terça-feira, 31 de dezembro de 2013

340 - Grupo português pretende implantar porto no rio Caí

A localidade de Porto Garibaldi, abaixo da ponte da estrada Tabaí-Canoas
sobre o rio Caí, é o local escolhido para a implantação de um porto no rio Caí
O sonho de muitas pessoas pode estar prestes a se realizar: a volta da navegação no Rio Caí. Foi encaminhado na sexta-feira, dia 20, o protocolo de intenção e solicitação para definição de área para instalação de um porto em Montenegro. O estudo pretende apontar a viabilidade da construção de uma infra-estrutura naval que comporte um terminal de transbordo de carga. 

O empreendimento deve seguir o modelo de Parceria Público-Privada – PPP. Uma das áreas viáveis ao empreendimento está localizada na região de Porto Garibaldi, com cerca de 300 hectares de extensão e que pertence ao Estado. O local é estratégico pela passagem do rio Caí, proximidade com a zona industrial, acesso a rodovias, e aproveitamento do fluxo de cargas produzido pelo Polo Petroquímico.

Grupo português

Além de gerar emprego e renda na área de logística, Montenegro também poderá pleitear recursos federais para investimentos em infra-estrutura e de transportes rodoviário e fluvial. O encontro reuniu além do prefeito Paulo Azeredo, o procurador geral do Município, João Elias Bragatto, os representantes do escritório de Direito Internacional Miranda Guimarães Trentin, e do grupo Beatus, de Portugal. A empresa européia já anunciou ao governo estadual os locais de interesses para instalação dos portos no Rio grande do Sul. Em princípio o investimento anunciado pela empresa é de R$ 300 milhões para a construção de terminais portuários. Assim que estiver finalizado o estudo de viabilidade, a Prefeitura Municipal vai providenciar o Projeto de Lei e encaminhar à Câmara de Vereadores para a devida apreciação.
Matéria de J B Cardoso para o jornal Fato Novo, pulicada em 23 de dezembro de 2013

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

339 - Piá tem nova unidade de processamento de frutas

Complexo industrial da Piá.jpg
Com sua nova unidade, a Piá poderá  absorver maior produção dos fruticultores da região

A Cooperativa Piá inaugurou na sexta-feira, dia 20 de dezembro, às 10 horas, a sua nova Unidade de Processamento de Frutas. Com obras iniciadas no final de 2011, o empreendimento tem cinco mil metros quadrados e recebeu investimento de R$ 12 milhões.Com a implantação da UPF, a empresa tem o objetivo de tornar sua indústria mais moderna e competitiva, aumentando a capacidade de produção, promovendo o crescimento da empresa e do produtor associado e tornando ainda melhor as condições de trabalho dos funcionários. “A nova unidade poderá gerar um faturamento anual de R$ 60 milhões”, destaca o presidente da Cooperativa, Gilberto Kny.
Complexo industrial 
Extremamente funcional e moderna, a linha de máquinas da nova fábrica fará a industrialização contínua da fruta, que entrará em uma ponta de uma esteira e sairá na outra, já pronta, sem intervenção humana. “Este maquinário foi desenvolvido com tecnologia de ponta pela empresa italiana Tropical Foods e produzido pela sua filial no Brasil, instalada em Minas Gerais”, destaca o gerente industrial da Piá, Marcelo André Wendling.
Durante a concepção do projeto da UPF, a Cooperativa Piá priorizou aspectos como a redução do consumo de águas; a eliminação de perda de produto; o padrão de produto; a segurança alimentar; a logística interna; a eliminação de esforço humano desnecessário; maior eficiência e, por consequência, maior rendimento da produção e aumento da capacidade produtiva, que era de 2,5 toneladas hora e aumentará para 10 toneladas.
Na fábrica anterior a linha de produção funcionava com o recebimento da fruta através do descarregamento manual. Após, ela passava pela lavagem, trituração, pré-cozimento, despolpagem, cozimento, envase, estoque e, no final, pela peneiração. “Por isso o procedimento era mais demorado”, salienta Kny.
A partir do início do funcionamento da nova UPF isso vai mudar. A linha de produção receberá a fruta através de uma esteira semi-automática e a enviará para a lavagem. Depois para a picagem; o pré-aquecimento; a extração a turbo, feita por um equipamento que tem o processo similar ao da despolpagem e aumenta o rendimento; a inativação enzimática, para extrair as enzimas e não permitir que o produto se deteriore, o que aumentará sua vida útil, e, por fim, a pasteurização e envase.
De acordo com Kny, com a nova fábrica funcionando na sua capacidade total de produção, o associado terá condições de fazer investimentos na sua propriedade, com a garantia de compra do seu produto. “Ele poderá colocar esse mesmo produto no mercado de maneira mais competitiva, tanto em termos de qualidade, quanto de preço, terá um aumento de renda e, por consequência, mais qualidade de vida para a sua família”, explica o presidente, que completa: “Considerando tudo isso, as mudanças também trarão retorno positivo para a Cooperativa, que tem como seu dono o próprio associado”.
Após a finalização da UPF, a Piá dá sequência ao seu projeto de crescimento com a ampliação e modernização da indústria de lacticínios. Estas mudanças vão expandir a capacidade nominal em 175% a mais do que é hoje.

Foto de Miron Neto