quarta-feira, 23 de setembro de 2009

71 - De mil para dez mil

Dez mil aviários e pocilgas situados próximos das empresas integradoras, da ferrovia que traz os grãos e da hidrovia que leva a carne, tornarão a região imbatível em produtividade e competitividade

O Vale do Caí conta, atualmente, com pouco mais de 1.000 aviários. E teria perfeitas condições técnicas de ampliar este número para 10 mil.
Isto seria possível com a implantação da navegação comercial no rio Caí e outras providências previstas no projeto do Cluster Agroindustrial de Alimentos do Vale do Caí.
A Doux, Agrosul, Naturovos e Cooperativa de Harmonia vêm fazendo um excelente trabalho na absorção da produção dos aviários do Vale. Mas é bom saber que existem outras empresas com condições de virem a instalar abatedouros no nosso Vale e, com isto, possibilitar a implantação de mais aviários.
As duas maiores empresas mundiais deste setor são brasileiras: a JBS Friboi e a Brasil Foods. A criação de um terminal hidrorodoviário no rio Caí (que diminuirá o custo do transporte até o superporto de Rio Grande), juntamente com o apoio que as prefeituras do Vale dão à avicultura e outras vantagens locais, tornará atrativo para estas empresas instalar frigoríficos na região.
Com a implantação de 10 mil aviários no Vale (todos próximos dos abatedouros, o que também representa diminuição de custo) todos os municípios da região poderiam chegar ao estatus de primeiro mundo. O que já acontece com Tupandi, que deve a sua situação privilegiada aos mais de 400 aviários e pocilgas que existem no seu pequeno território.

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