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Complexo industrial
Extremamente funcional e moderna, a linha de máquinas da nova fábrica fará a industrialização contínua da fruta, que entrará em uma ponta de uma esteira e sairá na outra, já pronta, sem intervenção humana. “Este maquinário foi desenvolvido com tecnologia de ponta pela empresa italiana Tropical Foods e produzido pela sua filial no Brasil, instalada em Minas Gerais”, destaca o gerente industrial da Piá, Marcelo André Wendling.
Durante a concepção do projeto da UPF, a Cooperativa Piá priorizou aspectos como a redução do consumo de águas; a eliminação de perda de produto; o padrão de produto; a segurança alimentar; a logística interna; a eliminação de esforço humano desnecessário; maior eficiência e, por consequência, maior rendimento da produção e aumento da capacidade produtiva, que era de 2,5 toneladas hora e aumentará para 10 toneladas.
Na fábrica anterior a linha de produção funcionava com o recebimento da fruta através do descarregamento manual. Após, ela passava pela lavagem, trituração, pré-cozimento, despolpagem, cozimento, envase, estoque e, no final, pela peneiração. “Por isso o procedimento era mais demorado”, salienta Kny.
A partir do início do funcionamento da nova UPF isso vai mudar. A linha de produção receberá a fruta através de uma esteira semi-automática e a enviará para a lavagem. Depois para a picagem; o pré-aquecimento; a extração a turbo, feita por um equipamento que tem o processo similar ao da despolpagem e aumenta o rendimento; a inativação enzimática, para extrair as enzimas e não permitir que o produto se deteriore, o que aumentará sua vida útil, e, por fim, a pasteurização e envase.
De acordo com Kny, com a nova fábrica funcionando na sua capacidade total de produção, o associado terá condições de fazer investimentos na sua propriedade, com a garantia de compra do seu produto. “Ele poderá colocar esse mesmo produto no mercado de maneira mais competitiva, tanto em termos de qualidade, quanto de preço, terá um aumento de renda e, por consequência, mais qualidade de vida para a sua família”, explica o presidente, que completa: “Considerando tudo isso, as mudanças também trarão retorno positivo para a Cooperativa, que tem como seu dono o próprio associado”.
Após a finalização da UPF, a Piá dá sequência ao seu projeto de crescimento com a ampliação e modernização da indústria de lacticínios. Estas mudanças vão expandir a capacidade nominal em 175% a mais do que é hoje.
Foto de Miron Neto
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