terça-feira, 30 de junho de 2009
Agregando valor à produção de cítricos: Chocolate de Laranja
segunda-feira, 29 de junho de 2009
35 - Globalização
34 - Intercâmbio
A globalização está aí. É preiso saber aprovietá-la. O post de Daniel Fink - nosso correspondente na Coréia do Sul - mostra projetos que ajudaram aquele país - que era miserável - a tornar-se um dos mais desenvolvidos do mundo. Veja, logo abaixo, como a Coréia fez para desenvolver suas pequenas comunidades do interior.
Como desenvolver a zona rural: o exemplo da Coreia do Sul
Pois bem, um dos efeitos ruins da forte industrialização coreana foi uma espécie de descaso com as áreas rurais. Até 1970, 80% do interior só possuía casas com telhado de palha. Eletricidade nem pensar. Para piorar, uma grande cheia em 1969 inundou boa parte do país, tornando ainda mais dramática à situação das pessoas no campo.
A destruição causada grande enchente motivou as pessoas a reconstruírem suas casas, rodovias e pontes por conta própria, de forma comunitária e sem a ajuda do governo.
O então Presidente Jung Hee Park inspirou-se nestas iniciativas para criar um programa que promovesse incentivos às comunidades com iniciativas próprias. O princípio era ajudar aqueles que sabiam como cooperar entre si. Daí foi criado o programa Saemaul Undong, ou Novo Movimento Comunitário.
Esta grande idéia começou pequena. O próprio governo coreano não possuía grandes recursos. Estamos falando de 35 mil comunidades coreanas recebendo 355 sacos de cimento cada uma. Em contrapartida, as comunidades comprometiam-se em realizar obras como ampliar estradas, melhorar telhados das residências, pontes, sistemas de água potável, e demais obras de uso comum. Todos os projetos eram decididos pelo conselho comunitário e executados com mão-de-obra local.
Caso uma determinada vila apresentasse resultados positivos, no ano seguinte recebiam mais 500 sacos de cimento e 1 tonelada de aço para prosseguir suas obras. Como resultado, aos poucos o interior transformou seu cenário antiquado em um novo visual urbanizado e desenvolvido. A população ganhou autoconfiança ajudando a si mesma.
Com mais infra-estrutura, o interior começou a render mais. Já em 1974, obtiveram-se recordes em produção rural. Começaram então mais investimentos em educação. Modernizar velhas técnicas de produção e focar em culturas lucrativas como cogumelos e tabaco. Construir estufas comunitárias para produzir no inverno, investir em aves, suínos, pescado... enfim, agregar mais valor.
Outro ponto importante foi a construção de fábricas no interior (chamadas de Saemaul factories) para absorver a mão-de-obra feminina com o intuito de aumentar a renda das famílias.
Em 5 anos, o Saemaul Undong fez a renda das áreas rurais ultrapassar a renda da zona urbana. Em 1978, 98% das comunidades tornaram-se independentes economicamente. Deu certo!
Ainda temos muito a contar sobre os detalhes deste programa que perdura até hoje no interior da Coreia do Sul. Nos próximos posts saberemos mais sobre os segredos do Saemaul.
Mande seus comentários!
Um grande abraço.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
32 - Um grande passo
O município de São Sebastião do Caí se prepara para lançar, no próximo dia 6 de julho, um grande programa de incentivo à agropecuária de integração. Ou seja: apoio à produção de frangos, suínos, bovinos, leite e ovos, na qual produtores do município se associem (integrem) com uma empresa integradora (Agrosul, Doux, Naturovos, Ouro do Sul etc). A administração municipal se baseia no fato de que, com a integração, os produtores rurais passam a utilizar tecnologia de ponta, têm alta produtividade e dão grande retorno de impostos para o município. Assim, em poucos anos, o dinheiro que a prefeitura der hoje em incentivo retornará em elevado retorno de impostos. E, com isto, toda a população do município sairá ganhando. A produção integrada de aves e suínos - sempre vale lembrar - foi o segredo do sucesso de municípios como Tupandi, São Vendelino, Harmonia, São José do Sul e Pareci Novo, que conseguiram realizar milagres no seu desenvolvimento econômico e social.
31 - Cordiais saudações
Um pouco sobre a Coreia do Sul
Três coisas fizeram a Coreia do Sul ficar conhecida no Brasil:
1) Olimpíada de Seul em 1988,
2) Copa do Mundo de 2002 e
3) Bomba atômica da Coreia do Norte.
Os dois primeiros são exemplos do grande desenvolvimento atingido pelo país. O terceiro fator é um exemplo da grande tensão historicamente sofrida pelo povo coreano.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
29 - Começando pelo começo
Até o momento, 28 postagens foram feitas neste blog. No seu conjunto, elas dão uma idéia do que é o projetado Cluster Agroindustrial de Alimentos Vale do Caí. Uma proposta que, se for implementada, poderá colocar esta região do Rio Grande do Sul num nível de desenvolvimento superior ao de qualquer outra no país. Para quem ainda não conhece o projeto, recomendamos acessar as "postagens antigas", às quais se pode chegar clicando sobre este mesmo título no rodapé desta página e das anteriores, até chegar ao Primeiro post. Assim, começando pelo começo, será mais fácil entender a proposta que está sendo aqui discutida.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
28 - Vale do Caí
quarta-feira, 10 de junho de 2009
27 - Caminho para o primeiro mundo
26 - Parceria
A prefeitura de São Sebastião do Caí está criando uma forte parceria com a Agrosul. Ela tem procurado dar todo apoio possível à empresa, pois tem interesse no seu rápido desenvolvimento. Afinal, quanto mais (e mais rápido) a Agrosul crescer, maior será o retorno de impostos que a prefeitura terá. E, além disto, a atual administração caiense está interessada em desenvolver um grande projeto de implantação de aviários.
25 - Agrosul
A Agrosul é um integradora dedicada ao beneficiamento e comercialização da carne de frango. Instalada originalmente em Vila Cristina (no município de Caxias do Sul), ela transferiu o seu abatedouro para o bairro caiense do Angico, no início deste ano. As novas instalações são moderníssimas e têm capacidade para processar 70 mil frangos por turno de trabalho. Cerca de 210 mil em três turnos. E a Agrosul já tem uma outra fábrica igual projetada para ser construída ao lado. Esta segunda fábrica - dependendo das condições de mercado e outros fatores - poderá estar pronta em cinco anos. Com isto, dentro de aproximadamente sete anos - se tudo correr bem - a Agrosul poderá estar abatendo aproximadamente 400 mil frangos por dia. Isto, é claro, se o mercado for receptivo para esta oferta de produtos.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
24 - Navegação
As restrições de Lendro Ely quanto à viabilidade da navegação comercial no rio Caí se baseiam no fato do rio ser muito estreito. Assim, mesmo com a construção de uma barragem, só barcos de pequeno porte poderiam navegar pelo rio. Talvez ele tenha razão. Este assunto precisa ser estudado por especialistas. Um porto no rio Caí pode ser viável - admite Ely - mas somente na altura de Montenegro ou mesmo abaixo disto. É claro que um porto situado abaixo de Montenegro também seria útil para o Cluster Agroindustrial do Vale do Caí.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
23 - Leandro Albeto
22 - Comentário
segunda-feira, 1 de junho de 2009
21 - Geração de energia
A construção de uma barragem no município de Pareci Novo, além de permitir a livre navegação até São Sebastião do Caí ou além, teria a vantagem de possibilitar a geração de energia elétrica.