Um aviário moderno, como este instalado no Caí neste ano, tem produção equivalente ao de uma indústria de porte médio e dá muito mais retorno para a prefeitura |
Ioschpe lembra um velho ditado chinês segundo o qual não existem bons ventos para quem não sabe onde quer chegar.
Na administração municipal caiense, pelo que se vê, já existe um plano estratégico de desenvolvimento. O prefeito Darci Lauermann e seu secretário do desenvolvimento, Alzir Bach, foram entrevistados por Letícia Barbieri, para uma reportagem publicada pelo jornal Zero Hora (Um exemplo para Parobé, capa do caderno Dinheiro, 15/05/2011) que diz o seguinte:
"Com novo olhar sobre a economia, a prefeitura investe agora na agroindústria.... Programas de incentivo foram fomentados na cidade e até os pequenos agricultores são vistos com novos olhos. O pequeno agricultor chega a receber R$ 25 mil de contrapartida do município para expandir um negócio.
- Temos de aproveitar a vocação da região para a agricultura familiar. Apostamos na agroindústria. Antes, o calçado representava 50 % da nossa economia, usava nossa mão de obra e levava a produção embora. A agroindústria faz a o dinheiro girar aqui mesmo - resume Alzir Bach."
Lauermann e Bach decidiram aplicar no seu município o modelo criado por Tupandi e que proporcionou fabuloso projeto àquele município vizinho: o incentivo forte à implantação de aviários e pocilgas. O Caí demorou para seguir este exemplo (Tupandi começou há mais de 15 anos e os bons resultados do modelo se tornaram gritantes há mais de dez). Mas, como diz um outro velho ditado, "antes tarde do que nunca". O prefeito e o seu secretário têm o mérito de haver percebido a solução óbvia e de a estarem pondo em prática. Eles traçaram um caminho viável para o desenvolvimento do seu município, aproveitando o exemplo de outro que foi bem sucedido. A mesma coisa que fizeram ou fazem o Japão, a Coréia e a China. Plano estratégico de desenvolvimento é coisa simples, mas que a grande maioria dos administradores do mundo (inclusive os brasileiros) não aproveitam. Se persistirem, mudarão o destino de toda a população caiense.
Veja mais sobre esse assunto na postagem 257 desse blog.
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