Atualmente 70% das cargas mundiais são transportadas em conteiners. Hoje os maiores navios porta-conteiners levam 15.000. Chegou-se a isso através de um evolução impressionante, pois há duas décadas apenas 20% das cargas eram conduizidas dessa forma. Na década de 1970, os maiores navios porta-conteineres levavam 1.700 conteineres.
Os principais portos internacionais se adaptaram a esta nova realidade, tornando-se capazes de acolher esses navios gigantescos. Para operar eficientemente a carga e descarga de um navio desse porte, o porto precisa dispor de 15 guindastes. No Brasil, no entanto, os portos com maior capacidade recebem apenas navios com 7.000 conteineres.
Existem portos mais modernos e equipados, mas eles são destinados unicamente à movimentação de minérios e petróleo. O que é lamentável, levando-se em conta que essa é a forma de transporte mais usada atualmente. Assim como acontece no abandono das ferrovias e hidrovias, o Brasil está na contramão das tendências mundiais em transportes.
Este é um dos motivos pelos quais o Brasil tem dificuldade de competir com outros países no comércio internacional.
O Brasil precisa acordar, urgentemente, para a necessidade de investir em portos, hidrovias e ferrovias, para não permanecer na situação marginal em que ainda se encontra na economia mundial.
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