quarta-feira, 18 de julho de 2012

325 - Bioland: sucesso na produção de ovos orgânicos


Jovens empresários trouxeram ideia de intercâmbio realizado na Nova Zelândia

Desde 2008, a Fazenda Bioland, situada às margens da RSC 470 em São José do Sul, dedica-se à produção de ovos orgânicos. As aves ficam soltas em áreas pré-determinadas isoladas, evitando a exposição a predadores ou qualquer elemento nocivo a qualidade de vida do animal, atendendo os princípios de produção orgânica, fora dos aviários.
O empreendimento é uma iniciativa do casal Diego de Vargas, 28 anos, e Nicole Lenhardt, 25 anos, que conheceu essa forma de produção, considerada mais saudável, durante um intercâmbio de um ano na Nova Zelândia. Hoje, no seu segmento, a Bioland é maior empresa do Estado e a terceira maior do país.
Os ovos produzidos na fazenda de São José, que são recolhidos sem a necessidade de acesso ao aviário visando inibir o estresse dos animais, são certificados pelo Ministério da Agricultura. O modelo de produção já é utilizado há cerca de 25 anos na Nova Zelândia, mas é novidade no Brasil. “Inicialmente, a intenção era morar definitivamente no país estrangeiro, mas acabamos tendo que voltar após um ano, e resolvemos implantar o que aprendemos aqui”, explica Vargas.
A Fazenda Bioland tem, atualmente, seis mil aves, com uma produção mensal de 1,3 mil dúzias de ovos in natura. Todo o processo é automatizado, com tecnologia de ponta. Parte da produção da avícola é destinada a grandes empresas do setor, como a Naturovos, de Salvador do Sul, e a Native Alimentos, de São Paulo. Seus ovos também podem ser encontrados em grandes redes de supermercados.
São duas unidades de produção em São José do Sul e uma terceira em processo de abertura. “Queremos trabalhar com a linha pet, inicialmente sem a produção orgânica. Mas queremos produzir a ração para animais orgânica, um projeto pioneiro”, projeta Diego Vargas.
Além dos ovos orgânicos, a Fazenda Bioland produz rações e núcleos orgânicos para animais como caprinos, suínos, bovinos, peixes e até camarões, sendo que essa abastece uma empresa cearense. (CMM).
Texto de Cleo Meurer

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