Ponte ferroviária sobre o rio Caí precisa ser reformada, para permitir a passagem de grandes barcos cargueiros
Os principais dirigentes da navegação fluvial no Rio Grande do Sul consideram que a navegação fluvial no rio Caí é altamente viável. Mais do que isto. Tanto Ático Scherer, da Navegação Aliança, como João Difini, da Petrosul, dizem que o Caí é o rio gaúcho com melhores condições para ser utilizado como hidrovia. Isto devido à grande disponibilidade de cargas apropriadas para o transporte naval. Começando por empresas tradicionais como a Doux, Oderich e Tanac.
Segundo eles, existe apenas um problema que atualmente impede a navegação comercial no rio Caí: uma ponte ferroviária sobre o rio, situada próxima ao Polo Petroquímico.
A ponte é muito baixa e não permite a passagem de barcos de maior porte, capazes de levar grande volume de carga (a Navegação Aliança, por exemplo, está concluindo a construção de um barco capaz de levar 204 containers). E a navegação comercial só se torna economicamente viável com a utilização de barcos grandes.
A solução do problema está em fazer uma reforma na ponte, tornando-a levadiça (como a ponte rodoviária do Guaíba).
No site Google Earth é possível ver a ponte que atualmente impede a navegação comercial no rio Caí. Basta localizar o Polo Petroquímico e seguir os trilhos da estrada de ferro, que passam logo ao sul do Polo. Logo se chega ao rio Caí e se vê a ponte.
Ainda pelo Google Earth, pode se prosseguir no traçado da mesma ferrovia (que pertence à América Latina Logística) e se verá, adiante, uma segunda ponte. Esta sobre o Rio dos Sinos. Neste caso, existem no Google Earth fotos da ponte, que é praticamente igual à do rio Caí. Naturalmente, nesta ponte também poderia ser muito útil a mesma adaptação para torná-la levadiça.
No Google Earth (ou no site Pontes e Viadutos Ferroviários Brasileiros, facilmente encontrável pelo Google) pode se ver um exemplo de ponte ferroviária levadiça. Ela existe no Canal de São Gonçalo), próxima à cidade de Pelotas, RS.