sábado, 22 de janeiro de 2011

219 - Para Marco Maia, navegação no Caí é prioridade

Marco Maia já se prontificou a colocar o tema navegação no rio Caí entre as suas prioridades 

A eleição do deputado Marco Maia para presidente da Câmara de Deputados tem sido considerada como praticamente certa. O deputado, que é gaúcho da vizinha cidade de Canoas, conta com forte apoio da presidente Dilma Rousseff e ficará muito prestigiado junto ao executivo federal.  O que é uma excelente notícia para o projeto de restauro da navegação no rio Caí.
Marco Maia é considerado padrinho do projeto e tem forte vínculo político com o prefeito Oregino Francisco, de Pareci Novo. Oregino já está tratando com o deputado uma reunião para a tratar do assunto. A reunião deverá ocorrer no Vale do Caí (em Montenegro, Pareci Novo, Caí ou Capela de Santana, que são os municípios mais interessados no projeto), com a presença de lideranças políticas e empresariais de todo o Vale do Caí. Poderão ser convocadas, também, lideranças de Caxias do Sul e outras cidades da região serrana, que também será muito beneficiada pela existência de portos no Vale do Cai.
Vale lembrar que a navegação no Caí é extremamente viável devido aos baixos custos necessários para a sua viabilização e ao enorme potencial de cargas existente na região. O rio Caí é considerado o rio gaúcho mais propício ao aproveito como hidrovia.
Na última quinta-feira o prefeito Oregino entrou em contato com o deputado. Ele disse que atualmente está concentrado na campanha pela presidência da Câmara.
Depois disto, caso seja eleito, uma das primeiras audiências que ele irá conceder será destinada a tratar do assunto navegação no rio Caí, que é do seu maior interesse.
Caso seja incluído no PAC, o projeto poderá incluir um porto em Montenegro e outro no Caí, além de uma barragem dotada de eclusa e usina geradora de energia elétrica.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

218 - Marco Maia está forte na eleição para presidente da Câmara Federal


O deputado é adepto da navegação no rio Caí e poderá ter papel decisivo na viabilização do projeto


A eleição do deputado Marco Maia para presidente da Câmara de Deputados tem sido considerada como praticamente certa. O deputado, que é gaúcho da vizinha cidade de Canoas, conta com forte apoio da presidente Dilma Rousseff e ficará muito prestigiado junto ao executivo federal.  O que é uma excelente notícia para o projeto de restauro da navegação no rio Caí.
Marco Maia é considerado padrinho do projeto e tem forte vínculo político com o prefeito Oregino Francisco, de Pareci Novo. Oregino já está tratando com o deputado uma reunião para a tratar do assunto. A reunião deverá ocorrer no Vale do Caí (em Montenegro, Pareci Novo, Caí ou Capela de Santana, que são os municípios mais interessados no projeto), com a presença de lideranças políticas e empresariais de todo o Vale do Caí. Poderão ser convodadas, também, lideranças de Caxias do Sul e outras cidades da região serrana, que também serão muito beneficiadas pela existência de portos no Vale do Cai.
Vale lembrar que a navegação no Caí é extremamente viável devido aos baixos custos necessários para a sua viabilização e ao enorme potencial de cargas existente na região. O rio Caí é considerado o rio gaúcho mais propício ao aproveito como hidrovia.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

217 - Mobilização pela solução dos problemas da Doux

Deputado Paulo Azeredo se empenha na busca de uma solução para o problema


Duas audiências foram agendadas pelo Deputado Estadual Paulo Azeredo (PDT), na manhã de ontem, terça-feira, dia 18, visando buscar recursos para a Doux Frangosul poder colocar em dia os pagamentos dos produtores de frango. 
Além de Azeredo, participaram das reuniões o presidente da Câmara de Montenegro, vereador Ari Muller (PDT), o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Romeu Krug, e a presidente da Associação dos criadores integrados de aves e suínos dos Vales do Caí e Taquari, Cátia Schu. Eles estiveram reunidos com o Superintendente da Receita Federal, Paulo Renato Silva da Paz e o diretor geral Doux Frangosul, Aristides Vogt.  
A solicitação realizada ao superintendente da Receita foi no sentido de agilizar a liberação do PIS/COFINS retido da Doux que gira em torno de 25 milhões referente há um trimestre. Para Paulo Azeredo e Ari Muller esse comprometimento do superintendente da Receita, Paulo Silva, em acelerar a análise do processo referente a Doux já é um avanço. “Nossa proposta é que esse dinheiro seja utilizado para o pagamento dos Integrados que já somam em torno de 18 milhões em crédito a receber da Doux”, acrescenta Azeredo. Ari Müller reforça a preocupação sendo que são centenas de famílias em situação financeira complicada. 
Já na Assembléia Legislativa, o tema foi a busca alternativa de financiamento junto ao Banco do Brasil. Pelo Banco estiveram presentes o Superintendente Estadual de Negócios Varejo e Governo, José Carlos Reis da Silva, o “Zeca”, e o Superintendente Regional, Jefferson Correa Amando. O Superintendente Estadual explicou que a presença deles era no sentido de tratar da questão integrados e não da empresa que compete a outro setor do banco. Quanto aos integrados, Zeca explicou que a política do Banco sempre foi no sentido de parceria e não será diferente neste momento. “Vamos analisar a situação de todos. Nosso compromisso é de buscar uma alternativa viável”, disse, lembrando que no primeiro momento esse é o compromisso assumido.
Cátia Schu salientou a necessidade de uma linha de crédito diferenciada para que todos possam continuar suas atividades. “Nossas reservas financeiras acabaram e agora estamos pagando muitas vezes por juros muito altos”, desabafou. Nesta mesma linha,  o tesoureira da associação, Rigoberto Kniest, disse que de reserva financeira os integrados passaram a possuir dívidas e que uma nova linha de crédito, com juros dentro da realidade, pode ser a luz no fim do túnel.
Uma nova reunião, desta vez, na superintendência do Banco do Brasil em Porto Alegre será realizada no dia 27 de janeiro, às 10 horas. 
Paulo Azeredo também já participou de reuniões com os produtores em São José do Maratá (São José do Sul) e encaminhou as reivindicações para a direção da Doux Frangosul. Representantes da Prefeitura de Montenegro também tiveram uma reunião com a direção da empresa. Conforme o vice-prefeito Marcos Griebeler (PP), a direção informou que vem procurando diminuir os atrasos nos pagamentos dos produtores e o fornecimento de ração já foi normalizado. (GSB).
Matéria de Guilherme Baptista publicada no jornal Fato Novo (edição de18/01/2011)

216 - Solução para o caos urbano

















Implantação de portos no rio Caí fará com que milhares de caminhões deixem de passar pela BR-116 e pela ponte do Guaíba

Segundo dados oficiais divulgados por Zero Hora (em 19/01/2011) a frota de veículos do estado aumenta 6,6% ao ano e já se aproxima de 5 milhões de veículos. Continuando no ritmo atual de crescimento, vai dobrar de tamanho até 2020. A tendência é que o trânsito nas cidades, especialmente na Grande Porto Alegre, se torne cada vez mais caótico e, para evitar isso, será necessário realizar obras caríssimas. Além de outras providências, como a limitação do uso de veículos nas áreas mais problemáticas.
Salta aos olhos que a recuperação da navegação no Rio Caí daria uma grande contribuição para a solução desse problema, pois reduziria a passagem de caminhões pela região metropolitana de Porto Alegre. Hoje, uma carreta que se desloca de Caxias do Sul ao porto de Rio Grande precisa passar pela BR-116, entre São Leopoldo e Porto Alegre e utilizar a ponte do Guaíba.
Segundo as principais empresas de navegação do estado, a implantação de um porto fluvial em Montenegro depende apenas de uma reforma na ponte ferroviária sobre o rio Caí existente nas proximidades da cidade de Canoas. Uma obra de custo muito baixo em comparação com outras que serão necessárias para a solução do caos rodoviário que aflige Porto Alegre e suas imediações. Um segundo porto, em São Sebastião do Caí, exigiria a construção de uma barragem. A qual, entretanto, se pagaria (ao menos parcialmente) pela possibilidade de gerar energia elétrica.
A implantação destes portos teria a vantagem adicional de impulsionar as exportações e a economia do estado na medida que proporcionaria redução nos custos de transportes e estímulo para a atração de empresas, principalmente no setor de alimentação, no Vale do Caí. E significaria, é claro, um formidável estímulo para o desenvolvimento do Cluster Vale do Caí, inclusive na produção primária (aviários e pocilgas).

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

215 - Prefeitura do Caí planeja Parque Tecnológico

Proposta da Secretaria Municipal de Desenvolvimento é de que o parque seja voltado para a indústria da alimentação


O governo caiense está empenhado na criação de um parque tecnológico no município.
A idéia é fazer parceria com uma universidade e buscar apoio dos governos federal e estadual para financiar o projeto. 
O parque tecnológico desenvolve pesquisas, geralmente em parceria com empresas, para aprimorar os métodos de produção. O objetivo é aumentar o valor da produção melhorando a sua qualidade. O que se chama de agregar qualidade ao produto. 
Por exemplo, trocar a produção de carne pela de pratos prontos, pré-cozidos e temperados, além de acondicionados em embalagens práticas e atraentes. Prontas para as gôndolas dos supermercados do mundo inteiro.
Considerando a grande presença de indústrias da alimentação na região (Doux, Oderich, Agrosul, Naturovos, Cooperativa de Harmonia ...) e também a importância que a produção rural (aviários, pocilgas...) tem para os municípios da região, idéia inicial é direcionar o parque para a produção de alimentos
O secretário municipal do desenvolvimento, Alzir Bach conta com a colaboração do Conselho Regional de Desenvolvimento do Vale do Cai e com a própria universidade associada ao projeto para elaborar o projeto. 
O secretário acredita que a existência do parque tecnológico no município será muito importante para o crescimento das empresas locais e para a atração de novas empresas.
Representantes das empresas e produtores rurais deverão integrar a comissão que está sendo formada para a elaboração do projeto.
O prefeito Darci Lauermann entende que, depois de dedicar os dois primeiros anos do seu governo a “botar a casa em ordem” e atender às necessidades mais prementes da população (escolas e creches, estradas, saúde) está na hora de olhar para o futuro criando mais empregos e oportunidades de progresso para a população.

sábado, 8 de janeiro de 2011

214 - Um problema que custa a ser resolvido

Atraso nos pagamentos aos avicultores e falhas no fornecimento de ração motivam protestos contra a Doux


Matéria de Guilherme Baptista publicada no jornal Fato Novo (8/1/2011)


Não é de hoje que são veiculadas na imprensa várias notícias envolvendo a possível compra da Doux Frangosul. Maior indústria de Montenegro e da região, e um dos principais frigoríficos do Estado e do país, a Frangosul possui uma tradição de 40 anos no mercado. Além de Montenegro, conta com unidades em Caxias do Sul, Passo Fundo, Ana Rech, Nova Bassano e Caarapó (Mato Grosso do Sul). 

De uma pequena granja de aviários na Esquina da Sorte, em Montenegro, surgiu através das famílias Wallauer e Müller uma das gigantes do setor no Brasil. Em 1998 a Frangosul foi adquirida pelo grupo francês Doux, um dos maiores do mundo. Atualmente a Doux Frangosul conta com cerca de 9 mil funcionários e três mil criadores integrados, entre frigoríficos, fábricas de ração, empanados, incubatórios e propriedades. Além do mercado brasileiro, exporta para 130 países. E tem uma grande importância na economia de Montenegro e da região. É a maior empregadora e a indústria que mais dá retorno de ICMS, principal fonte de recursos para o município investir em obras e melhorias. E também tem impulsionado a agricultura, através da construção de inúmeros aviários.

Especulações
A crise no setor de avicultura, onde tem se noticiado principalmente os atrasos no pagamento dos produtores de frangos e suínos, tem aumentado as especulações quanto a possível compra ou arrendamento da Doux Frangosul. Conforme o jornal Correio do Povo do último dia 24 de dezembro, o valor da operação poderia chegar a cerca de R$ 1 bilhão. Isso sem considerar a dívida, estimada em torno de R$ 400 milhões. A reportagem do Correio destacou que a Brasil Foods (BRF), uma das gigantes da indústria de alimentos por ser uma fusão da Sadia e Perdigão, teria feito uma sondagem junto à direção da Doux.

De acordo com a matéria do Correio do Povo, uma tentativa de captação de recursos externos teria fracassado, o que aumentou a crise. Em 2009 a empresa teve uma receita bruta de R$ 1,7 bilhão, o que representou uma queda de 12,2% em relação ao ano anterior. O balanço de 2010 ainda não foi divulgado.

O Jornal do Comércio, também da capital, destacou em sua capa da última quarta-feira o título “Doux está na mira de grandes frigoríficos”. De acordo com a reportagem, além da BRF, outros interessados na compra seriam a JBS Friboi e o Marfrig. Em 2009 o Marfrig já comprou a unidade de perus da Doux em Caxias do Sul, num investimento de R$ 65 milhões. E em 2008 a Perdigão teria oferecido cerca de R$ 900 milhões pela compra da Doux Frangosul. 

Para o presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), o gaúcho Francisco Turra, somente a venda da empresa com sede em Montenegro poderá sanar a crise. Turra entende que a compra da Doux Frangosul significaria um bom negócio, por se tratar de uma empresa bem estruturada no Estado. Ele cita que durante uma feira na França conversou com o presidente da empresa, Charles Doux, e protestou quanto ao fato de ter chegado ao ponto de animais morrerem por falta de ração. “Ele me garantiu que corria atrás de uma operação para salvar a empresa e que buscou uma parceria internacional, mas não deu certo e a situação só piorou”, lamentou. 

Para Turra, o bom momento do mercado pode servir de incentivo para que a negociação de empresas com a Doux se acelere. 

Conforme a reportagem do Jornal do Comércio, a empresa é bastante atraente em razão da qualidade do quadro funcional e sua tradição no mercado. Entretanto, segundo um consultor, a compra é dificultada porque a Doux  estaria exigindo a aquisição também das unidades estrangeiras do grupo, que não seriam tão interessantes em termos de mercado.

A direção da Doux não se manifesta sobre as especulações da possível venda da empresa. As dificuldades financeiras da empresa ainda seriam reflexo da crise mundial, desvalorização do dólar frente ao real e redução das importações. De acordo com a reportagem do Jornal do Comércio, a Doux já teria fechado unidades em Portugal, Espanha e Estados Unidos, além de reduzir a produção na Alemanha. A maior dificuldade seria no fornecimento de milho para ração, o que corresponde a 75% do custo de produção, além do alto custo da mão de obra.

Conforme o deputado estadual Paulo Azeredo (PDT), que esteve em reunião com a direção da Doux Frangosul na última quinta-feira, a venda da empresa está descartada. “Não passam de especulações”, teria comentado o diretor Aristides Vogt. A direção da empresa já esteve reunida com o novo Governo do Estado e Azeredo se propôs a marcar uma reunião também com o Governo Federal.