"De cada dez sacas de soja colhidas nesta safra no Estado de Mato Grosso, quase cinco serão consumidas pelo frete. Os custos do transporte até o porto representam 8 milhões de toneladas, quase a metade da produção do Estado que responde por 62% da soja produzida no Brasil. O frete está 25% mais caro este ano, e ainda faltam caminhões. Os produtores culpam a precariedade das estradas de Mato Grosso e o aumento no custo do pedágio no Paraná e em São Paulo pelo que chamam de "apagão logístico".
Quem leva a soja para o Porto de Santos paga R$ 1.095,50 por viagem só de pedágio, média de R$ 2 por saca. É como deixar 42 sacas nas praças de cobrança. "Temos o frete mais caro do mundo", reclama o empresário Eraí Maggi Scheffer, de Rondonópolis, um dos maiores produtores do País."
A matéria acima, publicada no site da revista Veja, mostra como o transporte pode influir no custo de um produto. Esta é uma das grandes vantagens que terá o Cluster Agroindustrial do Vale do Caí. Com estrada de ferro levando grãos das regiões produtoras até a porta das fábricas de ração pertencentes às integradoras do Vale, com estradas asfaltadas ligando a integradora aos aviários e pocilgas (todos muitos próximos), com barcos porta-containers levando a carne de frango até o superporto de Rio Grande e sendo este capaz de receber os maiores navios do mundo, os custos de transporte em todas as etapas da produção será reduzido, tornando a carne produzida no Vale do Caí a mais competitiva do mundo.
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