quinta-feira, 2 de julho de 2009

39 - Crise nos alimentos é marolinha

Outros gastos as pessoas adiam. Mas ninguém quer ficar sem comida

Nos demais segmentos da economia, a crise internacional chegou a ser quase catastrófica (haja visto o baque sofrido pelos bancos americanos e por empresas tradicionais e potentes, como a GM). No setor de alimentos, felizmente, os efeitos foram bem menores. Mesmo assim, a Doux enfrentou problemas sérios (diz-se que mais pelo que aconteceu na França - a sede do grupo - do que pela situação da filial brasileira). Chegou a reduzir a produção e a compra de frangos nos aviários e atrasou pagamentos aos avicultores. Agora, felizmente, o problema parece ter sido contornado. Segundo anunciou a empresa, até setembro todos os pagamentos serão postos em dia. E anunciou, também, que a produção será aumentada, de 1.150.000 para 1.250.000 frangos abatidos por dia.
Pelo visto, a crise já está passando e os prejuízos causados por ela não podem ser comparados com os problemas ocorridos - por exemplo - na crise do setor calçadista, que fez com que centenas de fábricas fossem fechadas no estado. De fechamento de integradoras ou dos aviários a elas integrados, nunca se teve notícia.

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