e de logística, o Vale do Caí pode se tornar num dos mais importantes polos de produção e comercialização de alimentos no mundo.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

224 - Solução para a Ponte do Guaíba

Reativar a navegação no rio Caí, que custa pouco e trará muita riqueza para o estado, diminuirá o fluxo de caminhões na ponte
Uma nova ponte sobre o rio Guaíba é uma grande aspiração dos gaúchos. Não sem razão, pois têm acontecidos problemas na ponte que causaram grandes engarrafamentos.
Mas, devido ao enorme custo dessa obra, o governador Tarso Genro está um tanto pessimista quanto à possibilidade de construção da ponte nos próximos anos. É coisa para, talvez, daqui a dez anos.
Mas existe uma solução muito barata para esse problema, que é o restauro da navegação no rio Caí. Com portos situados em Montenegro e no Caí, todas as cargas que se dirigem do Vale do Caí e da Serra teriam vantagem enorme em utilizar a navegação para chegar até o porto de Rio Grande. Com isso, milhares de caminhões deixariam de passar pela ponte do Guaíba. E mesmo as cargas provenientes do Vale do Sinos utilizariam essa opção.
Com isso, não só a ponte do Guaíba ficaria aliviada de parte significativa do seu fluxo, como também a rodovia BR-116 no seu trecho de Scharlau (São Leopoldo) até Porto Alegre.
Implantar o porto em Montenegro é extremamente barato. Basta, praticamente, que o governo faça uma reforma na ponte ferroviária que existe sobre o rio Caí perto do Polo Petroquímico e de Canoas. É ela que impede a passagem de barcos grandes e impossibilita a navegação no rio Caí. Um crime cometido em 1910, quando a ponte foi construída.
Para implantar o porto em São Sebastião do Caí será necessário construir uma barragem com comporta. Mas esse também não é um investimento muito elevado e parte do seu custo poderá ser recuperado com a geração de eletricidade.
A navegação comercial no rio Cai reduzirá custos na exportação, tornando os produtos gaúchos mais competitivos nacional e internacionalmente. A receita que o governo estadual terá com o aumento das exportações permitirá a realização de muitas obras de porte, como a ponte do Guaíba.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

223 - Produção de alimentos é prioridade mundial


Fala-se muito no problema da fome. O Vale do Caí quer propor soluções

Há uma preocupação mundial com a produção de alimentos. A fome continua sendo problema em vários países, inclusive o Brasil. Mas o país tem condições privilegiadas para contribuir para a solução deste problema que ainda envergonha a humanidade. E o Vale do Caí, certamente, é uma das regiões do mundo com melhores condições de dar esta contribuição. Conta, para isso, com a proximidade das fontes de produção de rações e com o superporto de Rio Grande. Além da tradição e tecnologia acumulada na criação de aves e suínos e com o alto grau de desenvolvimento que a região vem atingindo. Fatores que nos habilitam a produzir alimentos ricos em proteínas a baixo custo e levá-los para qualquer lugar no mundo. A região poderia conveniar-se até mesmo com organismos como a ONU para atender esta carência mundial.
Uma boa reflexão sobre o assunto pode ser obtida a partir do seguinte estudo, feito por professores do estado de Goiás:
http://www.proec.ufg.br/revista_ufg/fome/fomezero.html

222 - Polo Tecnológico

Prefeitura do Caí planeja a criação de um Polo Tecnológico voltado para a produção de alimentos
Foi realizada ontem a primeira reunião visando o desenvolvimento de um projeto de Polo Tecnológico no município.
Convocada pelo secretário municipal Alzir Bach, a reunião contou com a participação de importantes lideranças do município. O objetivo era colher subsídios para a elaboração do plano estratégico de desenvolvimento do município.
Foi definido no encontro que as principais vocações do municipio são a indústria de alimentos e a logística.
A indústria de alimentos, porque já existem grandes empresas do ramo instaladas no Caí. Especialmente a Oderich e a Agrosul. E também porque a produção primária, em aviários e pocilgas dá extraordinário resultado econômico para o município.
A logística é outra forte vocação caiense, devido à sua posição geográfica, no centro da região mais desenvolvida do estado. Reforça esta vocação o projeto de implantação de portos no rio Caí, para transporte de mercadorias até o porto de Rio Grande.
Reforçando esta linha de planejamento, foi discutida a criação de um polo tecnológico no município, semelhante aos que já foram desenvolvidos por universidades gaúchas como a UNISINOS e a FEEVALE, em São Leopoldo e Campo Bom. 
Além dessas, também a UCS e a UNIVATES já demonstraram interesse em fazer parceria com a prefeitura para a criação do CT caiense.

221 - Deu Maia

O deputado, eleito presidente da Câmara Federal, é defensor da navegação no Vale do Caí
A eleição de Marco Maia para presidente da Câmara Federal confirmou-se ontem. Resultado festejado no Vale do Cai, pois o deputado é, reconhecidamente, um defensor da retomada da navegação comercial no rio Caí. Sua influência será decisiva para a remoção do pequeno problema que, há mais de um século, vem impedindo o desenvolvimento da navegação com barcos grandes no Caí: a ponte ferroviária construída sobre o rio, perto da cidade do deputado: Canoas. Uma adaptação na ponte possibilitará a passagem de barcos suficientemente grandes para transportar mais de 200 containers e para navegar com segurança nas águas agitadas da Lagoa dos Patos.
Feito este pequeno investimento, a navegação no rio Caí terá condições plenas de se desenvolver, pois é enorme a quantidade de carga gerada no Vale do Caí e, também, na Serra. A diminuição de custos no transporte até o porto de Rio Grande vai impulsionar a economia destas duas regiões e a do Rio Grande do Sul. E o sucesso da navegação no rio Caí servirá de estímulo para que outros rios, atualmente inaproveitados, passem a ser melhor explorados para a navegação.

220 - AES Sul: energia positiva

AES Sul investe na sua subestação, mostrando que acredita no crescimento da região
A coluna Informe Econômico, do jornal Zero Hora, comenta hoje as dificuldades enfrentadas com o fornecimento de energia elétrica em Porto Alegre e a morosidade da CEEE em resolver o problema. Enquanto isto, a AES Sul, responsável pela distribuição de energia na maior parte do Vale do Caí se previne para o futuro. Está fazendo investimento de mais de R$ 5 milhões para melhorar as condições da sua rede de distribuição e da subestação de São Sebastião do Caí.
Segundo a direção da empresa, com isso, as prefeituras da região aumentam suas possibilidades de atrair mais empresas.